quarta-feira, 14 de maio de 2008

Luta contra o cancro da mama

A coordenadora Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama, Ilda Sebastião, apelou as mulheres da povoação do Sossego, comuna do Ramiro, município da Samba, em Luanda a optarem pela realização todos os meses do auto exame que é o principal aliado na luta contra o mal.

A responsável fez esta afirmação hoje quando dissertava sobre a importância da prevenção do cancro da mama no colóquio enquadrado num círculo de palestras que decorre de 05 a 28 de Maio, direccionadas as mulheres do município da Samba.

Sob égide do Ministério da Família e Promoção da Mulher (MINFAMU) em parceria com o Centro Nacional de Oncologia a acção visa despertar no seio da comunidade feminina, uma atitude preventiva face a patologia considerada silenciosa.

Ilda Sebastião defendeu que o diagnóstico precoce do cancro da mama é fundamental, pois aumenta as hipóteses de cura, evita a sua propagação pelo corpo, favorecendo o prognóstico, a recuperação e a reabilitação. Informou que apôs ser diagnosticado como possível doente de cancro da mama, a paciente é submetida a vários tratamentos como a biopsia para detectar as células neoplácicas, a mamograma na qual a doente é submetida a um raio X, feito especialmente a mulheres de 40 anos, para detectar alterações que podem evoluir para cancro. Explicou aos presentes que o cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. É muito mais frequente nas mulheres, mas pode atingir também os homens.

Assim sendo, prosseguiu dizendo que se deve realizar o auto exame uma vez por mês ao acordar, de preferência no oitavo dia após o ciclo menstrual, de pé frente ao espelho, a mão esquerda apalpa a mama direita e vice-versa. Segundo a palestrante, existem vários factores que causam esta doença como o factor genético e hereditário, na qual exige todos os membros familiares submeterem-se ao acompanhamento médico, se alguem na família tiver o cancro ou apanhar durante uma idade precoce. Há quatro tipos de hipóteses terapêuticas: cirurgia, quimioterapia, hormonoterapia e a radioterapia. No país apenas os dois primeiros estão disponíveis.


Fonte: Angola Press






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