A China propôs ontem o alargamento da cooperação económica e comercial com Angola, visando incluir outros sectores como o Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços.
A questão foi abordada durante uma audiência que o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, concedeu ao vice-ministro do Comércio da China, Chen Jian.
Em declarações aos jornalistas, à saída da audiência, o vice-ministro do Comércio da China disse que as duas partes concluíram que o nível de cooperação “é muito satisfatório”, mas ao mesmo tempo essa cooperação pode ser aprofundada. “Podemos alargar e aprofundar a cooperação entre a China e Angola, alargando a extensão dos investimentos, aumentando as áreas de cooperação e estabelecendo um mecanismo de trabalho que compense esse tipo de investimento”, disse.
O governante chinês defendeu ainda a diversificação das formas de financiamento. “Estou certo que através do esforço conjunto das duas partes a cooperação económica e comercial vai desenvolver-se ainda mais e trazer benefícios para os respectivos povos”, referiu.
Mensagem de Sassou Nguesso
Ainda ontem, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, recebeu uma mensagem do seu homólogo da República do Congo, Dennis Sassou Nguesso. Foi portador da mensagem o ministro da Presidência e encarregado da Defesa daquele país, Charles Zacharie Bowao.
À saída da audiência, o enviado especial de Dennis Sassou Nguesso declarou aos jornalistas que a mensagem está relacionada com o reforço das relações de amizade e cooperação entre os dois países.
Angola e a República do Congo, segundo o ministro congolês, mantêm relações de cooperação nos domínios económico, cultural, militar, defesa e segurança, estando prevista uma reunião da Comissão Bilateral em Setembro próximo.
Numa outra audiência, o Chefe de Estado recebeu o Procurador-Geral da República de Portugal, Pinto Monteiro, com quem analisou a cooperação entre os dois países no domínio da justiça.
Segundo Pinto Monteiro, a procuradoria portuguesa e a procuradoria angolana já cooperam mesmo antes da assinatura de um acordo. Disse que os centros de formação de Portugal têm admitido alunos de Angola e o seu país tem procurado dar resposta naquilo que é solicitado pela parte angolana.
O ministro referiu que a cooperação é facilitada pelo facto de as instituições de justiça e a legislação dos dois países serem muito semelhantes.
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