terça-feira, 30 de junho de 2009

Notícias no Google sobre Angola

Pivô de Angola lamenta derrota elástica e se diz fã de Betão
ESPN Brasil - São Paulo,SP,Brazil
Além do goleiro Bruno, o time de Moçambique teve outro destaque na partida desta segunda-feira contra o Brasil pelo Grand Prix de futsal: Mamba. ...
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FNLA esclarece aos militantes o projecto de Constituição de Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Caxito – O presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Ngola Kabangu, esclareceu, em Caxito, província do Bengo, o projecto de ...
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Décima edição do ''Angola Fashion Week'' com maior tempo de exibição
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda – A empresa promotora do Angola Fashion Week "Arenadirect" aumentou para três os dias de apresentação do maior evento de moda no país, ...
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Zon confirma estar a negociar entrada em Angola
Diário Digital - Lisboa,Portugal
A Zon Multimédia confirmou hoje estar a estudar a possibilidade de lançar uma televisão por subscrição em Angola, em parceria com uma empresa controlada ...
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Mais de 13 mil refugiados angolanos registados em Kinshasa
Panapress - Luanda,Luanda,Angola
Kinshasa, RD Congo (PANA) - Um total de 13 mil e 447 cidadãos angolanos estão refugiados em Kinshasa, revelou o Secretariado Permanente da Comissão Nacional ...
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Delegação angolana cumpre visita de trabalho
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Hoje, terça-feira, realiza-se nas instalações da Embaixada de Angola nos EUA o workshop sobre oportunidades de investimento em Angola nos sectores ...
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CARNES: EXPORTAÇÕES DE LEITE IN NATURA RECUAM NO 1o TRIMESTRE DE 2009
Último Segundo - São Paulo,SP,Brazil
... quando comparado com o 1o trimestre de 2008. Entre os principais importadores dos produtos lácteos brasileiros destacam-se Venezuela e Angola.
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Suécia quer contactos "mais intensos"com Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
O repto foi assumido segunda-feira, em Luanda, pelo novo embaixador sueco em Angola, Bo Emithén, cujo país assume a presidência rotativa da União Europeia ...
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Embaixador de Angola visita consulado no Porto
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Lisboa - O embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, inteirou-se, no fim-de-semana, do funcionamento do consulado do país na cidade nortenha do ...
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Rio de Janeiro recebe a segunda edição do Festival de Teatro da ...
Portugal Digital - Brasília,Brazil
O festival reunirá companhias de teatro de todos os países lusófonos (Brasil, Portugal, Moçambique, Cabo Verde e Angola). Contará com as seguintes ...
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«O Pai do Nacionalismo Angolano»

A obra “O Pai do Nacionalismo Angolano” que retrata a vida e obra de Holden Roberto foi posto a venda, em Luanda numa iniciativa da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

O livro está a ser comercializado no valor de cinco mil Kwanzas, sendo este o primeiro volume que abarca o período compreendido entre 1923/1974.

Segundo o autor da obra, João Paulo Nganga, “ Holden Roberto constituiu um grito de liberdade das colónias portuguesas de África, uma vez que o líder integrou o novo conceito dos países lusófonos na guerra de libertação contra a opressão colonial”.

Na ocasião, o presidente da FNLA, Ngola Kabangu, disse esperar com o lançamento destas memórias que o povo angolano venha a adquirir mais conhecimentos sobre a História do seu país, como era desejo expresso do seu autor.

Os dois volumes embora heterogéneos têm o condão de ter uma simbiose contrariante, porque se quisermos encurta-la, alongamo-la e ao tentarmos faze-lo de maneira extensa, damo-nos conta de que, realmente, o que dissemos não passa de um resumo", afirmou o politico ao apresentar a obra.

Em declarações à Angop, Ngola Kabangu afirmou que “a partir de agora, estarão disponíveis as informações vitais sobre o que realmente aconteceu no país, desde as revoltas das populações contra a opressão colonial, até à independência nacional”.

O escritor Mendes de Carvalho valorizou a obra, afirmando que “o titulo deste livro o Pai do Nacionalismo Angolano, Álvaro Holden Roberto, é certo, pois como também a Rainha Nzinga Mbandi, o rei Mandume do Bailundo, o rei Ngola Kiluange e muito mais são realmente nacionalistas”.

Enalteceu a coragem de João Paulo Nganga por ter publicado esta obra que retratam as memorias do líder histórico da FNLA.

Álvaro Holden Roberto nasceu em Mbanza Congo, província do Zaire, no dia 12 de Janeiro de 1923 e faleceu a 2 de Agosto de 2007 em Luanda, vítima de doença.

O acto que decorreu no Museu das Histórias Naturais, em Luanda, contou com a presença de antigos combatentes da FNLA, deputados de diversos partidos políticos, historiadores, escritores, professores, membros da sociedade civil, estrangeiros, estudantes, entre outros cidadãos interessados.




Pensar e Falar Angola

Notícias no Google sobre Angola

Angola será um dos grandes actores políticos africanos, diz ...
OJE - Lisboa,Lisboa,Portugal
O vice-presidente da International Finance Corporation (IFC), ligada ao Banco Mundial, Thierry Tanoh, considerou hoje que Angola vai ser nos próximos anos ...
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Produção agropecuária angolana tem destaque na África
Agência Lusa - São Paulo,SP,Brazil
Jacques Diouf, que chegou domingo a Luanda para uma visita oficial de dois dias, lembrou, no entanto, que Angola tem este crescimento a partir de uma base ...
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Ministro angolano pede criação de sistema para conter crise
Agência Lusa - São Paulo,SP,Brazil
Lisboa, 29 jun (Lusa) - O ministro angolano das Finanças, Eduardo Severim de Morais, defendeu nesta segunda-feira a criação de uma plataforma comum de ...
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Angola espera crescer a dois dígitos em 2010
Diário Digital - Lisboa,Portugal
A economia angolana vai crescer na ordem de dois dígitos já em 2010, após o Governo ter revisto em baixa o crescimento do PIB para 6,2% em 2009, ...
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Angola procura ultrapassar Hungria no torneio do Brasil
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Goiânia (Do enviado especial) - A selecção nacional de futsal defronta hoje às 15 horas (19 em Angola) a sua congénere da Hungria, para a segunda jornada do ...
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Gala de beneficência marca 33 anos de existência do Jornal de Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Uíge - Uma gala de beneficência realizada sob a égide da Delegação local do Jornal de Angola, nesse fim-de-semana, em Negage, 37 quilómetros da cidade do ...
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Mais de cem jovens ingressam na Associação de Escuteiros de Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Ndalatando - Cento e 41 jovens cumpriram domingo último, em Ndalatando, Kwanza Norte, o juramento de ingresso na Associação dos Escuteiros de Angola (AEA), ...
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Angola liquida quotas até 2010
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Sirte – A República de Angola pagou as suas quotas à União Africana (UA), antecipadamente até 2010, refere o relatório do Sub-comité das Contribuições do ...
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Visabeira distribui RTPN em Angola e Moçambique
Diário Digital - Lisboa,Portugal
A RTPN será transmitida pela TV Cabo Angola e pela TV Cabo Moçambique, empresas do grupo Visabeira que detém em parceria com a Angola Telecom e TDM, ...
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Casa da Cultura Brasil-Angola lança projecto sopa de letras
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda – Um projecto designado "Sopa de Letrinhas" será lançado quarta-feira (dia 01 de Julho), em Luanda, pela Casa da Cultura Brasil-Angola, com vista a ...
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Insustentável peso da pobreza

Há dias em conversa com um responsável de um gabinete da “ajuda internacional” sediada em Angola, e dado o contexto profissional da ocorrência, pasmei ao ouvir dizer que os doadores tradicionais estão progressivamente a abandonar o país, agora não mais em situação de emergência, a carecer da ajuda humanitária de que beneficiou em tempos de guerra. E o argumento será o de que já não é necessário, o país é rico e tem muitos recursos, e a pobreza já não mora aqui. E, ouvi ainda, não falta quem, vivendo em Luanda, confirme esta desnecessidade, argumentando que poderá haver algumas bolsas de pobreza, talvez nas periferias, nada porém que justifique a por alguns alardeada miséria generalizada. Essa, ou dessa, já não há. Estamos a falar de estrangeiros residentes, quiçá representantes de organismos ditos humanitários, empenhados no processo de desenvolvimento em curso, o negócio da reconstrução, digo eu, processo esse que, pelos vistos, não põe as pessoas em primeiro lugar (??!!!) como no tal período da emergência. Não consegui calar o pasmo, apesar do melindre da situação, , e perguntei se esse “já não há” é eufemismo de discurso oficial para afinarem todos pelo mesmo diapasão, os de fora e os de dentro, porque o que há até um cego vê, a não ser que seja um que não quer ver. E a resposta veio pronta, não, dependendo do como-e- onde-se-vive e do com-quem-se-convive, as pessoas não se apercebem da pobreza que anda à solta!!? Estamos conversados.

Da janela do ar condicionado, trancado, basta entrar na ilha de Luanda, a mítica e efabulada ilha de todos os contrastes para nos bater de frente a emergência do insustentável peso da pobreza. A ilha deprime-me. A ilha assusta-me. A ilha inibe-me, Não deito a cabeça de fora nem ponho o pé no chão. A eito não, só nos sítios onde-como-e-com-quem. E se há sítios a não ficar nada atrás de qualquer riviera que se preze é na ilha. E se há requinte, qualidade, bom gosto e diversão, e uma carteira recheada também se recomenda, é na ilha. Já por lá andei e gostei. Não muito, porque não sou muito in, porque não ando a esfarrapar dinheiro a rodos, e porque não gosto, já o disse, de andar cá fora.Gosto mas é depois de estar lá dentro, nos sítios. Onde a noite se aconchega no sussurrar das palmeiras a debruar os tablados donde se escoa a música-ambiente que adoça os brilhos do mar ali ao pé, e a brisa sopra os penachos dos coqueteiles das petisqueiras. Com estacionamento vigiado, sem o indizível bafo de todos os detritos, nem a comichão da lama e da poeira nem a impertinência da pedinchice que nos encabula e entala, e por ser tanta intimida, e pode atacar, que a pobreza não é apenas sina de desgraçadinhos, é também forja de vícios, e o de roubar e matar não é só fumaça de loucos. É a desavergonhada miséria, galdéria destravada a desbundar maus costumes. Insensível à beleza da ilha, a espatifar a floresta que só estorva e a conspurcar as areias que não seguram os casebres em noites de calema, a rondar manhosa as casas dos ricos e a farejar o golpe nos sítios onde eles se poisam.
Nas raizes dos “ilheus” há kiandas que se banham no mar em noites de luar, há bairros que se afundam no areal sobrante da desmatação urbana, há velhos encarquilhados na desmesura do nada-é-como-era e meninos largados no vozeirão do agora-cada-um-que-se-amanhe. E numa noite de calemas foram engolidas duzentas habitações, calamidade natural, e o bairro teve de ser evacuado e o povo foi para um abrigo temporário anunciado, campo de tendas a milhas dali, até que se lhes reconstrua outra vida, noutro sítio. E depois veio uma noite de negligência de vela mal ardida e sessenta residências arderam e o povo teve de ser evacuado e foi para um abrigo temporário anunciado, et ceatera, até que….

A ilha vai mudar, o anúncio é oficial, a ilha vai ser o sítio mais bonito de Luanda, moderno, arrojado, poiso de todas as vanguardas, e “as mamãs da ilha nada têm que recear”, master dixit. Hão-de voltar e tudo vai ser como dantes. A cada um o seu sítio. Pois então.


Luanda, 15 junho 2009

Por Calandula a Malanje...

O fim de semana prolongado convidava ao passeio fora de portas, porém, a alegada sobrelotação de hoteis e quejandos, nos destinos mais cobiçados, forçou a saída antes do raiar do sol, num ir e vir de assentada a terras de Malanje.

Em tempo de cacimbo os dias são bem mais curtos, daí a partida de Luanda pelas cinco da manhã, noite ainda, rumo às quedas de água de Calandula, na província de Malanje, sendo que o regresso já então se adivinhava noite fora, pois que pouco depois das seis da tarde anoitece e viajar de noite é acto aventureiro. As estradas não são iluminadas, claro, nem a iluminação pública, que a não há, se incendeia a torto e a direito pelas larguezas deste país imenso e despovoado, onde aldeias de palhotas ou de blocos de argila, amarela e vermellha, a dar à paisagem uns esbatidos de côr por debaixo das cabeleiras escuras dos colmos dos telhados, se aninham no mato, o capim ainda alto na chana e a floresta a reverdejar intumescida das chuvas que se foram faz pouco. Do onde-a-onde das sanzalas ao faz-de- conta de vilas e cidades, a maior parte estropiadas, mutiladas de guerra embrulhadas no manto andrajoso do musseque de pobrezas sem fim, acender públicos luzeiros para alumiar forasteiros em trânsito não é necessariamente a primeira necessidade. A energia eléctrica, a desejada, quando aqui chegar há-de encontrar melhor poiso em hospitais, centros comunais, escolas e demais, antes de desaguar em néons achinesados a semear honguekongues de imitação que têm tudo a ver com o que não combina com estas terras nem com a sua tradição. Passe o preconceito cultural que a segundo plano vota o conforto das lâmpadas, salvaguardado o direito ao bem-estar das gentes que aqui vivem, não há luzeiro mais belo que uma noite de luar, no mato. Sobretudo para quem está de passagem, viajando…

Viajando, e do perigo anunciado de o fazer de noite se precaver, pois as possibilidades são infinitas: ele são os carros, ligeiros ou pesados, mesmo os pesadíssimos, que circulam sem nenhuma ou muito fraca luz, e quando não em contra-mão; ele são as avarias sinalizadas com montinhos de predras e ramos, e quem os vê?!!; ele são os inesperados e lunares buracos que podem aparecer, e quando menos se espera; ele são os peões solitários que deambulam estrada fora, fora das bermas, quantas vezes fora de toda e qualquer ajuizada prudência. Para não falar no risco permanente de se apanhar com a insana condução, assassina, em excesso de velocidade e estado de embriaguez, tudo a subir à medida que a noite sobe. Depois, ou antes de mais, ao aproximar das povoações , há carreiros de gente, homens no regresso do trabalho, mulheres saídas das lavras, cachos de putos a serigaitar, tudo caminhando na beira da estrada. E umas trouxas de cabras enroladas a dormir também lá podem estar, na estrada, sem luz. E desta viagem me ficou a imagem de N’Dalatando, cidade que antes da guerra era jardim, hoje capital de província, ainda sob o efeito pós-traumático, macilenta e mal trajada, muito cheia de avenidas alcatroadas e desguarnecidas, à espera de melhores dias, que na noite se adivinha luzindo como uma procissão de velas, umas dezenas. E gente, muita gente a encarreirar estrada adiante.Quando crescer esta cidade vai ser grande. Hei-de voltar para ver. E vai valer a pena.
Como valeu a pena dar um salto a Malanje, cidade ainda modesta, porém formosa e aperaltada. A chegada faz-se por entre um renque de árvores, talvez acácias aparentadas, meote branco, qual estrada-alameda, e não se avista o musseque, apenas uns bairros de casitas alinhadas, pintadas de fresco algumas, desenxovalhadas todas. Estranhamente, e com deliciada surpresa, o lençol esfarrapado e pardacento, pejado de lixo, viveiro de “macrobianas” misérias, não se faz aparecido aos olhos do visitante. Na praça central, belos edifícios da era colonial em esquadria, estende-se um gracioso jardim, cujas pérgulas de fulvas buganvílias espalham beleza e sombra. Gostei desta Malanje, flausina, sem ar de posses mas bem apessoada. Peneirenta bonita. É de voltar. E percorrer a preceito.

Calandula, pequena vila junto ao rio Lucala, afluente do Kuanza, dá o nome às portentosas quedas de água, outrora chamadas dos “Duques de Bragança”, que justificam as permanentes romarias de turistas nacionais e estrangeiros. Quando se deixa a estrada N’Dalantado-Malanje, e se entra na picada rumo ao destino, nada na paisagem faz antever o deslumbramento das cataratas. A terra, por vezes cultivada, mostra-se pobre, algo ressequida, e poucos são as gentes e os quimbos que se avistam nos longes do planalto. De repente, após umas boas dezenas de lentos quilómetros, um amontoado de carros e um formigar de gentes em redor denunciam a chegada ao local, mas das quedas ainda não há vista, ou não parece haver. Eis senão quando, transposto o anódino miradouro, uma imensa cascata branca “fumegante” se despenha num barranco comprido e estreito onde se deitam dois arco-íris, um mais abaixo nítido e vibrante de cor, o outro mais acima já meio apagado pela fumaça da água que se abate, mas ainda assim a compor o por-mais-que-se-descreva indescritível quadro!!! Das quedas se diz que têm mais de cem metros de altura e não sei quantos de extensão, todavia o espanto deslumbrado que desenham no cenário bravio e selvagem não cabe na descrição da paisagem circundante, que só paisagem é, força da natureza tão ao jeito de África, continente-berço da humanidade como aqui é designado.

A emoção que se solta é do tamanho dos milhões de gotículas que se esfumegam no estrondear espalhafatoso da queda, apenas pressentida por detrás do arvoredo de troncos entrelaçados em caprichosas espirais de folhagens várias, pranchado à beira-rio, como se não fosse nada. Rio que corre, esgueirando-se ladino pelas rochas redondas, lisas, a exigir músculos e cautelas das pernas que as vão atrepando, esgueirando-se até ao cume da ravina. E de novo o deslumbrado espanto em nova perspectiva. De caminho há quem se enfie na água, entalado nas rochas em massagens de correnteza, tipo jacuzzi à moda da terra. Quando o calor aperta o improviso entra em cena.


Luanda, 3 Junho 2009

Os Internacionalistas

De Volta aos Nacionalistas!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 

 
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Pensar e Falar Angola

Visita do presidente da Rússia - Especial com Mateus Gonçalves.

26/06/09

Visita do presidente da Rússia


Especial  com Mateus Gonçalves.

 
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domingo, 28 de junho de 2009

Notícias no Google sobre Angola

Chico Maia
O Tempo - Belo Horizonte,MG,Brazil
Muito bem produzido pela jornalista Soraya Vasconcelos, o "Terra de Minas" vai também para Angola e Europa, e quem assiste tem a maior vontade de visitar o ...
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Angola na 13ª sessão ordinária da União Africana
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda – Uma delegação angolana, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, deslocou-se hoje (domingo) à Líbia, onde vai participar ...
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Grande Prémio do Brasil/Angola estreia-se diante do Paraguai
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Goiânia, Brasil, (Do enviado especial) - A selecção nacional de futsal defronta hoje, nesta cidade, as 11:30 horas locais (15:30 em Angola), a sua similar ...
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Embaixador angolano na Grécia felicita Jornal de Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
"Venho em meu nome próprio, da minha família, dos funcionários da embaixada e da comunidade angolana expressar as nossas mais efusivas felicitações ao ...
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Grand Prix: Angola pronta para estreia
Final Sports - Porto Alegre,Brazil
A seleção angolana quer voltar para casa ao final do 5º Grand Prix de Futsal com a bagagem recheada de experiência e vitórias. O técnico Imran Miguel Cunha ...
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Mercado do Benfica: o clamor de uma "feira" que busca socorro
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Aberto há duas décadas na comuna do Benfica, município da Samba, o espaço tornou-se referência para quem se desloca a Angola, servindo de fonte para os ...
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Café LAC - Com José Rodrigues - 95.5 Fm - Luanda - Angola

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Café da Manhã

Com José Rodrigues

Cedinho, pelo Maculusso, nas manhãs de terça-feira, José Rodrigues serve-nos o Café da Manhã nos 95.5 FM da LAC - Luanda Antena Comercial, na companhia dos seus convidados que nos privilegiam com as suas reflexões matutinas despertando-nos para a actualidade informativa de Angola.

Tentaremos acompanhar semanalmente, em formato podcast, as entrevistas do director de informação da LAC às mais proeminentes individualidades que ocupam cargos institucionais e não só, do panorama político angolano.

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Pensar e Falar de Angola

27/06/09 - Bom Dia - Bom Dia!!! - LAC

















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Pensar e Falar Angola

TIGRES


Passa-se no Rio de Janeiro no início do século XIX

(...)

"A urina e as fezes dos moradores, recolhidas durante a noite, eram transportadas de manhã para serem despejadas no mar por escravos que carregavam grandes tonéis de esgoto às costas. Durante o percurso, parte do conteúdo desses tonéis repleto de amónia e ureia, caía sobre a pele e, com o passar do tempo, deixava listas brancas sobre as costas negras. Por isso, estes escravos eram conhecidos como "tigres"."

in "1808" de Laurentino Gomes


Fiquei estarrecida!



Pensar e Falar Angola

Ágora (71) - A Vida que os Portuqueses deixaram


Na segunda metade dos anos setenta, Lisboa foi inundada por uma panóplia de títulos, em que invariavelmente, os temas eram o ódio visceral ao MPLA e a incitação ao linchamento de Rosa Coutinho e a de outros elementos do MFA!
Nenhum desses livros, é particularmente importante para se retirar algum detalhe importante para a história de Angola, ou até mesmo para memória futura da “descolonização”. Os armazéns de distribuição ficaram pejados de inutilidades, que mais tarde acabaram vendidos para reciclagem. Pela minha parte só lamento, o tempo que perdi a ler tanto desperdício de papel e tinta.
Com o passar dos anos, para os portugueses que deixaram Angola em 1975, e os que acidentalmente lá nasceram, a palavra “retorno” foi perdendo significado. Os devaneios literários das pessoa, passaram para um quotidiano de trabalho e de vida, onde cada vez menos tinha lugar a palavra “saudade”.
Há uns poucos anos a esta parte, mercê de inovadoras formas de comunicação, de reencontros possibilitados pelo acesso generalizado da internet, assistimos ao renascer de um novo surto da literatura de “Aquém e Além-mar e África”, e de um momento para o outro, os escaparates das livrarias voltaram a ter livros, com textos ligados a uma pituitária emocional, impregnada pelo “cheiro da terra vermelha molhada”.
“Retornados” de há trinta e cinco anos, ou seus descendentes com algumas imagens difusas da terra que largaram em condições particularmente desagradáveis, voltam de pena afiada a produzirem livros. São menos ideológicos, romanceados e polvilhados aqui e ali por imagens, que se encontram com mais facilidade em brochuras turísticas de domínios exóticos, ou no imaginário de algumas pessoas, frutos de sonhos de anos, do que a realidade do que aconteceu ou do que existe, e que afinal não está tão destruído como durante anos lhes foi pintado.
Recentemente saíram pela Oficina do Livro, “A Balada do Ultramar” do jornalista Manuel Acácio ; A reedição desta vez pela editorial Cristo Negro, “Os retornados, o Adeus a África” do médico António Trabulo; O “Lobito” de Antonio Mateus, editado pela “Guerra e Paz”. Este conjunto de livros não merecem grande comentário, porque não me despertaram alguma emoção quando os li.
Simultaneamente apareceu, editado pela “ Saída de Emergência”, com o título “Angola a Ferro e Fogo”,de um tal Gerard de Villiers, que é um romance no mínimo absurdo. É uma tentativa medíocre de imitar Laterguy, polvilhada aqui e ali com um misto de “África Adeus” com os “Jogos Africanos” do Jaime Nogueira Pinto. Mais uma vez, penso que quem evitar a sua leitura, será mais feliz que eu, que o tive que ler, para escrever e dar esta minha benevolente opinião.
No meio disto tudo, e quando começava a desesperar, tive uma magnífica surpresa, que é o interessante livro da jornalista free-lancer,Ana Sofia Fonseca, “Angola Terra Prometida” , editada pela “Esfera dos Livros”, graficamente muito bem concebido, em que a capa indicia claramente a forma como se vão desenrolando textos, fotos e anúncios diversos ao longo da obra.
Quando adquiri o livro, confesso que o fiz com alguma reserva, pois esperava mais do mesmo, mas à medida que avançava na leitura, as reservas iniciais iam-se rapidamente dissipando, já que a escrita é absorvente e muito bem contextualizada no tempo e também no modo.
Ao longo de trezentas e tal páginas, a autora fala com portugueses, mas levanta o biombo, que muitos deles se esqueceram de espreitar, durante os anos que viveram em Angola, e que tinha a ver com a segregação, e que é salientada no livro, sem atavismos de natureza ideológica ou necessidade de algum exercício de expiação. “ A vida que os portugueses deixaram”, foi fruto de um belíssimo trabalho das autoridades coloniais que no cínico e aparente diáfano da linguagem do “muitas raças, muitos povos, uma só nação”!
Uma coisa a reter no livro, tem a ver com o denominador comum da saudade dos entrevistados, que ao tempo do desenlace com Angola eram jovens, solteiros ou casadinhos de fresco, e sem saberem quão sofrida a sua vida. Também isso muda tudo, pois todos invariavelmente temos alguma saudade do nosso passado de juventude, quer se viva em Angola, Portugal, Brasil ou Nepal. Eu próprio, que partilho a opinião do José Gomes Ferreira, de que “tenho saudades é do futuro”, não escondo alguma emoção quando recordo algumas coisas de um tempo ido que só teve muito de bom, porque era jovem, já que de qualquer forma irrepetível, e ainda bem!
Merece ser comprado, mas que ninguém espere um “livro militante”.É acima de tudo um brilhante e sério trabalho de uma jornalista ainda pouco mais que debutante, que iremos começar a olhar com atenção.


Pensar e Falar Angola

Afrikya Podcast semanal na LAC


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Pensar e Falar Angola

27/06/09 - Retrospectiva da Semana LAC - 19:00 horas

Edição e apresentação de Kieza Silvestre.
Montagem de Nicolau Lunda.
Técnica final de Anacleto José.
Direcção de Informação:
José Rodrigues.
LAC - 95.5 FM Luanda Antena Comercial
Luanda - Angola
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Pensar e Falar Angola

sábado, 27 de junho de 2009

Notícias no Google sobre Angola

Jornalistas confraternizam para assinalar 33º aniversário do ...
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
M'banza Kongo – O trigésimo terceiro aniversário do Jornal de Angola (Edições Novembro) foi assinalado hoje (sábado) em M'banza Kongo (Zaire) com um almoço ...
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Satélite angolano lançado até 2012 com financiamento russo
Diário Digital - Lisboa,Portugal
Angola vai ter um satélite de telecomunicações dentro de dois a três anos, o Angosat, financiando em 295 milhões de dólares (209 milhões de euros) por três ...
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Antiga "estrela" africana considera acessível grupo de Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda - O antigo poste da selecção nacional de basquetebol sénior masculina Jean Jacques da Conceição considerou acessível o grupo de Angola no Campeonato ...
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Angola: Novo código de estrada em acção
Global Voices Online - Brasília,Brazil
O novo código de estrada angolano, em vigor desde o passado dia 1 de Abril, tem dividido a sociedade angolana. Para alguns, o novo código é uma boa medida ...
Veja todos os artigos sobre este tópico
Destacada importância da Unap na divulgação da historiografia de ...
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda - O deputado da sexta Comissão da Assembleia Nacional (AN), Castro Maria, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância da União Nacional dos ...
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Angola disputa primeira fase com Mali, Egipto e Mocambique
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
De acordo com o sorteio, efectuado sexta-feira na cidade líbia de Subrata, os angolanos, campeões africanos, estão no grupo B onde são cabeça de série. ...
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Agência Cubana de Notícias
Angolanos pedem intervenção de Obama no caso dos Cinco
Agência Cubana de Notícias - Havana,Havana,Cuba
HAVANA, Cuba, 26 jun (ACN) A ASAC (Associação de Amizade Angola-Cuba) pediu ao presidente estadunidense, Barack Obama, fazer justiça no caso de cinco ...
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AngolaPress
Dmitri Medvedev termina visita oficial a Angola
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Durante a sua estada, Dmitri Medvedev cumpriu uma intensa jornada de trabalho, destacando-se o encontro em privado com o Chefe de Estado angolano e as ...
Veja todos os artigos sobre este tópico
Angola/Russia: Relações bilaterais mais fortificadas com visita de ...
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda - As relações bilaterais entre Angola e Federação da Rússia saíram hoje mais fortificadas com a assinatura dos instrumentos jurídicos que irão ...
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Vice-ministro reconhece qualidade do serviço on line do Jornal de ...
AngolaPress - Angop,Luanda,Angola
Luanda – As melhorias de grafismo e conteúdos informativos introduzidos no novo serviço online do Jornal de Angola vão ajudar os leitores a ter informação ...
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Sábado Musical

Tantã Cultural Nº 320



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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mário Pinto, Explorador ecológico


 

Mário Pinto, Explorador ecológico

Entusiasta das viagens de aventura, em contacto com a natureza, conhece o país de lés-a-lés.

Em 2004 foi o fundador, juntamente com Paul, Wesson, da Ecotur, uma empresa especializada na comercialização de pacotes de viagens de aventura pelo interior de Angola.

A Ecotur também organiza viagens para a Namíbia em parceria com a empresa Dunas Safari (seus colegas e amigos). “O tipo de clientes é cada vez mais diversificado. No início eram sobretudo os expatriados, residentes em Angola, que nos procuravam. Hoje há cada vez mais turistas angolanos que começam a trazer as suas famílias”, diz com orgulho.

É que nos programas da Ecotur há de tudo. Desde uma simples excursão de um dia ao Parque Nacional da Kissama, até aos pacotes de três dias às quedas da Kalandula ou ao Wako Kungo e as viagens mais ousadas de 10 dias ao deserto do Namibe.

“A estrada pelo litoral, que vai de Benguela ao Namibe, é uma das mais belas do mundo”, diz Mário Pinto que acrescenta. “Há programas para todos os gostos. Desde os mais familiares com estadias em hotéis, até aos mais aventureiros com dormidas em tendas.

“Nós não fazemos publicidade. Temos apenas um site na Internet. Os clientes satisfeitos é que vão passando a informação aos amigos”, justifica.

 

Mário trata de tudo. Das dormidas, às comidas, dos veículos todo-o-terreno engenhosamente equipados com depósitos-extra de combustível e água.

SAFARIS REAIS

Além de conhecer Angola como a palma da mão, Mário é um excelente mecânico e um condutor experimentado. Participou no Raid Kalandula, realizado logo após a chegada da paz, e foi o primeiro a fazer Luanda- -Maputo em Land Rover.

 

É também um especialista em safaris. Participou num deles, organizado pela Angola Safaris com Don Juan Carlos de Bourbon, Rei de Espanha (na altura era príncipe). Nunca parou de fazer expedições. Mesmo durante a guerra. Recorda--se de uma, em particular, em que trazia uma arma escondida no radiador — apenas para defesa pessoal — que esteve quase a ser descoberta pela polícia na fronteira à entrada do país.

 

Mário Pinto ia com a sua família que não suspeitou de nada. “Mais tarde contei- -lhes e eles iam morrendo de susto. Só quando entrámos em Angola, por essa estrada, é que nos apercebemos da beleza esmagadora do país.

A diversidade das paisagens, o verde da natureza é inesquecível. A transição de quem vem do Botswana e da Namíbia árida, para o Cunene verde, é algo de mágico”, sublinha.


AS MELHORES PAISAGENS

Porém a viagem mais extraordinária que fez foi de Angola à Tanzânia. Neste país ficou maravilhado com a grandiosa cratera do Ngorongoro. No que se refere a parques de animais Etosha e Khaudom, ambos na Namíbia, estão no seu top. Seguem-se Hwange, no Zimbabué e Kitulo na Tanzânia (devido à botânica).

Também adorou a volta pelos parques de animais realizada na África do Sul, embora considere que o famoso Kruger é um pouco mais comercial. Em Angola os locais de culto são as quedas de água de Kalundula, em Malange; a imponente Serra da Leba, no Lubango; as quedas do Binga e a estrada do Waku Kungo. Para ficar a dormir tanto gosta do conforto do Hotel Regina, em Malange, como de locais mais exóticos tais como o lodge no Lubango de Faiel Loureiro — um ex- -campeão angolano de tiro aos pratos — como o improvável hotel, encastrado nas grutas, em pleno deserto do Namibe: o lodge Omahua, de Álvaro Batista.


AS GENTES DE ANGOLA

Mais importante do que as paisagens são as gentes. Mário é um excelente conhecedor dos povos do interior, da sua história, usos e costumes. Tem amigos em todo o lado. Gosta particularmente de se relacionar com os mukubais (do deserto), os muhilas (do Lubango) e os himbas (do Cunene). Fala fluentemente inglês, francês, espanhol, e razoavelmente o umbundo e o kimbundo.

É igualmente um entusiasta da botânica. Na sua propriedade rústica, junto do contentor improvisado que lhe serve de casa, em Benfica, cultiva plantas de várias proveniências. Os exemplares de welwitshia mirabilis, a extraordinária espécie que só existe no deserto do Namibe, é o seu cartão de visita.

Ao lado “mora” a frota de  automóveis todo-o-terreno e uma grandiosa tenda que o abriga do calor. Em tal cenário, onde pontificam os tons verde-tropa e os utensílios de aventura, Mário Pinto parece um autêntico “Indiana Jones” dos tempos modernos.

SEMPRE DE MALAS FEITAS

Mário fez a escola no Lubango até 1969. O pai era funcionário aduaneiro o que obrigava a mudanças frequentes. Viveu em Luanda de 1969 a 1973. Depois foi para Porto Amboím, onde viveu até à independência.

Foi para Portugal em 1975, um ano depois da “revolução dos cravos”, para completar o antigo 7.º ano. Depois trabalhou num firma inglesa de máquinas industriais mas as viagens de aventura estavam-lhe no sangue.

Foi de moto até Marrocos. Viajou pela Europa, à boleia, durante dois anos, trabalhando nas vindimas e em estâncias de ski para sobreviver. O destino quis que, no meio de uma viagem pelo Médio Oriente, fosse trabalhar para um kibutz (comunidade agrícola) em Israel, em pleno deserto do Neguev, onde aprendeu muito sobre técnicas de irrigação e algumas palavras de hebreu. Curiosamente passou muito frio no deserto dado que era Inverno.

A ideia era ir até à Austrália. Mas foi parado antes de entrar na fronteira inglesa e acabou por regressar a Portugal. Daí, em 1983, decidiu não tardar mais o regresso à terra natal.

Por cá trabalhou no negócio das máquinas industriais na Robert Hudson. Depois foi para a Lusolanda que representava em Angola a célebre marca americana John Deer. Até que rumou para as plataformas de petróleo da Global Marine no Soyo.

“Recordo que trabalhava 11 horas por dia — 28 dias no mar e 28 dias em terra”. Era nesses períodos de folga que dava vazão á sua paixão pelo todo-o-terreno onde ficou a conhecer a Angola profunda. “Lembro-me que, nessa altura, em Porto Amboim, se trocava um boi, ou um bilhete de avião, por uma grade de cerveja”, recorda.

De 1985 a 1986 esteve ainda em Cabinda, na base da Schlumberger, no Malongo, onde dava assistência aos aviões da companhia.

PARCERIA COM PAUL WESSON

A sua vida mudou quando conheceu Paul Wesson, um inglês radicado em Angola desde os anos 80. Paul era director comercial da União e um experiente condutor de Land Rovers que, entre outras provas, chegou a fazer o Atlas Marrocos. Numa das viagens da dupla, em plena praia da Caotinha (em Benguela) famosa pelas suas águas cristalinas, os dois tiveram a clarividência de criar uma empresa dedicada ao turismo de aventura. A Ecotur nasceu em 2004. Mário conhecia o território como ninguém. Paul era o especialista em todo-o- -terreno. “Pareceu-nos que fazia sentido, em época de paz, que o turismo interno se fosse desenvolver”, justifica.

Não obstante o sucesso da Ecotur, Mário Pinto mantém o emprego na Schlumberger, empresa global que presta assistência técnica às petrolíferas . Quando chegar à reforma, ambiciona dedicar-se às viagens de aventura a tempo inteiro.

Posted by Toke

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