A 27ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA2010) abriu ontem.
A Angop constatou que, até ontem, 754 stands, dos 700 previstos, já estavam montados e aguardavam acabamentos e decoração.
O evento, que dura cinco dias, junta 300 expositores e espera pela visita de cerca de 40 mil pessoas. A Alemanha e a Espanha são dois dos tradicionais participantes e trazem 27 e 24 empresas, respectivamente, de diversos sectores económicos.
Para a presente edição, ambos países trouxeram mais empresas que o ano transacto. A Alemanha faz-se representar com 27 empresas, mais oito em relação a 2009, enquanto a Espanha entra com 24, mais duas comparativamente à última edição.
Os dois países europeus trazem empresas de vários sectores, entre eles energia, infra-estruturas, telecomunicações, máquinas e automação, engenharia civil e construção de sistemas, comércio e agricultura.
Da lista de expositores da Alemanha constam empresas como a Bauer (Angola), Weicon Gmbh e CO, Repulp Gmbh, ao passo que da parte da Espanha estão alistadas as firmas Obrerul, Grupo Isastur, Asthus Agricols, Olipes Mecapisa, Svelt, Atox fundicions e Infiesta.
O certame decorre sob o lema "Indústria transformadora, aposta imprescindível para o equilíbrio macroeconómico de Angola". Estão inscritos para o evento, entre outros países, empresas da Áustria, Argentina, Brasil, China, Cuba, República Checa, EUA, Espanha, Emirados Árabes Unidos, França, Inglaterra, Israel, Japão, Malásia, Noruega, Paquistão, Polónia, Portugal, Suécia, Tailândia, Turquia e Uruguai.
A FILDA é uma feira de negócios que junta, anualmente, desde 1983, empreendedores nacionais e estrangeiros, que expõem produtos e serviços, com vista ao estabelecimento de contactos para negócios.
O Parque de Feiras está implantado numa área de 3,4 hectares de terreno. A área de exposição está distribuída por cinco pavilhões, com dimensões entre os mil e os cinco mil metros quadrados, adequando-se às necessidades dos diferentes certames e eventos.
Emprego
Mais de duas centenas de jovens, maioritariamente meninas, com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos, acorreram domingo ao "quintalão da FILDA", com o propósito de conseguirem um emprego temporário. Mas não tiveram qualquer sucesso.
Às primeiras horas, o quintalão da FILDA registava um grande movimento de jovens de ambos os sexos no seu portão principal, alguns já totalmente desesperados e outros agastados com os guardas que os impediam de entrar no local.
Falando à Angop, algumas pessoas pediram aos organizadores da FILDA maior flexibilidade e espírito humanista, para darem oportunidade a mais pessoas, visto que este ano há um elevado número de países participantes.
Sónia Monteiro, moradora do bairro Cuca, mostrou-se agastada com a organização, por achar ser o principal obstáculo do seu sonho, uma vez que orientou os guardas a impedirem o acesso às instalações da FILDA a pessoas não credenciadas.
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