segunda-feira, 21 de abril de 2008

16 para 10.000



Angola tem 16 enfermeiros para cada dez mil habitantes
Terminada a guerra há seis anos, o Estado angolano empenha-se seriamente na resolução de muitos problemas que afligem a população, ligados a vários sectores da vida social e económica do país.
O sector da Saúde, sendo uma dessas áreas, tem arregaçado as mangas para ver melhorados os serviços básicos de saúde destinados à população de todo o país. É assim que são visíveis, mesmo para os olhos daqueles que não enxergam convenientemente, o que o Governo tem estado a fazer um pouco por todo o país para a melhoria da assistência médica à população. E exemplos não faltam. Só em Luanda, estão a ser reabilitados hospitais de referência, no quadro de um programa que já desembolsou mais de 350 milhões de dólares, provenientes de linhas de crédito da China, de Portugal e do Reino de Espanha.
A entrevista que o ministro da Saúde, Anastáco Rubén Sicato, concedeu ao Dossier, é elucidativo relativamente ao esforço do Governo para que cada cidadão tenha até tratamento diferenciado e especializado. Daí que se pode depreender que o Governo não está só preocupado com o estado das infra-estruturas hospitalares espalhados pelo país, muitos dos quais em estado lastimável devido à acção da guerra.Também tem sido preocupação o reequipamento hospitalar e o contínuo refrescamento dos recursos humanos ao serviço da Saúde. Mas aí não estamos bem, como reconheceu o ministro Sicato, para quem o número de médicos ainda não é o desejável para o país. Só a título de exemplo, Angola tem 16 enfermeiros para cada dez mil habitantes. E o mais agravante é que a maior parte do pessoal se encontra nas grandes cidades. Mas os esforços do Governo estão no sentido de levar ao canto mais recôndito do país saúde para todos. E Rubén Sicato lança assim um aviso: “queremos uma reabilitação que seja funcional”.
Fonte: Jonal de Angola









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