É médico exercendo a profissão em alguns hospitais de Luanda. Iniciou a sua actividade literária na cidade do Huambo, onde cumpria o serviço militar e foi co-fundador da Brigada Jovem de Literatura. Apesar de ter frequentado círculos literários daquela cidade, de que despontaram ainda na década de 80 importantes nomes da novíssima poesia angolana como João Maimona, o seu primeiro livro de poesia sai a público apenas em 1997.
Canhou o prémio Primeiro Livro da União dos Escritores em 1997 e o primeiro lugar dos Jogos Florais do Caxinde em 1999.
Parecendo justificar o respeito que nutre pela poesia, o seu livro de estreia é, apesar dos cerca de 15 poemas, uma auspiciosa contribuição para a renovação e diversidade do discurso poético angolano. O segundo livro voltou a merecer um acolhimento encomiástico da parte de José Luís Mendonça, outro expoente da sua geração, que o considera como uma vocação poética a irromper no universo das letras angolanas com soberania inerente aos grandes criadores.
Publicou: A Forma dos Desejos (poesia,1997); O Gasto da Semente (poesia, 2000); A forma dos desejos II (2003); A vitória é uma ilusão de filósofos e de loucos (2005), Os dias e os tumultos (2004) contos.
É membro da União dos Escritores Angolanos
Parecendo justificar o respeito que nutre pela poesia, o seu livro de estreia é, apesar dos cerca de 15 poemas, uma auspiciosa contribuição para a renovação e diversidade do discurso poético angolano. O segundo livro voltou a merecer um acolhimento encomiástico da parte de José Luís Mendonça, outro expoente da sua geração, que o considera como uma vocação poética a irromper no universo das letras angolanas com soberania inerente aos grandes criadores.
Publicou: A Forma dos Desejos (poesia,1997); O Gasto da Semente (poesia, 2000); A forma dos desejos II (2003); A vitória é uma ilusão de filósofos e de loucos (2005), Os dias e os tumultos (2004) contos.
É membro da União dos Escritores Angolanos
Psiquiatria (I)
Reverbero de minha esquizofrenia
dias de mim cuidados
atravessei o Hospital Psiquiátrico
ninguém mais mora lá;
os doutores partiram quando o tempo
envelheceu
e o princípio pariu o fim – uma estrada
onde passo com o livro descuidado,
sem brio, um tratado de loucura.
É o tempo abordado e paginado
com o sangue na caneta;
o tema das cicatrizes que não foram
encontradas
porque a enfermeira as escondeu
quando forjava a própria madrugada
AMAR DEMAIS
cantar rochas amar demais
entrar na revolução
como uma erupção
abordar o perfil dedureza
com delírios de vida
e vagas explosões
desses barcos sufocados
pela vida
e rochas do homem
mal dizem os saberes:
quem canta rochas
vulcaniza a próstata.
baseando-me em:
http://www.nexus.ao/kandjimbo/tala.htm
http://blogtala.blogspot.com/
http://ricardoriso.blogspot.com/2007/10/joo-tala-lugar-assim.html
http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id=2046
Pensar e Falar Angola
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