Assinala-se segunda-feira o Dia dos Mártires da Repressão Colonial
Luanda – O povo angolano comemora segunda-feira, 04 de Janeiro, o Dia dos Mártires da Repressão Colonial, com manifestações político-culturais e desportivas.
A data reveste-se de transcendente importância na historia da luta de libertação nacional, uma vez que marcou o início de uma revolta contra a ocupação colonial portuguesa de cerca de 500 anos (1482-1975) e que ceifou a vida de milhares de patriotas.
Na história dos povos, há datas que, pelo seu valor cultural e alto significado histórico constituem-se em marcos indefectíveis e orientadores da vida dos homens.
O 4 de Janeiro é, com efeito, para o povo angolano uma destas datas, cujo conteúdo dos acontecimentos que o definem, continuam a inspirar gerações de filhos de Angola nas sua acções em favor da liberdade e o bem estar, nacional e internacionalmente.
Na verdade, 49 anos são passados desde que os trágicos acontecimentos da Baixa de Kassanje, em que mais de uma dezena e meia de milhar de homens, mulheres e crianças foram barbaramente mortos pela aviação colonial portuguesa, que sobre si descarregou bombas de napalm.
Perante um amplo e forte movimento reivindicativo dos seus direitos de liberdade e sobrevivência, que unia os camponeses dos centros agrícolas da Baixa de Kassanje, as autoridades coloniais lançaram a sua violência contra as populações daquela região, num genocídio que geraria a comoção geral e acenderia a chama rumo a vitória contra o colonialismo português.
Desde àqueles trágicos acontecimentos, outros momentos históricos sucederam-se na vida dos angolanos.
A coragem daqueles homens, ressaltada na sua firmeza em não recuar perante a oposta tamanha violência, constituiu-se no germe gerador do movimento libertador que se despoletaria no 4 de Fevereiro de 1961 e culminaria no dia 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da Independência Nacional.
Ao governo angolano cabe implementar as medidas e estratégias já anunciadas para a saída de crise económica e social, para a garantia do bem estar das populações, devolvendo as esperanças e melhores dias neste inicio de ano novo.
Este ano, o acto central do 4 de Janeiro realiza-se na cidade do Uíge, com um acto político, que deverá ser orientado pelo ministro da Administração do Território, Virgílio de Fontes Pereira.
As comemorações da data decorrem sob o lema “Em memória dos mártires da pátria desenvolvamos o país e reforcemos a democracia”.
Luanda – O povo angolano comemora segunda-feira, 04 de Janeiro, o Dia dos Mártires da Repressão Colonial, com manifestações político-culturais e desportivas.
A data reveste-se de transcendente importância na historia da luta de libertação nacional, uma vez que marcou o início de uma revolta contra a ocupação colonial portuguesa de cerca de 500 anos (1482-1975) e que ceifou a vida de milhares de patriotas.
Na história dos povos, há datas que, pelo seu valor cultural e alto significado histórico constituem-se em marcos indefectíveis e orientadores da vida dos homens.
O 4 de Janeiro é, com efeito, para o povo angolano uma destas datas, cujo conteúdo dos acontecimentos que o definem, continuam a inspirar gerações de filhos de Angola nas sua acções em favor da liberdade e o bem estar, nacional e internacionalmente.
Na verdade, 49 anos são passados desde que os trágicos acontecimentos da Baixa de Kassanje, em que mais de uma dezena e meia de milhar de homens, mulheres e crianças foram barbaramente mortos pela aviação colonial portuguesa, que sobre si descarregou bombas de napalm.
Perante um amplo e forte movimento reivindicativo dos seus direitos de liberdade e sobrevivência, que unia os camponeses dos centros agrícolas da Baixa de Kassanje, as autoridades coloniais lançaram a sua violência contra as populações daquela região, num genocídio que geraria a comoção geral e acenderia a chama rumo a vitória contra o colonialismo português.
Desde àqueles trágicos acontecimentos, outros momentos históricos sucederam-se na vida dos angolanos.
A coragem daqueles homens, ressaltada na sua firmeza em não recuar perante a oposta tamanha violência, constituiu-se no germe gerador do movimento libertador que se despoletaria no 4 de Fevereiro de 1961 e culminaria no dia 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da Independência Nacional.
Ao governo angolano cabe implementar as medidas e estratégias já anunciadas para a saída de crise económica e social, para a garantia do bem estar das populações, devolvendo as esperanças e melhores dias neste inicio de ano novo.
Este ano, o acto central do 4 de Janeiro realiza-se na cidade do Uíge, com um acto político, que deverá ser orientado pelo ministro da Administração do Território, Virgílio de Fontes Pereira.
As comemorações da data decorrem sob o lema “Em memória dos mártires da pátria desenvolvamos o país e reforcemos a democracia”.
Fonte: AngolaPress
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