segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lá me apetece falar outra vez

Governo de Angola desalojou à força, na última semana, 15.000 pessoas residentes na extrema periferia de Luanda, segundo a SOS Habitat.

Tenho lido num 'aqui e ali' uma contestação acesa à destruição de 'casas' na cidade de Luanda, mais concretamente no Iraque e em Bagdade.

Estou certo que os fazedores de política doméstica logo se aproveitaram para se pôr à frente das buldozzeres e verem se são capas de jornais. Ou então nem se deram a esse trabalho e lá mandaram uns comunicados aos jornais a ver se faz o mesmo efeito.
Na verdade, Luanda necessita que se deitem abaixo milhares de casas, precisa que se comece a pensar a sério no seu ordenamento. É até um caso sério de saúde pública.

Não é fazendo de 'coitadinhos' os que sem uma decente casa ficaram que se resolve o problema. Há que assumir que para haver mudança é necessário que se mude mesmo, nem que para isso as pessoas, a grande maioria desenraizadas socialmente porque vivendo de esquemas de sobrevivência numa cidade superhabitada, tirando a comodidade da habituação tantos lhes faz viverem ali como aqui.
Tudo isto porque hoje fiquei contente com esta notícia que acabei de ler e que trago aqui.


Angola: one million homes for the underprivileged

Angola plans to build one million homes over the next five years, focussing on housing the more impoverished of its citizens. This comes after the southern African country has overtaken Nigeria as the continent's biggest oil producer.

Oil_pump
The Angolan government will be using oil revenue to house over a million destitute people

The project will be funded by the Government of Angola, with support from US.

US ambassador to Angola Dan Mozena was quoted as saying that the US will loan the southern African country $400 million for the construction of the one million homes for the poor.

Angola is becoming increasingly more attractive to foreign oil companies, due in large part to its political stability.

The country has decided to slowly increase its output and that it has potential for greater production over the next few years.

The Angolan government has set aside $50 billion for the one million new homes, which will be built over the next four years.

It is hoped that the building the homes will bring down real-estate prices in Luanda - one of the world's most expensive cities - and lift millions of people living in crowded settlements around Luanda out of poverty.

Africa News & ATGN



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