... gostaria de submeter este pequeno texto que vai em anexo e quem sabe a publicação, seria muito bom para o meu curriculo...
O presente trabalho trata da construção de uma identidade cultural angolana na obra “A GLORIOSA FAMÍLIA E O TEMPO DOS FLAMENGOS”. Assim enfocamos no discurso identitário de Arthur Carlos Maurício Pestana de pseudônimo Pepetela sua refutação a dominação cultural, ressaltando, entretanto o inegável hibridismo cultural no qual a Nação angolana é imaginada (FAMÍLIA VAN DUM). O romance “A GLORIOSA FAMÍLIA” tem como recorte temporal e espacial Angola do século XVII, a narrativa foca-se na cosmopolita cidade de Luanda para a qual o autor transplanta o contexto colonial do tráfico escravagista, os conflitos religiosos entre holandeses denominados de mafulos, flamengos adeptos do calvinismo e os portugueses adeptos do catolicismo. Porém o que enfatizamos na obra e a estratagema de inversão de sensibilidades descolonizadas como é o caso do Pepetela porque sua obra é descentralizante ao fazer do escravo mudo o narrador, não é o colonizador holandês ou português que conosco dialoga.
Além disso, (re) construir identidades num mundo entendido como pós-colonial e reivindicar a construção da cidadania, então Pepetela reivindica para o povo angolano o papel de protagonista de sua própria história. Desta forma, re-visitar o passado colonial não significa exumá-lo negando o processo histórico, mas identificar problemas e potencialidades. Afinal como Stuart Hall cogita a (re) construção das identidades tem como um dos elementos constitutivos a fantasia, portanto cabe a cada povo, a cada nação decidir como si imaginar, isto é fazer projeções para o futuro. Neste sentido, Pepetela oferece ao povo angolano pontos de identificação, imagens positivas isso contribui no processo de crescimento no qual os angolanos cumprem a difícil tarefa de si descobrirem para escreverem com maior autonomia sua própria história, explanando uma identidade cultural que simbolize a coletividade do Ser angolano.
Patricia Martins Alves do Prado
Historiadora
O presente trabalho trata da construção de uma identidade cultural angolana na obra “A GLORIOSA FAMÍLIA E O TEMPO DOS FLAMENGOS”. Assim enfocamos no discurso identitário de Arthur Carlos Maurício Pestana de pseudônimo Pepetela sua refutação a dominação cultural, ressaltando, entretanto o inegável hibridismo cultural no qual a Nação angolana é imaginada (FAMÍLIA VAN DUM). O romance “A GLORIOSA FAMÍLIA” tem como recorte temporal e espacial Angola do século XVII, a narrativa foca-se na cosmopolita cidade de Luanda para a qual o autor transplanta o contexto colonial do tráfico escravagista, os conflitos religiosos entre holandeses denominados de mafulos, flamengos adeptos do calvinismo e os portugueses adeptos do catolicismo. Porém o que enfatizamos na obra e a estratagema de inversão de sensibilidades descolonizadas como é o caso do Pepetela porque sua obra é descentralizante ao fazer do escravo mudo o narrador, não é o colonizador holandês ou português que conosco dialoga.
Além disso, (re) construir identidades num mundo entendido como pós-colonial e reivindicar a construção da cidadania, então Pepetela reivindica para o povo angolano o papel de protagonista de sua própria história. Desta forma, re-visitar o passado colonial não significa exumá-lo negando o processo histórico, mas identificar problemas e potencialidades. Afinal como Stuart Hall cogita a (re) construção das identidades tem como um dos elementos constitutivos a fantasia, portanto cabe a cada povo, a cada nação decidir como si imaginar, isto é fazer projeções para o futuro. Neste sentido, Pepetela oferece ao povo angolano pontos de identificação, imagens positivas isso contribui no processo de crescimento no qual os angolanos cumprem a difícil tarefa de si descobrirem para escreverem com maior autonomia sua própria história, explanando uma identidade cultural que simbolize a coletividade do Ser angolano.
Patricia Martins Alves do Prado
Historiadora
Pensar e Falar Angola
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