terça-feira, 31 de julho de 2007

Jeep Troller Pantanal







Pensar e Falar Angola

Angola, descrita - Cabinda



De Cabinda, Galvão refere como “povoado sonolento e triste”, conhece-se o Plano de Urbanização de Cabinda e suas zonas – onde se ensaia mais uma vez o modelo da cidade-jardim, muito divulgado no 1ºquartel do século XX, com plano espraiado e arborizado.
Fonte: Fernandes, José Manuel, Geração Africana
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segunda-feira, 30 de julho de 2007

LIVRO DIRECTO


Mantorras foi conhecer o seu livro: «É a história da minha vida

Ricardo Gouveia (MaisFutebol)



Foi com um brilhozinho nos olhos que Pedro Mantorras teve o primeiro contacto com o «Livro Directo», o livro, da autoria de José Gabriel Quaresma, jornalista da TVI, que conta toda a história do avançado angolano. O jogador visitou a gráfica onde o livro está a ser impresso e acompanhou todo o processo acompanhado pelos filhos. Uma biografia que chega às bancas já a partir desta segunda-feira.

«Fiquei encantando. Acima de tudo é a minha vida que está neste livro. Foram muitas horas perdidas para realizar este sonho. Tudo o que está neste livro é importante, é a minha vida, a minha história. Conta de onde o Mantorras veio e onde o Mantorras chegou. Há pessoas que vão chorar e há pessoas que vão rir. Nunca imaginei. Tenho muito orgulho de onde saí e agora ver isto é muito bom. A vida tem sempre novidades. As pessoas vão gostar», contou um Pedro com um sorriso rasgado.

O avançado não quis revelar pormenores porque «isso tiraria a graça do livro», mas espera vir, num futuro próximo, a acrescentar novos episódios a uma história que ainda não acabou. «As pessoas perguntam se tem a história do joelho, mas isso não interessa, o mais importante é o outro lado da vida do Mantorras, fora do campo. Trabalho todos os dias. Procuro sempre vencer e ajudar os meus colegas. Estou ali para ajudar e para servir o Benfica. Estamos todos ali para um objectivo, ganhar todas as competições em que estamos inseridos, então, quem jogar vai dar o seu melhor», acrescentou.

Um livro dedicado aos seus «bebés», a forma como Mantorras trata os filhos Celma, Luís Filipe e Damiana que o acompanharam na vista à gráfica. «É um orgulho muito grande os meus filhos, daqui a cinco/seis anos, poderem ler a história do pai deles. Vai ser um orgulho muito grande. Dedico este livro aos meus filhos», destacou.

O «Mantorras - Livro Directo», da editora Prime Books, vai estar à venda a partir desta segunda-feira, dia 30 de Julho, com um valor de capa de 14€40.

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Passeando na cozinha - Muamba de Peixe

MUAMBA DE PEIXE
INGREDIENTES
:
300 grs de abóbora

250 grs de quiabos

1,5 kg de corvina ou garoupa

2 cebolas

2 beringelas

2 dentes de alho

sal q.b.

gindungo q.b.

2 dl de óleo-de-palma
PREPARAÇÃO:
Depois do peixe arranjado corta-se às postas. Leva ao lume num tacho o óleo-de-palma, a cebola e os dentes de alho picados. Assim que a cebola alourar um pouco, junta-se os quiabos cortados ao meio, assim como as beringelas descascadas e cortadas aos cubos e a abóbora aos quadrados. Deixa-se refogar um pouco mexendo. Adiciona-se um pouco de água e põe-se o peixe, o gindungo e tempera-se de sal. Deita-se mais um pouco de água e deixa-se o peixe cozer (10 min).


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Angola, descrita - N'Dalatando:



Galvão refere-se ainda, na sua perspectiva ideológica de teor apaixonadamente nacionalista, a Carmona (Uíge), “uma linda vila no coração do Congo” – elevada a cidade em 1956 – e a Vila Salazar (N’Dalatando), no Quanza Norte: “Mal a reconheço agora, muito embonecada, com jardim municipal, flores exuberantes e sombras frescas, a encher-se de casario mais alegre…”
Foi denominada cidade de “Salazar” em 1936.



Fernandes, José Manuel, Geração Africana


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domingo, 29 de julho de 2007

Caminhos de Globalização

O mundo em que vivemos está cada vez mais pequeno e todavia têm que caber nele cada vez mais e mais seres humanos.
Esta "diminuição" do tamanho do nosso mundo, que se faz por via de um acesso quase instantâneo à informação e ao conhecimento do que se passa nos antípodas, é no entanto muito mais aparente do que real.
O conhecimento e a informação não estão assim tão acessíveis como nos querem fazer crer. Na verdade estamos perante um gigantesco jogo de "sombras chinesas", através do qual os "senhores do mundo", autênticos manipuladores da realidade, nos fazem acreditar que:
  • a globalização económica é inevitável e é a solução miraculosa que há-de levar o mundo à salvação;
  • os líderes mundiais estão genuinamente preocupados com o bem estar das populações e disponibilizam toda a informação para que os governados possam fazer as suas escolhas conscientemente;
  • neste movimento inexorável, a diversidade é respeitada e promovida, de tal forma que as diferenças entre todos os seres humanos acabarão por se esbater (veja-se a contradição dos termos).
É devido a estas e outras patranhas da retórica política, que aos poucos a ideologia e o debate das políticas públicas se vão progressivamente esvaziando. Tudo fica submetido à necessidade de "ser pragmático". Tudo se reduz à tecnocracia e a tecnicidade. Esquece-se a "Cidadania" e a "Polis".
Mas será isto inevitável? Terão os cidadãos alguma possibilidade de intervir na vida pública, recuperando as suas margens de liberdade e autonomia?
Penso que sim! Seja através do exercício de actividade e debate político no seio de partidos (nos países onde tal é permitido), seja através do exercício da liberdade de pensamento e partilha desse pensamento, usando as tecnologias disponíveis.
Mas para que esse exercício seja efectivo, consequente e possa promover a mudança, torna-se imprescindível uma aposta firme na Educação das populações. Só a educação pode dar o conhecimento e as competências necessárias para o exercício da cidadania.

É por saberem isso que muitos governos, em todo o mundo, não investem o necessário na educação dos seus cidadãos, garantindo dessa forma a perpetuação de um poder que, podendo ser democrático na sua forma exterior (realização de eleições, alternância de partidos no governo), não o é na prática, pois exclui a maioria da população do acesso consciente e informado às decisões sobre a sua vida.

sábado, 28 de julho de 2007

Passeando na cozinha - Muamba de Galinha

Muamba de Galinha
I
Ingredientes:
1 galinha caseira
600 grs de dendem
300 grs de quiabos tenros
gindungo q.b.
sal q.b.
1 dl de azeite
2 dentes de alho
2 cebolas médias
350 grs de abóbora carneira
Confecção:
Depois da galinha arranjada e lavada, corta-se aos bocados e tempera-se com sal, os dentes de alho e o gindungo pisados. Põe-se a galinha num tacho com a cebola picada e o azeite e leva-se ao lume a alourar. Entretanto coze-se os dendéns, assim que estiverem cozidos, escorre-se a água e pisa-se para separar os caroços. Adiciona-se cerca de 1 litro de água morna, aos poucos espreme-se bem e coa-se. Junte esta à galinha e deixe cozer, misturando a abóbora cortada aos cubos. Por fim junte os quiabos e deixa-se acabar de cozer. Sirva a muamba acompanhada com funge.


II

Ingredientes:
1 Galinha ou Frango;
1 Cebola grande;
3 Tomates maduros;
3 Dentes de alho;
1 Folha de louro;
1 Limão;
6 Colheres (de sopa) de óleo de palma ou de azeite de dendê;
3 Abobrinhas;
3 Berinjelas;
100 gramas de quiabos;
Sal à gosto;
Pimenta Malagueta (Piripiri);
250 gramas de Farinha de Milho.
Modo de Preparação:
Limpe, corte em pedaços e tempere com sal o frango. Leve ao lume com as cebolas e os alhos, descascados e picados, o louro, os tomates limpos de sementes e picados, o óleo, o sumo de limão e o piripiri. Leve a lume moderado a estufar e sacuda o tacho de vez em quando.
Descasque e corte em pedacinhos as berinjelas e as courgetes e junte quando o frango começar a ficar tenro. Sacuda o tacho com cuidado e deixe cozer.
Quando estiver quase cozido, junte os quiabos limpos e cortados em rodelas.
Engrosse com um pouco de farinha de milho dissolvida em água e deixe apurar.
À parte, leve 1 litro de água ao lume sem sal e deixe ferver.
Desfaça à parte metade da farinha em água morna e junte à água que levantou fervura. Mexa com uma colher de pau e junte o resto da farinha aos poucos, deixando cair em "chuva", mas mexendo sempre, em lume moderado. Vá desfazendo os caroços que se forem formando, com o auxílio da colher de pau e deixe ferver durante 5 minutos, obtendo um creme espesso.
Despeje num prato e cubra com outro igual.
No momento de servir, retire o prato de cima, faça uma cruz e sirva.
À parte, sirva a galinha com os legumes.


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Exposição - Coleccionismos - arte africana - De 30 de Julho a 10 de Agosto





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Angola, descrita - (Ambriz e Ambrizete) N'Zeto

As cidades e povoados de Angola do séc. XX estão intimamente ligadas ao processo de colonização recente do território, se exceptuarmos a área mais antiga de ocupação, que se estende de Luanda até Benguela – já com presença portuguesa de carácter desde os séculos XVI e XVII. Cabinda e S. Salvador (no Zaire/ Congo), no extremo norte, são também testemunhos de uma antiga, embora descontinua, presença.
(…)
No território à volta de Luanda, a capital histórica, pequenas povoações foram-lhe definindo completamente uma área de influência, como Ambriz e Ambrizete (N’Zeto). (…)
O Ambriz e o Ambrizete muito semelhantes na forma, na situação e na história, são povoados quasi centenários, criados por fortalezas, ou baluartes, de protecção a pequenas feitorias comerciais, e que depois singraram para os seus destinos de centros comerciais e agrícolas, com boca sobre o mar. Fazem-me lembrar vilas mestiças de um cruzamento da África co o Alentejo. Não são lindas, mas têm imenso carácter e ressumam a solidez das coisas esforçadamente feitas.” ( Galvão, vol I,181 ).





Galvão, Henrique; Selvagem, Carlos - Império Ultramarino Português. Monografia do Império




Fonte: Fernandes, José Manuel - Geração Africana






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sexta-feira, 27 de julho de 2007

Frutos de Angola - Maracujá

Maracujá


















Nome Botânico: Passiflora caeurulea
Um Maracujá tem um valor energético de:
78 calorias
,2.4 gr de hidratos de carbono,
5 mg de Cálcio,17 mg de Fósforo,
0.3 mg de Ferro,
684 mg de vitamina A activada,
vitaminas B2 e B5
20mg. de Vitamina C.
O maracujá é uma fruta de alto valor nutritivo. Rico em vitamina C e vitaminas do Complexo B (B2 e B5), contém também quantidades razoáveis de sais minerais como Ferro, Cálcio e Fósforo.
Os poderes sedativos do maracujá são bastante conhecidos. Ele funciona no organismo como um suave calmante. As sementes do maracujá são um poderoso vermífugo.

Receitas
(Clique em Ler Mais para ter acesso a Receitas)
<---Segunda parte do texto --->


Mousse de maracujá


Junte 70 g de polpa de maracujá concentrado e 70 g de polpa de maracujá fresco a 200 g de merengue italiano com muita suavidade. Junte depois 200 g de leite condensado a 3/4 ponto, misturando bem. Deixe arrefecer, coloque em taças e decore com caramelo ou línguas de gato.

Gelatina de Maracujá
Ingredientes:
• 30 gr de gelatina• 1 taça de agua fria• 1 lata de leite evaporado• 1 lata de leite condensado• 500 ml de leite • 1 colher de essência de maracujá• Polpa de maracujá a gosto
• Forma alta com capacidade de 1 litro
Maneira de Preparar:
1. Hidrata a gelatina em água durante 5 minutos e dissolve em banho Maria o no forno microondas.

2. Mistura e ferve os leites junto com a essência e a polpa. Retira ao iniciar a fervura e junta a gelatina até dissolver perfeitamente.

3. Verte para a forma e põe na geleira para que solidifique.

Bolo de Maracujá





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Angola, descrita


Em Angola as cidades são amplas e claras e
o Sol o dono delas, um fogoso, um inflamado
Senhor dos Céus que jamais refreia o seu
ardor, chore embora a abóbada celeste até
encharcar a terra.

Ondina Braga, in Passagem do Cabo


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quarta-feira, 25 de julho de 2007

Frutos de Angola - Sape-Sape








SAPE-SAPE

ETIM. termo de origem Santomense.

Nome botânico - Annona spp.

Árvore da fam. das Anonáceas, também conhecida por anona ou anoneira, ou o seu fruto. A árvore pode atingir 15 m de a. As folhas, alternas, são perenes e de cor verde-escura. O fruto, cordiforme e coberto de saliências espinhosas, é segmentado, com um d. de 10-12cm, coloração exterior variando do amarelo-esverdeado ao vermelho quando o fruto está amadurecido e polpa branca de sabor adocicado. As folhas são utilizadas na medicina tradicional.


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Moçâmedes


O nome primitivamente dado à região onde se ergue hoje a airosa e progressiva cidade de Moçâmedes foi o de Angra do Negro; as primeiras referências certas que dela se conhecem remontam ao tempo do governador- geral Francisco de Souto Maior, que, vindo do Brasil para Angola, em 1645, ali aproou para fazer aguada e comprar mantimentos.
(Clique em Ler Mais para ter acesso a todo o texto)
<---Segunda parte do texto --->

Tornou-se historicamente famosa a expedição que Gregório José Mendes e Luís Cândido Pinheiro Furtado fizeram em 1785, explorando a Angra do Negro, que passou a designar-se por Baía de Moçâmedes, em homenagem ao governador-geral de Angola, desse tempo, José de Almeida e Vasconcelos, Barão de Moçâmedes.
A povoação que lhe emprestou o seu nome é uma pequena aldeia do concelho de Vouzela, no distrito de Viseu.

Gregório José Mendes era rico comerciante e sargento-mor das ordenanças, tendo tomado sobre si o encargo material da expedição.

Isso nos leva a pensar que tenha havido também interesses mercantis a motivá-la, que não fosse apenas o amor pátrio e o apreço pela ciência a mover a máquina e a imprimir-lhe o impulso...

Pinheiro Furtado, por sua vez, era distinto engenheiro e oficial das forças armadas; navegava na fragata “Luanda”, pilotada por Manuel José da Silveira. A expedição de Gregório José Mendes seguia por terra e a de Pinheiro Furtado por mar. Logo à chegada, tiveram notícias de que alguns portugueses, e entre eles o tenente de artilharia, José de Sousa Sepúlveda, e o cirurgião Francisco Bernardes tinham sido mortos pelo gentio, devido a terem-se internado no sertão, praticando violências.

O local onde se situa a “cidade do mar e do deserto” foi pouco depois abandonado. Retomaram-se mais tarde as posições e fundou-se o presídio, por volta de 1840. Cinco anos mais adiante, em 1845, estabeleceu-se aqui uma colónia de brasileiros. Com efeito, em 1838, Sá da Bandeira ordenara que a região fosse efectiva e definitivamente ocupada; no ano seguinte, organizou-se a expedição de Pedro Alexandrino da Cunha e João Francisco Garcia, que repetiram de perto a proeza de Gregório José Mendes e Luís Cândido Pinheiro Furtado. Foram eles que fundaram a feitoria. A expedição foi apoiada também por abastados comerciantes, cujos nomes são conhecidos.

A fortaleza edificada neste local recebeu o nome de S. Fernando, em homenagem ao rei de Portugal; trata-se de D. Fernando II, marido da rainha D. Maria II. A igreja paroquial, por sua vez, foi dedicada a Santo Adrião, em preito de reconhecimento ao governador-geral de Angola, Adrião Acácio da Silveira Pinto.

A 4 de Agosto de 1849, os colonos brasileiros, chefiados por Bernardino Freire de Figueiredo Abreu, desembarcaram no porto desta localidade; tinham feito a viagem a bordo da barca ou nau “Tentativa Feliz”, que fora escoltada pelo brigue “Douro”. Um ano depois, em 26 de Novembro de 1850, desembarcava novo contingente de colonos, que viajou na “Bracarense”, comboiada pela mesma unidade de guerra que acompanhara a primeira expedição.

Sá da Bandeira elevou a nova povoação à categoria de vila, poucos anos após a sua fundação, no ano de 1855; a sua elevação a cidade efectuou-se em 1907, para comemorar a visita do príncipe real D. Luís Filipe.

Moçâmedes foi escolhida para local de cura e de repouso, sobretudo para o funcionalismo público. A junta de saúde enviava para ali os doentes que careciam de mudança de ares e estada em climas saudáveis. Fundou-se um hospício em 1856; algumas dezenas de anos mais tarde, em 1885, era estabelecido o Sanitarium, de que se esperava frutos abundantes na recuperação da saúde daqueles que a longa permanência em Angola tinha depauperado.

Poderá dizer-se que um dos primeiros cronistas da Moçâmedes foi J. F. Pederneira. Poderemos admitir a hipótese de se tratar de João Feliciano Pederneira, professor do ensino primário, com notas biográficas neste trabalho. Contudo, não nos atrevemos a sustentar que o seja, apenas admitimos tal probabilidade.

As referências à sua escola primária vem de 1849, sendo o seu primeiro mestre José Inácio dos Reis. Encontramos a exercer funções de magistério, em Moçâmedes, nas aulas dos dois sexos, mais de quatro dezenas de agentes de ensino. As respectivas notas biográficas são das mais interessantes que podemos registar.

Extracto do Livro ”Primeiras Letras em Angola” - Edição da Câmara Municipal de Luanda - 1973, de Martins dos Santos
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terça-feira, 24 de julho de 2007

Frutas de Angola - Manga

Manga (Mangifera indica)

COMPOSIÇÃO QUÍMICA
% água - 82.0
%hidratos de carbono - 11.8
% Fibras - 4.6
Vit A UI - 3894
Vit C mg/100g - 14.65
Vitamina E - 1,02 mg.
Vitamina B1 - 0,04 mg
Vitamina B2 - 0,05 mg
Vitamina B3 - 0,70 mg

A Manga é originária da Índia, onde ainda existem espécies selvagens, muito ricas em fibras e com um gosto a terbentina muito mais forte do que as espécies que se espalharam um pouco por todo o mundo, especialmente África e América do Sul.

Consta que a infusão feita a partir das flores da Mangueira serve para combater a Bronquite, uma vez qu são ricas em ácido gálico. Pela sua riqueza em fibras tem um efeito laxante, propriedade aumentada se consumida antes da sua total maturação.


Receitas
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Batido de Manga
Ingredientes
1 1/2 taça de manga picada (fresca)
1 taça de néctar de manga, frío
2/3 taça de leite evaporado
Sumode 2 limões
1 colher de açúcar
Cubos de gelo (opcional)

Instruções
Combina a manga, o néctar, o leite evaporado, o sumo de limão e o açúcar numa batedeira até obter uma mistura homogénea. Serve sobre


Creme de côco com manga


Ingredientes

3 folhas de gelatina (20 gr)
1/3 de um copo de água fria
400 ml de leite
1 lata de creme de coco
2 colheres de mel
2 colheres de açúcar
2 mangas

Preparação

1 - Hidrata a gelatina em água fria
2 – Aquece o leite com o creme de côco, o mel e o açúcar, sem deixar ferver
3 – Retira do fogo e junta a gelatina hidratada e mistura até que se dissolva
4 - Deixa arrefecer
5 – Verte para uma forma e põe na geleira.
6 – Descasca as Mangas e corta em tiras.
7 – Desenforma e decora com as tiras da manga


Doce de Manga

Ingredientes

6 Mangas descascadas e cortadas em tiras finas
½ chávena de ginguba (amendoins) descascados e moídos
½ chabena de passas de uva
1 chávena de açúcar

Preparação
Ferva o açúcar com uma chávena de água e quando estiver no ponto, junte a ginguba (amendoins) e as mangas.
Leve ao fogo e mexa até ferver. Quando estiver espesso retire, deixe arrefecer e decore a gosto com as passas.

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COSTA ANDRADE



Nasceu no Lépi, Huambo/Angola, em abril de 1936. Estudou os cursos primário e secundário em Lubango/Angola. Fez o curso superior de Arquitetura, em Portugal, Brasil (SP) e Belgrado (antiga Iugoslávia). Aos 15 anos de idade, colabora em jornais, em Huambo, particularmente em O Planalto. Fundou com outros escritores o Jornal do Liceu, aos dezesseis anos.


Autobiografia

Não existe mais
A casa onde nasci
Nem meu Pai
Nem a mulembeira
Da primeira sombra.

Não existe o pátio
O forno a lenha
Nem os vasos e a casota do leão.

Nada existe
Nem sequer ruínas
Entulho de adobes e telhas
Calcinadas.

Alguém varreu o fogo
A minha infância
E na fogueira arderam todos os ancestres.
(p.225)


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Cimeira Mundial de Diamantes

Angola organiza Cimeira Mundial de Diamantes em 2009.

A República de Angola organiza, em Novembro de 2009, em Luanda, a Cimeira Mundial de Diamantes, mas a corrida organizacional começou já desde os últimos meses de Março e Abril do corrente ano.
Em Março, Angola fez, inicialmente, o anúncio da realização do evento em Novembro de 2008, mas, em Abril, por razões técnicas e da realização de eleições legislativas no referido ano, o Governo resolveu estender para Novembro de 2009, num anúncio proferido na conferência “Mines to Market”, em Mumbai (Índia).

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<---Segunda parte do texto --->


No Canadá, Angola lançou, na cidade de Toronto, as bases da cimeira com um acto que decorreu ao longo da Convenção dos Prospectores e Empreendedores do Canadá, PDAC 2007.


O lançamento ocorreu na sala 201D, da Metro Toronto Convetion Centre, numa sessão especial no qual membros do Governo de Angola e quadros seniores da ENDIAMA E.P introduziram a Cimeira Mundial de Diamante, promovendo discussões sobre o programa do evento e o curso dos trabalhos até então realizados.


A Cimeira Mundial de Diamante 2009 terá como tema central “A Reputação do Diamante”.


O acto de lançamento cimeira, assistido pela actual Miss Angola, Micaela Reis, compreendeu dois workshops, nomeadamente uma sobre a “Indústria diamantífera angolana: sucessos e desafios”, e outra sobre “A plataforma da cimeira”.


Entretanto, em Abril, já em Mumbai (Índia), na conferência “Mines to Market”, Angola teve três pronunciamentos: dois pelo Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, Aguinaldo Jaime e um, por parte da ENDIAMA E.P, pelo Director de Planeamento e Investimento, Alberto Fançony, em representação do Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA E.P, Manuel Calado.


Os dois primeiros pronunciamentos de Angola aconteceram no primeiro dia do evento, na sessão sobre “Estratégias dos produtores de diamantes brutos num futuro imediato”, no qual Angola aproveitou a oportunidade para informar sobre a extensão do prazo para a realização da Cimeira Mundial de Diamante pelo País.


“Por razões técnicas e pelo facto de se realizarem eleições legislativas em 2008, somos a anunciar a alteração da realização da Cimeira Mundial de Diamante para 2009, e não no ano de 2008, como anunciámos recentemente”, disse o Ministro Adjunto do Primeiro Ministro, Aguinaldo Jaime.


No encontro de Mumbai, o governante informou que Angola realizará a cimeira no momento em que o Governo pretende motivar e organizar o crescimento da indústria diamantífera local, aumentar o seu contributo ao produto interno bruto, diversificá-la, aumentar a cobertura nacional dos estudos geológicos e aumentar os seus níveis de produção.


Complementarmente, a ENDIAMA E.P apresentou a comunicação “Diamantes: estratégias dos produtores de diamantes brutos”, pelo director de Planeamento e Investimento da companhia, Alberto Fançony.


O quadro sénior fez breve incursão na história da companhia, o seu actual nível de expansão, os procedimentos de investimento na indústria dos diamantes do País e sublinhou que, neste momento, interessa à ENDIAMA E.P parceiros que estejam dispostos a investir em toda a cadeia de exploração de diamantes, começando, numa primeira fase, pelas actividades de prospecção, pesquisa e exploração destes minérios preciosos.


No global, a República de Angola, como fonte primária de diamantes, despertou interesse do sector na conferência, tendo mesmo o ministro do Estado para o Comércio da Índia defendido a necessidade da assinatura urgente de um acordo com o Governo Angolano no domínio da exploração e comercialização de diamantes.“Queremos que vejam na nossa intenção não apenas como indivíduos que querem chegar e explorar diamantes. Defendemos uma actuação socialmente responsável e de benefícios mútuos”, referiu.


Em Junho próximo, o ministro Shri Jairam Ramesh comandará uma delegação comercial que se desloca a Angola, na qual esperam fechar negócios promissores, em diversos sectores, entre os quais o mineiro.


Fonte: http://www.endiama.co.ao/news.php?id=59

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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Feira Internacional da Música e da Leitura


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Peixes de água doce


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Frutos de Angola - Tamarindo


O tamarindo ou tambarindo (Tamarindus indica): é rico em ácido tartárico e vitamina B1.
É uma vagem, classificada como legume, que tem casca cor de terra, dura e quebradiça. A sua polpa avermelhada e escura, fibrosa, de gosto agridoce, com alto teor de ácido tartárico (um estimulante das glândulas salivares). É rico em sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e cloro. Possui propriedades laxantes, porque estimula o funcionamento dos intestinos.
Para usar a polpa é preciso abrir a vagem, retirar as fibras do interior e deixar de molho em água. Depois, levar ao fogo para cozinhar durante 30 minutos e passar por uma peneira. As folhas e as flores também são comestíveis.

Receitas


(Clique em Ler Mais para ver todas a s receitas)
<---Segunda parte do texto --->




Sumo de Tamarindo

Ingredientes:• 200 gr de tamarindo,• 2 limões,• 1 ½ litros de agua,• 3 colheres de açúcar ou mel,• 3 colheres de gengibre fresco finamente ralado,• 2 colheres de cominho moído e tostado,• Folhas de hortelã.

Elaboração
Ferve o tamarindo em meio litro de agua durante 15 minutos. Extrai o sumo e a polpa através de um coador. Junta os outros ingredientes a este suco, mistura e deixa repousar 15 minutos. Filtra o suco através dum pano e dilui em 1 litro de água, juntando o sumo dos dois limões.


Flor de Tamarindo
Ingredientes:
3 folhas de gelatina½ taça de agua700 ml de agua300 gr de açúcar branco200 gr de polpa de tamarindo
Formas individuais em forma de flor
Maneira de preparar:1 Hidrata a gelatina em água e dissolve em banho María ou no forno de microondas.
2 Ferve a água com o açúcar e a polpa até os ingredientes estarem bem dissolvidos
3 Retira do fogo, deixa arrefecer e incorpora a gelatina hidratada.
4 Despeja nas formas e refrigera até que
5 Desenforma e decora com tamarindos.

Exótica de Tamarindo
Ingredientes:
Para a gelatina de tequilla:
40 gr de gelatina
100 ml de água fria1 litro de água
250 gr de açúcar refinada
3 limões,
100 ml de tequilla
Para a gelatina de tamarindo:
1 litro de água
250 gr de açúcar
40 gr de gelatina
300 ml de polpa de tamarindo
Utensilios:
1 forma com capacidade para 2 litros, previamente engordurado
Maneira de preparar:
1. Para a gelatina de tequila
hidrata a gelatina em água fria dissolve em banho Maria ou em forno de microondas.
2. Aquece a água restante com o açúcar, retira ao começar a ferver e deixa arrefecer. Junta o sumo de limão, a tequilla e a gelatina hidratada. Verte na forma e leva ao frigorifico até solidificar.
3. Para la gelatina de tamarindo
Ferve a água com o açúcar e junta a gelatina sem deixar de mexer até ficar sem grumos.
4. Junta a polpa do tamarindo, mexe bem, deixa arrefecer e deita sobre a gelatina de tequilla. Deixa na geleira até solidificar totalmente.
5. Desenforma e decora a gosto.




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