terça-feira, 2 de setembro de 2008

Na recta final das eleições


É a recta final da campanha eleitoral. Afinal de contas é mesmo só uma recta longa como têm sido todas as rectas desta campanha desimaginativa. Afinal de contas não passa nada, não passou nada e não vai passar nada.
Vai passar sim. O Governo de Unidade e Reconstrução Nacional vai acabar depois do dia 5 de Setembro. Verdade absoluta.
Mas mais que isso não passa nada.
Um dirigente ia só ali abaixo comprar material de propaganda, é que o que tinha estava a acabar e era preciso ir ali abaixo no continente buscar mais umas coisitas, mas não lhe deixaram passar no Aeroporto assim com tanto combu.
Outros ficaram retidos no aeroporto de Cabinda porque a companhia do avião não disse mais o porquê eles logo disseram que era para não poderem andar por aí a fazer campanha e coisa e tal que só em Angola era assim e mandaram comunicado no mundo inteiro e não sei se não chegou nos arredores.
As Igrejas se dividem no voto mas o Divino acho se vai abster.
Mudança vai haver e muito clara. Uns tantos se desaparecem parecem foram lavados com creolina outros vão ter de esperar haja umas eleições regionais para poderem dar um arzito da sua graça.
As rádios e a televisão não fizeram nenhum debate. Fruto da inexperiência e da existência de condições técnicas.
Afinal de contas não passa nada, de mais, além dos dias que faltam para chegar ao 5.



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Dr. Agostinho Neto