NOTA DE IMPRENSA
Novo Espectáculo da companhia de dança contemporânea de angola
Para além das suas vertentes patrimoniais, a dança angolana integra hoje a dança contemporânea introduzida e divulgada no nosso país pela Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDC), criada em Dezembro de 1991. Esta companhia, uma das primeiras do género em África, foi a primeira com estatuto profissional em Angola, porque constituída por bailarinos angolanos com formação em instituições especializadas.
Responsável pela ruptura estética e formal da dança angolana e com dezenas de obras originais e espectáculos produzidos em Angola e no estrangeiro, a CDC é a grande referência do género contemporâneo angolano tendo como base um profundo trabalho de investigação quer a nível das danças patrimoniais angolanas, quer a nível das dinâmicas sociais do nosso país.
Assim, e após um interregno de 10 anos, a CDC regressa com a mesma determinação com que começou e venceu as adversidades passadas, para retomar o seu projecto de revitalização da dança em Angola, agora com uma nova dinâmica e novas formas de suporte e de prolongamento da sua actividade, nomeadamente uma Oficina de Artes e uma Área de Projectos de intervenção comunitária.
Na temporada de 2009, o público voltará a surpreender-se, desta vez com o espectáculo Peças para uma sombra iniciada e outros rituais mais ou menos, onde a oratura angolana, as máscaras e os rituais de iniciação são matéria para a actualização da tradição enquanto suporte inevitavelmente contemporâneo em todas as transições.
As emoções e os conflitos – onde corpos simples e corpos complexos, metamorfoses e mutações decorrem de provações que é preciso vencer para sermos aceites como novos, puros, mas diferentes – voltam a ser tema da Companhia de Dança Contemporânea de Angola. Apresentando um outro prisma do trabalho de campo, a CDC propõe um investimento diferente para o produto da investigação e uma leitura do texto científico em formato não convencional.
O novo espectáculo da CDC dá a descobrir outras “máscaras” físicas, sociais e outros rituais: os mais ou menos, ou aqueles que se alicerçam num contexto actual e urbano; os ‘mais ou menos’ são ainda aqueles que nos iniciam no plano das emoções e dos sentimentos onde, em cada dia se visitam novos desconhecidos e se inauguram novas sombras.
O espectáculo, com coreografia e direcção artística de Ana Clara Guerra Marques, música de Victor Gama, percussão ao vivo de Abraão Kumba, figurinos de Nuno Guimarães e imagem e edição multimédia de João Paulo Costa, terá lugar no mês de Setembro, no Teatro Nacional (Chá de Caxinde), em Luanda, nos dias 18, 19, 24, 25 e 26 às 20.00 horas e nos dias 20 e 27 às 17.00 horas.
Gabinete de Divulgação e Imprensa da CDC aos, 06 de Julho de 2009
Agradecemos que a publicação do material enviado contenha as seguintes referências:
Fotografia: José Pinto Tonspi
Fonte: Gabinete de Divulgação e Imprensa da CDC.
Agradecemos a divulgação.
Com os nossos melhores cumprimentos
GDI da CDC
______________________________
Companhia de Dança Contemporânea de Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário