Hoje é dia de eu entrar de férias. Por um lado forçadas e por outro mais que merecidas. Forçadas na medida em que fracturei um osso do antebraço direito, meu membro superior predominante, osso chamado de Rádio, assim como num castigo para não ouvir as notícias ruins que chegam de todos os cantos incluindo os cantos duma circunferência, os desequilíbrios de ideias e opiniões emitidas nas mais variadas formas, saber que o Sr. Presidente desconvocou a Conferencia de Imprensa conjunta com a Sra. Clinton por uma qualquer retaliação, saber que os portugueses, italianos e brasileiros são convidados a investir no El Dorado Angolano e que o angolano classe média/alta tem o desejo de ter o dinheiro bem longe, ouvir alguns analistas, convencidos que têm credibilidade, dizerem que o risco do investimento em Angola é idêntico ao risco de jogar num qualquer casino de Macau ou Las Vegas.
Assim, com o Rádio partido também não ouço nas entrevistas das empresas estrangeiras e das ONG’s que angolano recebe metade do salário que receberia se fosse um expatriado.
Merecidas porque dois anos ininterruptamente a falar e pensar Angola dá a volta à cabeça, uma vez que não se quer cair na propaganda, na ofensa e nem falar por falar, procurando ser-se útil na formação e informação.
Irei de férias sabendo que os outros co-autores continuarão a dar tudo por pensar e falar Angola.
Até lá ‘arranjarei’ o Rádio para ouvir o que houver para ouvir.
Assim, com o Rádio partido também não ouço nas entrevistas das empresas estrangeiras e das ONG’s que angolano recebe metade do salário que receberia se fosse um expatriado.
Merecidas porque dois anos ininterruptamente a falar e pensar Angola dá a volta à cabeça, uma vez que não se quer cair na propaganda, na ofensa e nem falar por falar, procurando ser-se útil na formação e informação.
Irei de férias sabendo que os outros co-autores continuarão a dar tudo por pensar e falar Angola.
Até lá ‘arranjarei’ o Rádio para ouvir o que houver para ouvir.
Pensar e Falar Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário