terça-feira, 30 de junho de 2009

«O Pai do Nacionalismo Angolano»

A obra “O Pai do Nacionalismo Angolano” que retrata a vida e obra de Holden Roberto foi posto a venda, em Luanda numa iniciativa da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

O livro está a ser comercializado no valor de cinco mil Kwanzas, sendo este o primeiro volume que abarca o período compreendido entre 1923/1974.

Segundo o autor da obra, João Paulo Nganga, “ Holden Roberto constituiu um grito de liberdade das colónias portuguesas de África, uma vez que o líder integrou o novo conceito dos países lusófonos na guerra de libertação contra a opressão colonial”.

Na ocasião, o presidente da FNLA, Ngola Kabangu, disse esperar com o lançamento destas memórias que o povo angolano venha a adquirir mais conhecimentos sobre a História do seu país, como era desejo expresso do seu autor.

Os dois volumes embora heterogéneos têm o condão de ter uma simbiose contrariante, porque se quisermos encurta-la, alongamo-la e ao tentarmos faze-lo de maneira extensa, damo-nos conta de que, realmente, o que dissemos não passa de um resumo", afirmou o politico ao apresentar a obra.

Em declarações à Angop, Ngola Kabangu afirmou que “a partir de agora, estarão disponíveis as informações vitais sobre o que realmente aconteceu no país, desde as revoltas das populações contra a opressão colonial, até à independência nacional”.

O escritor Mendes de Carvalho valorizou a obra, afirmando que “o titulo deste livro o Pai do Nacionalismo Angolano, Álvaro Holden Roberto, é certo, pois como também a Rainha Nzinga Mbandi, o rei Mandume do Bailundo, o rei Ngola Kiluange e muito mais são realmente nacionalistas”.

Enalteceu a coragem de João Paulo Nganga por ter publicado esta obra que retratam as memorias do líder histórico da FNLA.

Álvaro Holden Roberto nasceu em Mbanza Congo, província do Zaire, no dia 12 de Janeiro de 1923 e faleceu a 2 de Agosto de 2007 em Luanda, vítima de doença.

O acto que decorreu no Museu das Histórias Naturais, em Luanda, contou com a presença de antigos combatentes da FNLA, deputados de diversos partidos políticos, historiadores, escritores, professores, membros da sociedade civil, estrangeiros, estudantes, entre outros cidadãos interessados.




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