As equipas alinharam:
Angola: Lamá; Airosa (Locó, 69m), Kali, Rui Marques e Yamba Asha; Zé Kalanga (Mendonça, 83m), Macanga, Gilberto e Maurito (Mateus, 59m); Flávio e Manucho.
Dada a grande afluência de público que impossibilitou a entrada a muitos interessados em ver o filme "Kuduro, Fogo no Museke" de Jorge António, no dia da sua estreia, o Centro Cultural Português irá fazer uma reposição do mesmo, na próxima 4ª Feira, dia 30 de Janeiro, às 18.30, no seu auditório.
A entrada é livre (não é necessário convite!).
Façam-se presentes!
Futebol Internacional | ||
CAN: Angola vence e «espreita» quartos-de-final | ||
Angola saiu para o intervalo a perder com o Senegal, por 0-1, mas a subida de rendimento na segunda parte foi coroada com três golos, que fixaram o resultado em 3-1. Os «palancas negras» mantêm-se, assim, na corrida pelo apuramento para os quartos-de-final da Taça das Nações Africanas (CAN). | ||
A etapa complementar trouxe uma Angola transfigurada, mais agressiva e decidida na abordagem ao jogo, justificando a «cambalhota» no marcador, operada com golos de Manucho (50 e 67) e Flávio (78). Os «palancas negras» saltam para o primeiro lugar do Grupo D, com quatro pontos - mais três que Senegal, Tunísia e Árica do Sul, sendo que as duas últimas selecções se defrontam esta noite - e colocam-se em boa posição para garantir a qualificação para os quartos-de-final, que será decidida na próxima quarta-feira, diante dos tunísinos. Senegal: Sylva; Beye, Diawara, Diagne Faye, Ndaw (Sougou, 85m); Kamara (Camara, 72m), Diop, Sall, Mendy (Guèye, 62m); Diouf e Niang Angola: Lamá; Airosa, Rui Marques, Kali e Yamba Asha; Zé Kalanga, Macanga, Gilberto (Mateus, 83m) e Maurito (Dedé, 73m); Manucho (Locó, 88m) e Flávio. | ||
27-01-2008 19:01 |
No entanto o Afrikya vem de longe, com a dupla Luzía Fanconny e António dos Santos, o continente africano é prescrutado sonoramente através das suas musicalidades, dos seus pensadores, sempre a passo com a premência da actualidade que um continente desta dimensão não deixa de urgir.
Carregue aqui para visitar o novo blogue e ouvir a emissão em excelente "streaming" mpeg, ou para fazer o "download" em mp3 de excelente qualidade.
PAULO BANDEIRA FARIA EM LISBOA
PARA PARTIPAR NO COLÓQUIO
"PARA ALÉM DA MÁGOA:
NOVOS DIÁLOGOS PÓS-COLONIAIS",
Paulo Bandeira Faria , o autor do romance As Sete Estradinhas de Catete, que a QuidNovi editou em 2007, estará na próxima terça-feira, dia 22, em Lisboa, na Casa Fernando Pessoa, para participar no colóquio "Para além da Mágoa: Novos Diálogos Pós-Coloniais que ali decorrerá.
Este Colóquio, organizado por Margarida Paredes, do Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Sheila Khan da Universidade de Manchester e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e Casa Fernando Pessoa / Francisco José Viegas, tem por objectivo reunir "uma nova geração de escritores [que] tem emergido na narrativa contemporânea com um discurso que procura descolonizar as mágoas, as angústias, e dores que a geração anterior trouxe de África e de Timor" para reflectir sobre "estas novas trajectórias de vidas e identidades".
É neste espírito que, entre a lista de oradores convidados se contam, para além de Paulo Bandeira Faria, escritores como Ana Paula Tavares (que terá uma participação especial), Francisco Camacho, José Eduardo Agualusa, Joaquim Arena, Miguel Gullander e Luís Cardoso.
As Sete Estradinhas de Catete é um romance de iniciação cuja acção decorre em Angola entre 1970 e 1975 e que descreve as dores e as maravilhas do crescimento de uma criança, filha de um oficial do exército português, na sociedade angolana colonial e pós-colonial. Com uma perspectiva absolutamente original na literatura portuguesa, foi considerado pela crítica "uma experiência emocional fortíssima" e louvado pelo testemunho histórico que constitui.
Texto Explicativo do Encontro:
Uma nova geração de escritores tem emergido na narrativa contemporânea com um discurso que procura descolonizar as mágoas, as angústias, e dores que a geração anterior trouxe de África e de Timor. Será necessário, na nossa opinião, pensar e reflectir nestas novas trajectórias de vida e identidades, com um olhar completo. Este acto de olhar, é o projecto de escritores que procuram fazer uma leitura diferente da caminhada histórica, cultural e subjectiva do nosso passado colonial, de um modo criativo, lúcido, e equilibrado. É a língua das águas subterrâneas que enriquecem este mal-estar pós-colonial, por vezes, pejado de sentimentos de perda e de exílio. Acolher e escutar estes novos olhares, estas novas visões em interacção com África e Timor, permite-nos dirigir e mesurar o diálogo que propomos, neste encontro, para além da mágoa.
Objectivos do Encontro:
- O que é a literatura pós-colonial de língua portuguesa?
- Como é pensada e sentida a história colonial portuguesa, pelos novos escritores?
- Uma literatura de luto, ou uma produção de novos sentidos e novos diálogos numa era pós-descolonização?
- Será possível falar-se sem receios de uma literatura e de pós-colonialismo luso-afro-brasileiro?
Público Alvo:
Investigadores
Estudantes
Críticos Literários
Jornalistas
Centros de Estudos Africanos
Centros de Estudos Literários
Centros de Investigação
Público em Geral
Lista de Convidados:
- Ana Paula Tavares (participação especial da poetisa)
- Francisco Camacho
- Eduardo Agualusa
- Joaquim Arena
- Paulo Bandeira Faria
- Margarida Paredes
- Miguel Gullander
- Luís Cardoso
Programa: (22 de Janeiro, 2008)
Manhã:
9:30 – 10:00 – Apresentação do Encontro por Francisco José Viegas e Sheila Khan
10:00 – 12:45 – Das Narrativas do Não-Sofrimento, dos Novos Sentidos sobre a Literatura Pós-Colonial de Língua Portuguesa
Mesa orientada por: Livia Apa (professora universitária, Universidade de Nápoles "L'Orientale" e na Universidade de Roma "La Sapienza")
10:00 -10:30 – Francisco Camacho
10:30 – 11:00 – Paulo Bandeira Faria
11: 00- 11: 15 – Coffee Break
11: 15 – 11:45 – Joaquim Arena
11:45 – 12:15 – Luís Cardoso
12:15 – 12:45 – Discussão de Ideias e Propostas
Almoço: 12:45 – 14:00
Tarde:
14:00 – 17:15 – Dos diálogos, e de uma Literatura Luso-Afro-Brasileira Pós-Colonial
Mesa orientada por: Inocência Mata (professora universitária, estudiosa de literaturas africanas)
14:00-14:30 – Eduardo Agualusa
14:30 – 15:00 – Margarida Paredes
15:00 – 15:15 – Coffee Break
15:15 – 15:45 – Miguel Gullander
15:45 – 16:15 – Ana Paula Tavares (participação especial da poetisa)
16:30-17:15 – Reflexão Final por Francisco José Viegas (keynote-speaker)
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