sábado, 24 de abril de 2021

Palavra à dança


Palavra à dança com  Ana Clara Guerra Marques à Sombra da Mulemba 

É  certamente uma das maiores autoridades angolanas quando o assunto é dança.
Domingo, 25, no programa  Conversa à Sombra da Mulemba da Rádio Mais (99.1 www.radiomais.co.ao) vamos celebrar antecipadamente o Dia Mundial da Dança, das 14 às 16 horas, com a Ana Clara Guerra Marques. 
A Ana é mestre em Performance Artística – Dança,  licenciada em Dança na área da Educação. É,  igualmente,  bailarina, coreógrafa e investigadora. 
Pioneira da dança contemporânea em Angola,  trabalhou  37 anos no Ministério da Cultura, tendo sido directora da Escola Nacional de Dança e consultora de  vice-ministros  e da  ministra da Cultura.
Fundadora da Companhia de Dança Contemporânea de Angola(CDC), propôs novas estéticas e novos conceitos de espectáculo para a dança angolana.


Pensar e Falar Angola

segunda-feira, 12 de abril de 2021

OS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DE ANGOLA


NOTA DE IMPRENSA


ASSUNTO: Publicação da obra intitulada “OS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DE ANGOLA, NO ÂMBITO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE REUNIÃO E MANIFESTAÇÃO”

Cordiais saudações!

EDITORA SINDJECUMBI e a ACADEMIA CULTURAL LUZ À LITERATURA têm a honra e o prazer de convidar-vos a participar da cerimónia oficial de lançamento, venda e sessão de autógrafos do livro intitulado OS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DE ANGOLA - no âmbito dos direitos fundamentais de reunião e manifestação, da autoria de Martinho Kambundu, a ocorrer no dia 16 de Abril, do ano em curso, no auditório da União dos Escritores Angolanos, a partir das 15h00, ao preço de KZ 6000 (seis mil Kwanzas).

Numa época em que nos deparamos com diversas opiniões no que concerne aos Serviços de Inteligência em Angola, bem como a aplicação dos direitos de manifestação e de Reunião na sociedade angolana, o autor pretende, dentre vários outros objectivos, ajudar o Estado Angolano e a Juventude a encontrarem um meio-termo de entendimento e coesão, na medida em que ambos são a força motriz para o desenvolvimento deste magnífico país que, apesar das várias peripécias por que passamos, ainda o carregamos com amor e carinho.

* * *

SOBRE O AUTOR

JOAQUIM CARLOS DA SILVA ou MARTINHO KAMBUNDU, como faz constar o seu pseudónimo literário, nasceu na Província do Cuanza-Sul, Município da Quilenda, na Localidade de Ndala Ngombe, no dia 14 de Setembro de 1967.

É Licenciado em História, pela Universidade Agostinho Neto e Mestre em Direito e Segurança, pela Universidade Nova de Lisboa.

Em 1977, teve o privilégio e a elevada honra de, enquanto membro da OPA, pertencendo ao grupo Comandante Cuenha, amarrar o lenço ao Camarada Doutor António Agostinho Neto, na sua primeira visita ao município do Porto-Aboim, província do Cuanza-Sul.

Da sua vasta carreira e experiência laboral, destaca-se o cargo de chefe do SOM – Secção Operativa Municipal, no Wako Kungo, onde permaneceu até 2011, altura em que foi nomeado ao cargo de Chefe Municipal do Serviço Operativo Territorial da Conda, onde trabalhou até aos dias de hoje, completando com muita honra e sentimento de dever cumprido, os seus 35 anos de trabalho, ao serviço da nação angolana.

Para entrevistas com o autor: 937 684 482; 930 270 427; 924 514 944.

Editora Sindjekumbi, em Luanda, 9 de Abril de 2021.



O Director

Alfredo Joaquim Neves




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CHICHORRO E SEUS INIMIGOS - ALBERTO OLIVEIRA PINTO - LEMBRA-TE, ANGOLA E...


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sexta-feira, 9 de abril de 2021

GRÁCIA FERREIRA


Pensar e Falar Angola

Antologia de Poesia Angolana



Antologia de Poesia Angolana faz História

Um hino de amor à poesia

 De vez em quando, damo-nos conta de que se está a fazer História. Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: a Flor faz História. Com excepcional organização de Irene Guerra Marques e Carlos Ferreira, esta é a mais abrangente, plural e livre antologia angolana já publicada: vai da literatura oral nas línguas nacionais aos contemporâneos, passando pelos precussores da literatura angolana. 
Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: a Flor é uma edição Guerra e Paz com o apoio da empresa dstgroup, mecenas exclusivo deste projecto monumental que levará, aos leitores de língua portuguesa em todo o mundo, o admirável património literário angolano. A obra chega à rede livreira nacional portuguesa no próximo dia 13 de Abril. Em Angola a edição está a cargo da editora Mayemba que a apresentará em data a anunciar
Esta é uma edição cuidada ao pormenor e cuja apresentação gráfica é sóbria e elegante. À beleza da capa, centrada numa ilustração do mestre José Rodrigues, junta-se a pintura à mão das três faces do miolo, que faz deste um livro de coleccionador.


Pensar e Falar Angola

quinta-feira, 8 de abril de 2021

AS MUATAAS | A Liderança do Matriarcado | Por Isilda Alves Coelho

 


AS MUATAAS | por - Isilda Alves Coelho
A LIDERANÇA DO MATRIARCADO

A Exposição AS MUATAS homenageia mulheres líderes presentes no desenvolvimento de Angola. Aquelas que pela sua acção profissional, cívica e patriótica, ajudaram a erguer o nosso país.
Líderes políticas, culturais e religiosas, angolanas ou estrangeiras, mas sempre mulheres chefes como sugere em quimbundo o nome da exposição.

A atribuição do estatuto de chefe a uma mulher é em África um costume que se perde no baú dos tempos. A chegada dos europeus no século XIV, munidos do cristianismo enquanto religião e política social, afastou as mulheres africanas das posições de liderança, contudo, existiam na cultura africana, tradições, costumes que serviram para estancar essa mudança que poderia ter sido letal para o continente.

Em Angola, a herança uterina que assegura e valoriza a descendência matrilinear concede valor a mulher. O facto de a agricultura ser uma actividade por excelência assegurada pelas
mulheres, e o facto de a maioria das sociedades africanas serem agrárias, manteve a mulher enquanto agente estratégica de desenvolvimento.

Na História de Angola, mulheres líderes, guerreiras e estadistas, comprovam a existência do matriarcado em todos os grupos etnolinguísticos angolanos. Njinga Mbandi, Lweji N´Konde, Kimpa Vita, Nnhakatolo, as bessanganas de Luanda, são exemplos que sobressaem de entre muitas rainhas, sobetas e regedoras.

Sobressaem nas lideranças femininas algumas características; são sociáveis e expressivas, estabelecendo laços estreitos e reforçando a capacidade de compromisso em torno de objectivos comuns e são dinâmicas, elevando a capacidade de operar em direcções diferentes. Inclusivas, estimulando a participação e a partilha.

As lideranças femininas privilegiam a prevalência emocional valorizando o lado humano, assim constroem criando altos níveis de empatia em torno dos desafios.

Celebramos neste ano de 2021 a máxima “Mulheres ao poder” por ser uma urgência para o desenvolvimento de Angola, de África e do Mundo, num todo, da humanidade.

 Pensar e Falar Angola

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Arlindo Barbeitos


Arlindo Barbeitos: morreu uma figura ímpar da intelectualidade angolana
Arlindo do Carmo Pires Barbeitos nasceu a 24 de Dezembro de 1940 em Catete, Icolo e Bengo, província do Bengo. Passou a sua infância entre Catete e o Dondo, fez os seus estudos primários e secundários em Luanda. Aos 17 anos foi para Portugal, de onde saiu com 21 anos por motivos políticos, indo para França, Alemanha, onde fez estudos de Sociologia, Antropologia, além de Filosofia, Economia e Estatística na Universidade de Frankfurt. Nesse período também viajou por toda a Europa.










“E então, esse regresso – se é que é regresso – às culturas africanas, o desejo de as conhecer bem, de articular de uma maneira elaborada aquilo, que eram coisas que eu tinha visto na minha infância – coisas em que algumas pessoas da minha família mesmo haviam participado, e, parcialmente, até eu... -, isso me levou a uma outra coisa: foi, em certo momento, aceitar que uma pessoa é como é e não, por vergonha ou outra razão, o que poderia ou deveria ser.”. In: Michel Laban. Angola. Encontro com Escritores. Porto, Fundação Eng. António de Almeida, 1991, II vol. p. 529.
Em 1971 aderiu ao MPLA, regressando a Angola integrado nas suas fileiras, dando aulas na Frente Leste. Em 1972 vítima de doença vai tratar-se na Europa, onde volta a estudar, iniciando uma tese de doutoramento em Etnologia sobre “As realezas sagradas”. Em 1975 na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, regressou a Angola. Foi professor no ISCED (Lubango), Adido-Cultural na República da Argélia.
Poeta, é considerado como integrante da geração dos anos 70. É membro fundador da UEA, com colaboração dispersa em vários jornais e revistas angolanas, portuguesas e outras.
Suas principais obras publicadas são: Angola, Angolê, Angolema (1976), Nzoji (1979), O Rio. Estórias de Regresso (1985), Fiapos de Sonho (1992).
A esposa, Maria Alexandre Dáskalos, faleceu há duas semanas.
Fonte: dados retirados do portal da UEA





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