terça-feira, 27 de julho de 2010

Reorganização Naciona (XVII) - Saúde

O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, afirmou, na sexta-feira, em Kampala, capital do Uganda, que Angola está empenhada num projecto de melhoramento da assistência nas maternidades, através da criação de salas de parto em todo o país.
A melhoria da assistência às maternidades, segundo o ministro, que é citado num despacho do enviado especial da Angop a Kampala, vai permitir que os partos normais possam ser realizados em salas de parto da periferia e os complicados sejam atendidos a nível das maternidades.
Acrescentou que, no interior do país, estão igualmente a ser implementados programas de formação onde não existem salas de parto nem maternidades, para que as mulheres sejam acompanhadas por um profissional treinado, para que se melhorem alguns indicadores.
O titular da pasta da Saúde falou, ainda, sobre o fornecimento de medicamentos às mulheres grávidas e no incremento de acções de testagem e aconselhamento contra o VIH/Sida, para que as mulheres seropositivas sejam enquadradas em programas de corte da transmissão vertical, inviabilizando a possibilidade da transmissão de mãe para filho.
Estas, frisou, são algumas das medidas que o Governo angolano está a tomar para dar resposta ao compromisso nacional e internacional, de modo a atingir, até 2015, as metas de Desenvolvimento do Milénio relativas à redução da mortalidade materno-infantil.
Sobre a criação do fundo para o desenvolvimento da Saúde em África, o ministro José Van-Dúnem disse que esta questão depende da reflexão e da vontade dos países.
Salientou haver uma preocupação fundamental dos estadistas para o desenvolvimento do continente, acrescentando que, nas reuniões anteriores, como a de Maputo (Moçambique) e Cartum (Sudão), foram assumidos compromissos relativos ao aumento do orçamento destinado à saúde materno-infantil.
Outro compromisso assumido pelos governos, segundo o ministro, tem a ver com a atenção que deve ser dada às mulheres durante a gravidez, o parto e o período pós-parto, com vista à redução das mortalidades materna e infantil em África, que também resultam das grandes endemias.


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