Assinala-se hoje, quinta-feira, 25 de Abril, o Dia Mundial de Luta Contra Malária, instituído em 2007 durante uma sessão da assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A efeméride tem como objectivo relembrar a existência da malária e incentivar o esforço global para a luta contra esta doença. Este dia torna-se numa boa oportunidade para os países afectados trocarem experiências e apoio mútuo.
De acordo com o relatório anual divulgado em Dezembro de 2012 pela Organização Mundial da Saúde mostra que a luta contra a doença sofreu uma desaceleração. Entre 2004 e 2009, o órgão da ONU tinha percebido melhorias consideráveis, mas o novo levantamento volta a expressar preocupação com o tema.
Segundo a organização, o financiamento mundial para a prevenção e a luta contra a malária se estabilizou em entre 2010 e 2012 e a distribuição de medicamentos desacelerou.
Em 2011, os fundos totais disponíveis chegam a 2,3 bilhões de dólares, metade do que seria necessário.
Em 2010, segundo estimativas registadas, houve 219 milhões de casos de malária, nos quais morreram 660 mil pessoas.
Apenas 14 países reuniram 80% destas mortes. Os mais afectados são a República Democrática do Congo e a Nigéria, com 40% das vítimas mortais.
O número de mosquiteiros impregnados de insecticida distribuídos nos países endémicos da África Subsaariana passou 145 milhões em 2010 a 66 milhões em 2012.
Segundo o informe, 50 países estão num bom caminho para reduzir em 75% até 2015 a taxa de incidência da malária, apesar de apenas representarem 3% (7 milhões) dos casos estimados em 2000.
A malária ou paludismo é causada por um parasita transmitido de um humano para outro pelo mosquito Anopheles infectados.
Mosquitos ajudam na cura da malária
Os mosquitos que transmitem a malária ajudam a combater a doença por meio de engenharia genética e da alteração do sistema imunológico, apontam estudos divulgados pela revista "Science".
Na malária, cientistas franceses e alemães descobriram uma possível arma para combater a doença no genoma do Anopheles gambiae, o mosquito vetor do parasita que causa a forma mais grave da doença na África.
Mosquito Anopheles, transmissor da malária, pode ser modificado geneticamente, a fim de combater a doença. Se este estudo avançar, uma das doenças mais perigosas do mundo, pode ser combatida.
aqui
Pensar e Falar Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário