O vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, inaugurou, ontem, em Luanda, as novas instalações do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e do Ministério da Saúde, dois empreendimentos que custaram 20 milhões de dólares.
Fernando da Piedade Dias dos Santos, acompanhado pelos titulares dos Ministérios do Interior e da Saúde, Leal Monteiro Ngongo e José Van-Dúnem, respectivamente, inspeccionou os vários compartimentos dos dois edifícios, edificados a partir de esqueletos estruturais, antes ocupados por populares de baixa renda.
A nova sede do Ministério da Saúde ocupa uma área de cinco mil metros quadrados e tem 200 compartimentos para acomodar cerca de 300 funcionários.
Já as novas instalações do SME tem oito mil metros quadrados e possui 320 compartimentos para 450 funcionários distribuídos pelos departamentos de fiscalização, infra-estruturas, controlo de refugiados, fronteiras, entre outros.
Os edifícios, de cinco andares cada, estão localizados nas imediações do Hospital Josina Machel, no município da Maianga. Estão erguidos na mesma área, sendo o acesso único feito através da Avenida Revolução de Outubro.
As obras dos dois empreendimentos iniciaram em Janeiro de 2006. Devido a constrangimentos, sobretudo de ordem técnica e financeira, não foi possível concluí-las num prazo de dois anos, como estava previsto.
O ministro José Van-Dúnem reconheceu que as novas instalações resultam de um esforço do Executivo em melhorar as condições de trabalho dos técnicos da Saúde, tendo em vista os desafios que o sector tem pela frente.
O ministro sublinhou que a grande aposta consiste na melhoria da assistência médica e medicamentosa às populações. “Há dificuldades, porque estamos a gerir carências e défices”, reconheceu o ministro, acrescentando que estão em curso vários programas de melhoria da rede sanitária, com a colaboração dos governos provinciais.
O vice-ministro para Migração referiu que a nova sede é a concretização de mais uma meta para a melhoria dos serviços prestados ao cidadão. Eduardo Martins recordou que o Serviço de Migração e Estrangeiros implementa, há dois anos, o programa de desconcentração dos seus serviços.
O vice-ministro explicou que, em Luanda, os cidadãos já podem tratar os seus passaportes ou outro serviço em postos de atendimento criados em Viana, Samba, Cassequel e Valódia.
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