Palestra
Historiador defende maior investigação sobre o legado de Agostinho Neto
Historiador defende maior investigação sobre o legado de Agostinho Neto
Luanda - O historiador angolano Júlio Mendes defendeu hoje, em Luanda, que o legado do poeta e primeiro presidente de Angola,
Agostinho Neto, precisa ser cada vez mais investigado para perpetuá-lo às novas gerações.
Júlio Mendes, igualmente professor do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), tomou esta posição quando proferia a palestra sobre “Agostinho Neto e os valores culturais nacionais e alheios”, no auditório da Universidade Óscar Ribas, numa promoção do Ministério da Cultura.
Para o historiador, o vasto legado de Agostinho Neto, que está por se estudar, contém vários aspectos relativos aos sacrifícios por ele
consentidos para lutar contra o colonialismo português, que culminou a 11 de Novembro com a independência nacional, bem como a sua influência positiva para catalizar a geração do seu tempo para esta luta.
“Neto, fazendo recurso à sua poesia, obrigou a quebrar as grilhetas do colonialismo, já que transmitia a mensagem de esperança ao povo de que é possível transcender a escravidão da altura”, asseverou.
Nos poemas “Sábados nos Musseques” e “ Ansiedade”da obra Sagrada Esperança, segundo disse, está evidente o sofrimento do homem negro, demonstrando, assim, que Agostinho Neto estava interessado pela desalienação do seu povo.
Júlio Mendes, no final da sua alocução, solicitou aos estudantes, investigadores e outras sensibilidades da sociedade a trabalhar de modo a estudar e perpetuar a trajectória do primeiro presidente de Angola, Agostinho Neto.
A realização desta palestra enquadra-se nas actividade em alusão do Dia do Herói Nacional, a assinalar-se a 17 de Setembro.
ANGOP
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