domingo, 26 de maio de 2024

27 DE MAIO DE 1977**POR: KAMUTUNGO SALUPEKA**POR DENTRO DA HISTÓRIA... - Kesongo*

*27 DE MAIO DE 1977*
*POR: KAMUTUNGO SALUPEKA*

*POR DENTRO DA HISTÓRIA... - Kesongo*

No meio de toda esta confusão se tornou impossível que o MPLA pudesse defender, simultaneamente e com autenticidade, os interesses da elite nativa-burguesa ascendente e dos trabalhadores. O partido acabou por ser formado, mascarado de marxista-leninista, sem marxistas nem leninistas, fracassando completamente a missão de ser um partido de trabalhadores.

https://kesongo.com/27-de-maio-de-1977-o-silencio-nao-liberta-nem-serve-a-reconciliacao/

quarta-feira, 22 de maio de 2024

A pensar no Dia de África

Caros amigos,
A ReconAfrica, uma empresa canadense de petróleo e gás, tentou me silenciar com um suborno e uma oferta de emprego.

Mas o meu povo está cansado da corrupção e não permaneceremos calados enquanto este gigante petrolífero nos ameaça a nós, aos nossos direitos e empurra a vida selvagem para mais perto da extinção.

Sou Thomas Muronga, presidente da Conservação Comunitária Kapinga Kamwalye.

No nosso lar ancestral, salvaguardamos espécies icónicas como leões e girafas, mas os elefantes de África, que já contaram com 26 milhões de habitantes, diminuíram para menos de 450 mil. A maior manada de elefantes remanescente em África, uns meros 130 mil, que vivem no Okavango, está à beira do abismo, ameaçada pela ReconAfrica. Você pode imaginá-los não existindo mais?

Em Junho de 2022, aderimos ao Economic and Social Justice Trust, um grupo de defesa que luta contra a corrupção e defende os direitos na Namíbia, num apelo massivo contra a aprovação do Ministro Pohamba Shifeta das actividades de exploração da ReconAfrica, apesar das suas flagrantes violações de direitos e leis.

Mas depois de dois anos, ainda NÃO temos decisão. Entretanto, a ReconAfrica pode continuar a pilhar e a estripar as nossas terras e os nossos meios de subsistência – sem qualquer controlo.

Junte-se AGORA ao nosso apelo global para dizer ao Ministro Pohamba Shifeta para parar de adiar uma decisão e salvar o Delta do Okavango! Pelo seu povo, pelo meu povo e pela sua magnífica vida selvagem - assine agora e partilhe com aqueles que conhece!
Salve o Okavango
Para nós, ReconAfrica personifica a marcha implacável da ganância, envolta no manto da legalidade, mas desprovida de bússola moral, colocando os seus interesses financeiros acima da vida.

As vibrações do trabalho exploratório da ReconAfrica continuam a perturbar os elefantes, e o aumento da construção, das estradas e do tráfego alterou as suas rotas de migração, empurrando-os para aldeias despreparadas, destruindo colheitas enquanto vagueiam, mas também abrindo a área aos caçadores furtivos.

Como comunidades locais, fomos consultados de forma inadequada ou ignorados pelo projecto petrolífero. Os nossos direitos foram implacavelmente pisoteados, tratando as nossas vidas e a vida selvagem que protegemos como se fossem inúteis.

Os esforços de extracção da ReconAfrica no Okavango provavelmente resultarão numa perturbação catastrófica da maior população de elefantes remanescente de África. Estamos testemunhando a extinção acelerada dos últimos grandes caminhantes da Terra

Quando um número suficiente de nós assinar esta petição, iremos levá-la directamente ao Ministro Shifeta em apoio ao nosso apelo para defender os direitos do meu povo e os direitos de milhares de espécies que não conseguem defender-se por si próprias.

Iremos ficar parados e observar enquanto os interesses empresariais devastam um dos últimos santuários de África? Não, iremos unir-nos para defender o Okavango e honrar o seu legado sagrado!
Salve o Okavango
Enquanto estamos à beira de danos irreversíveis, o apelo à ação nunca foi tão urgente. Devemos erguer-nos contra o ataque da ganância e defender a nossa terra sagrada. Junte-se à batalha para proteger o Delta do Okavango, antes que seja tarde demais!

Com esperança e determinação,



Thomas Muronga com a equipe da Avaaz


Pensar e Falar Angola

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Pai Celestial” acolhe Domingos Inguila João

“Pai Celestial” acolhe Domingos Inguila João

Editorial PC-E

17 de Maio de

Domingos Inguila João nasceu a 6 de Outubro de 1945, no Ambrizete (actual N’Zeto), em Angola. Jogou futebol na posição de defesa central. No Sambizanga, representou o Sporting Clube da Musserra e os ASES Futebol Clube, do qual foi co-fundador. Nas provas oficiais, representou o Atlético Sport Aviação – ASA sagrando-se tetra campeão provincial de futebol de Angola. Em 1969 foi contratado pelo Sport Lisboa e Benfica onde permaneceu dois anos até ser transferido para o Beira Mar de Aveiro

É com tristeza que informamos que o antigo craque do futebol angolano, Domingos Inguila João, faleceu hoje, 17 de Maio de 2024, na Clínica Girassol, em Luanda.

Em 2023 tivemos a honra de publicar as memórias de Domingos Inguila João, com o apoio da família e do nosso autor memorialista do SambizangaFrancisco Van-Dúnem.

Nas vésperas do 50º aniversário da fundação da República de Angola apresentamos uma das memórias de Domingos Inguila João.

“A Caravana Havemos de Voltar”

POR DOMINGOS INGUILA JOÃO

Quando ocorreu o golpe de estado contra o regime fascista e colonialista português, estava eu em Aveiro a cumprir a época desportiva de 1974/75 – a quarta época –, em representação do Beira-Mar. Não terminei a época seguinte porque movido pelo sentimento patriótico e sentido de missão, respondi ao apelo feito pelo saudoso Presidente Agostinho Neto, e no dia 15 de Agosto de 1976, regressei ao país que me viu nascer. 

Em Portugal, foi criada a “Caravana Havemos de Voltar” coordenada na altura pelo então Professor Rui Mingas, que soube mobilizar muitos angolanos para a causa da reconstrução do país.  

Regressei com a família (esposa, duas filhas e uma irmã) e outros compatriotas que também responderam ao apelo, casos do meu estimado compadre e amigo Eduardo Laurindo, do engenheiro Caetano, da Tilú, do Filomeno Vieira Lopes e da Milucha. Mais tarde regressaram o Joaquim Dinis e o João Machado. 

Já no país, no mês de Setembro de 1976, apresentei-me à Direcção Geral da Juventude e Desportos, cujo director era, na altura, o Pedro Augusto, e que de imediato me nomeou como responsável pelo Departamento de Futebol com a categoria de Técnico Desportivo. Com o regresso ao país de muitos angolanos que estavam na diáspora, conseguiu-se, com o esforço de todos, dar uma outra dinâmica à Educação Fisíca e ao Desporto. Hermenegildo Vieira Dias de Sousa viria a substituir Pedro Augusto no mesmo cargo. Depois de criada a Secretaria de Estado de Educação Física e Desporto (SEEFD), o mesmo foi nomeado para dirigirir a referida instituição. Foi sobre o seu mandato que Angola conquistou pela primeira vez a sua primeira medalha de ouro nos jogos africanos, disputados na Argélia, na modalidade de judo. A partir do ano de 1978, quando Rui Mingas, que até então desempenhava funções no Ministério da Educação, na área do desporto escolar, substitui Hermenegildo de Sousa como Secretário de Estado da Educação Física e Desporto, o desporto nacional conheceu um grande impulso. Foi o período em que começaram a surgir as primeiras federações nacionais e em que o nosso país começou a filiar-se nos vários organismos desportivos mundiais. A pasta governamental do Conselho Superior de Educação Física e Desporto voltou a sofrer mudanças na sua estrutura com a criação do Ministério da Juventude e Desportos, por onde passaram Marcolino Moco como primeiro Ministro do pelouro, Osvaldo Serra Van-Dúnem, Justino Fernandes, Sardinha de Castro, Marcos Barrica, Gonçalves Muandumba, e Albino da Conceição. A mesma pasta foi depois entregue à ex-Ministra Ana Paula do Sacramento Neto, que foi recentemente substituída pela Ministra Palmira Barbosa. 

 

Livro de memórias publicado em 2023 e apresentado em Lisboa e em Luanda

 
 
 
 
 

Pensar e Falar Angola

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Os Bantu na visão de Mafrano


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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Assinatura Acordo do Alvor entre o governo português e os movimentos de ...


Pensar e Falar de Angola

IMAGENS RARAS | VEJA NA ÍNTEGRA COMO FOI O ACORDO DE ALVOR ENTRE MPLA, UNITA e FNLA


O Acordo de Alvor foi um acordo de paz assinado em Alvor, Portugal, em 15 de janeiro de 1975, entre os movimentos de libertação de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau (respectivamente MPLA, FRELIMO e PAIGC) e o governo colonial português. Este acordo marcou o fim da Guerra Colonial Portuguesa e estabeleceu os termos para a independência desses países africanos. Em relação a Angola, o Acordo de Alvor estipulava que a independência seria concedida em 11 de novembro de 1975 e estabeleceu um governo de transição composto pelos três movimentos de libertação e pelo governo português. No entanto, logo após a independência, eclodiu uma guerra civil entre o MPLA, o FNLA e a UNITA, que disputavam o controle do país. Essa guerra durou até 2002, causando devastação e sofrimento para o povo angolano.

Pensar e Falar Angola

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Homenagem a Manuel Victória Pereira

12/4/2024 — Livraria Kiela, em Luanda, acolhe emotiva homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira e apresenta a obra poética "Versos Sacanas" (Ed. 2024), de Frei Maneco.

Na mesa de honra estiveram os antigos colegas da Escola Primária nº 55, Victor Torres, Mário Ferrão e Mário Vaz, responsáveis pela edição deste irreverente livro.

Agradecemos à equipa da livraria Kiela e à Cristina Pinto Lara o apoio recebido, fundamental para o sucesso deste encontro tão especial.

Quintal da Kiela

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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