Hoje vou falar a vocês sobre um assunto que tem preocupado alguns comentadores da imprensa escrita na capital de Angola porque a bem dizer só mesmo em Luanda é que há jornais e toda a gente do País reclama porque só se discute questões da imprensa e outra na cidade de Luanda onde levam a sério algumas coisas relacionadas com questões onde o papel entre o continuo e o continuado voltou outra vez à ordem do dia provavelmente por alguém bem mais ligado á noite que ao dia pois não foi o nosso continuo quiçá talvez o continuado que andou nos copos com o Joãozinho das garotas ali para os lados em que a ilha ainda não tinha a Kinanga num sítio desprofusamente iluminado onde um amigo meu dizia que havia um buraco num balcão de um bar tantas foram as noites em anos a fio que ele lá ia nos tempos do antanho enquanto o pobre do contínuo se esforçava por ir aprendendo a talvez um dia poder ser alguém mas que em circunstancia alguma pudesse ser como o continuado que depois da independência continuou mesmo a desancar em contínuos apesar de colocar primeiras páginas em livros e jornais que o fazem longe do Mukandano do China que foi republico no Kimbo dos Sobas e também longe do Kapitupitu dum tempo de outros azedumes mas que eram respeitadores pelos contínuos e que eram motivo de orgulho de todos que chegassem a directores de alguma coisa por mérito e que depois irritassem o desbocado continuado que decidiu atirar farpas para todo o lado evitando lembrar-se que muita gente cresceu com o continuo e que ele habituou a respeitar e a ser respeitado todos os que com ele colaboraram ali naquele lugar em frente à Biker onde em tempos se garfavam uns bifes entre garrafas longe dos engarrafamentos ideológicos dos que desceram da montanha 30 anos depois para descobrirem os contínuos que é quase o mesminho que muitos vieram na paz a buscar as coisas que a guerra por direito deu a alguns outros que não podem ver usurpados os seus direitos como as casinhas que ficaram fechadinhas com quase nada lá dentro e que eram saudades no Rossio e pelos vistos nalguma casa com nome de proboscídeo branquelas ali para os lados dum dos Condes da capital do Império o Redondo onde também andava o continuado a esconjurar os contínuos que na Luanda andavam numa azáfama na busca da virgula entre o predicado e o adjectivo para além de advérbios de maus modos porque a vida lhes tinha sido madrasta e toda a vida tinha de ser exactamente assim porque os iluminados queriam que assim fosse nem que se tivessem que revelar tardiamente a descoberto num jornal em que o continuo foi galgando os degraus até chegar a director geral por ter ido aprender coisas que o continuado teve de mão a beijar ou beijada nos tempos do antes de Novembro da independência quando o nosso continuado insultava muito boa gente onde também cabia alguma má que nestas coisas leva pela medida grossa e quando não gosta faz exactamente o mesmo trinta anos depois ao continuo que é director deste jornal depois de muitos anos a aguentar um jornal para hoje o continuado ir lá afiar setas contra todos num linguajar típico de locais pouco asseados de educação falada e até mesmo revelador de alguma arteriosclerose a merecer alguma consulta no centro de saúde de qualquer Boavista de qualquer cidade onde o continuado comece a ser recolhido para saber que o tempo e os espaços para a maledicência podem mesmo ficar-se pelos tempos do Ary Lopes e Glória Norton que era uma moça de carnes descaídas que dava shows ali num local onde a ilha acabava num paredão e num coqueiro no outra ponta da outra pontaria da ilha de Luanda
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Aqui estão as vírgulas pelo que as ponham onde melhor vos aprouver!
Desculpem hoje não ter usado a vírgula, mas precisava de enviar um bom abraço de solidariedade ao Vítor Silva, pessoa que estimo e que sempre me convidou para participar nos projectos que liderava, sem me pedir nada em troca, já há quase trinta anos, e não merecia estes dislates, lastimavelmente publicados num jornal onde foi praticamente tudo que podia ser. Já agora, informo que não voltarei ao tema!
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