O antigo internacional português, que também representou como jogador o Portimonense e a Académica, caiu no fosso do elevador do Hotel M'ombaka, no sexto piso, alegadamente por ter confiado na informação do mostrador do ascensor, que indicava que se encontaria ali. Segundo testemunhas oculares, foi tentada no local a reanimação do antigo treinador de futebol, que estava em conversações com a equipa local Primeiro de Maio. Carlos Alhinho nasceu em São Vicente, Cabo Verde, a 10 de Janeiro de 1949, tendo-se estreado como internacional A de Portugal em 1973 (28 de Março), frente à Irlanda do Norte, pela mão de José Augusto. Foi internacional português 15 vezes. Como treinador, assumiu o comando de Angola e de Cabo Verde, além de vários clubes.
sábado, 31 de maio de 2008
Desporto de Luto
O antigo internacional português, que também representou como jogador o Portimonense e a Académica, caiu no fosso do elevador do Hotel M'ombaka, no sexto piso, alegadamente por ter confiado na informação do mostrador do ascensor, que indicava que se encontaria ali. Segundo testemunhas oculares, foi tentada no local a reanimação do antigo treinador de futebol, que estava em conversações com a equipa local Primeiro de Maio. Carlos Alhinho nasceu em São Vicente, Cabo Verde, a 10 de Janeiro de 1949, tendo-se estreado como internacional A de Portugal em 1973 (28 de Março), frente à Irlanda do Norte, pela mão de José Augusto. Foi internacional português 15 vezes. Como treinador, assumiu o comando de Angola e de Cabo Verde, além de vários clubes.
BENGUELENSES
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Hoje apetece-me falar de poesia
Quando uma nova tendência surge é habitual ela passar por fases, sendo que a primeira e a última fases sejam apelidadas de transição. Todas fases tendem a receber nomes identificadores.
É paradoxal pensar que todos os autores queiram fazer o mesmo. Se assim fosse só fariam o melhor e o pior. Na verdade tentam fazer coisas diferentes, diversas.
No Renascimento o Homem era o fundamento cultural, predominava o culto de autores gregos e romanos.
No Maneirismo buscava-se fundamento na debilidade do ideal da dignidade humana, perde-se o sentido da harmonia entre o homem e a natureza e carece de razão uma visão serena da existência humana.
No Barroco o fundamento assenta no triunfo espiritual e religioso, exprimindo-se na grandiosidade, riqueza luxuriante e na proliferação prodigiosa das formas sensíveis, fascínio singular pelo jogo e pelo espectáculo da metamorfose e pelo mistério das máscaras e dos disfarces.
No Simbolismo o fundamento é a rejeição positivista, aprofundando certos aspectos da tradição romântica, princípio da analogia natural/sobrenatural só conseguida através do símbolo.
Na literatura angolana, nas décadas de quarenta/cinquenta, suportados com o movimento “Vamos Descobrir Angola”, com influências da negritude, poetas como Viriato da Cruz, António Jacinto e Agostinho Neto, só para citar estes, produzem uma literatura (poesia) que reflectia os anseios de liberdade, valorizando o homem oprimido e pondo-lhe em contacto com a cultura autóctone ameaçada, ao mesmo tempo que se produz também a literatura colonial, em que se cantavam (poesia) as belezas exóticas de Angola. Na década de 60, com início das guerras de libertação e de independência produz-se a literatura de guerrilha, e aqui encontramos Costa Andrade, Jorge Macedo, Arnaldo Santos, para não nos alongarmos. Na de 70 poetas como Ruy Duarte de Carvalho, Arlindo Barbeitos, David Mestre começam a emprestar ao discurso poético outras vestimentas, antípodas das décadas anteriores. Confrontado com os ventos de mudança, isto é, o alcance da independência, onde Angola abraça a orientação política do comunismo, a produção literária da Brigada Jovem de Literatura, surgida em Angola na década de oitenta, fixa-se nos ideais de produzir uma literatura engajada, que é a de construir o homem angolano (o homem ideal em moldes utópicos) e ajustá-lo a nova realidade, num discurso poético previsível. Na década de 90, José Luís Mendonça, João Maimona e Ana Paula Tavares, só para citar estes, produzem um discurso poético com contaminações estéticas experimentadas pelos poetas citados na geração de 70 e que se estendem até aos nossos dias.
Paradoxalmente, hoje assistimos a desejos de se chegar ao momento em que “a poesia” só existe para que se fale dela e da sua proveniência – fulano tal, investido poeta e condecorado
Não é a cultura que precisa da poesia, para se enriquecer, é a poesia que precisa de uma cultura que a permita, isto é, que aceite que haja em cada homem a potencialidade de se relacionar com os outros pela afirmação da sua dissemelhança, a sua maneira única de participar no mundo.
Pensar e Falar Angola
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Ondjaki
Em frente à casa da AvóAgnette fazíamos desenhos no chão para depois fugirmos dos camiões de água que vinham ao fim da tarde para acalmar a poeira.
Título: Avódezanove e o Segredo do Soviético
Autor: Ondjaki
Editor: Caminho
quarta-feira, 28 de maio de 2008
parlamento europeu
Bruxelas, 28 Mai (Lusa)
Em declarações à Agência Lusa à saída da reunião, Alcides Sakala, da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), e Benjamim da Silva, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), manifestaram satisfação com este reforço das relações entre os parlamentos angolano e europeu e salientaram a utilidade que a experiência e maturidade democrática europeia pode ter para o processo eleitoral em Angola.
"Esta reunião superou as expectativas. Encontrámos aqui um ambiente de grande abertura", disse Alcides Sakala, sublinhando a importância de o "Parlamento Europeu emprestar a sua experiência ao processo eleitoral" angolano e a "necessidade de uma observação europeia" às eleições legislativas previstas para o início de Setembro.
Também Benjamim da Silva salientou que a UE deve ter "um papel muito importante, moralizador, porque a vida política deve ser moralizada", apontando que Angola, numa fase ainda "incipiente da vida democrática, deve aprender com aqueles que estão muito mais avançados".
Apesar de expressarem confiança em que o processo eleitoral decorra bem, com o apoio da União Europeia, os deputados deram conta a Poettering de algumas preocupações.
"Aproveitámos para manifestar a nossa apreensão, designadamente em relação às alterações dos prazos que a Assembleia Nacional de Angola aprovou" à lei eleitoral e que "representam um recuo para o processo democrático angolano", disse Alcides Sakala.
"Emitimos as nossas apreensões, as leis eleitorais foram substancialmente alteradas", declarou por seu turno Benjamim da Silva, que ainda assim disse esperar que tal seja "apenas uma peripécia, e que tudo se possa arranjar para que as eleições possam decorrer da melhor forma".
Presente no encontro esteve também o eurodeputado José Ribeiro e Castro, do CDS-PP, que manifestou o desejo de que o processo eleitoral corra bem e represente "uma nova fase da vida política angolana".
"Há problemas, mas estamos a acompanhar com todo o interesse, atenção e com uma expectativa positiva", disse.
Apontando que entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) há "um caso verdadeiramente exemplar", o de Cabo Verde, Ribeiro e Castro disse que "não há nenhuma razão para que Angola não tenha o mesmo nível de maturidade institucional e democrática".
ACC.
Lusa/fim
MEDICINA TRADICIONAL ANGOLANA
A medicina tradicional angolana (MTA) tem aproximadamente cerca de 4000 anos de existência e tem origem na cultura dos Sam (hotentes) e bantu maioritariamente. Remonta às comunidades tribais da sociedade primitiva angolana. A sua teoria básica surgiu da observação empírica das relações do homem com o meio ambiente. O homem primitivo, observando os fenômenos que ocorrem na natureza conseguiu criar uma estrutura conceitual filosófica, que permeia até aos dias actuais a cultura angolana. Todo esse conteúdo filosófico foi transposto para o corpo humano, dando origem aos conceitos filosóficos da teoria básica da medicina tradicional angolana (MTA).
Antes da chegada dos europeus, ao território que, passou formalmente a chamar-se Angola, depois da Conferência de Berlim de 1884-85, que ocorreu (8 séculos depois da chegada dos bantu e quatro séculos depois da chegada de Diogo Cão), já habitavam ali vários povos: hotentotes, bantu entre outros. Esses povos, como todos os outros povos do mundo, também tinham problemas de saúde, desde pestes, epidemias, doenças incuráveis, doenças espirituais e emocionais, bem como tantas outras, que surgiam nas comunidades, pelo contacto com os estrangeiros que ali aportavam para melhorar as suas economias, com as riquezas de Angola.
Sem contar com apoio da ciência, da medicina ocidental e suas estruturas, fundos internacionais, formação universitária e sem pretensão ao exercício da medicina, os Imbanda (curandeiros), eram capazes de diagnosticar, prevenir, tratar e curar as doenças próprias da época, hereditárias ou não. Era obrigatória após o parto, a conservação do cordão umbilical na almofada do bebê, para mais tarde ser usado em tratamentos, caso surgisse alguma doença inesperada.
Obs: a palavra Imbamda, singular quimbanda, otyimbanda, significa curandeiros.
Para os desinformados, os Imbanda, não são feiticeiros. A diferença entre feiticeiros e Imbanda: os primeiros lidam com forças do mal que eles mesmo manipulam contra suas vítimas e são uma constante ameaça à população. Os segundos, são chamados de Nzambi (Deus) para salvar as vítimas dos feiticeiros e cuidar da saúde pública, através de métodos naturais e sobrenaturais, orientados pelos ancestrais divinizados. Durante 300 anos a maioria foi levada para a escravatura em vários países do mundo, e ali, dedicadamente, asseguraram a saúde aos escravos nas sanzalas, no Brasil e pelo mundo fora, onde os angolanos serviram como escravos.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Viajar de avião
R_MORTIMERVÁ CLICANDO NO CONTINUAR sem medo... http://mundoestranho.abril.com.br/animado/turbulencia/turbulencia.html
Pensar e Falar Angola
Comboio voltou a apitar
Pensar e Falar Angola
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Casa70
De acordo com fonte da agência de espectáculos, que recentemente passou a exibir também sessões de teatro a título experimental, o novo espaço visa, sobretudo, diversificar os seus serviços aos clientes.
A gerência da Casa70 refere que com esta iniciativa pretende-se atender aos pedidos que surgem por parte dos frequentadores e acrescenta que está aberta às inovações sempre que se justificar para agradar os clientes.
Pensar e Falar Angola
domingo, 25 de maio de 2008
(15) Ágora - Dar Asas à memória (III)
Fernando Pereira
Dia de Africa! (publicidade)
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Pensar e Falar Angola A RENÚNCIA IMPOSSÍVEL ( Agostinho Neto – 1949 - ) NEGAÇÃO Não creio em mim Não existo Não quero eu não quero ser Quero...
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