sábado, 31 de maio de 2008

Desporto de Luto

Faleceu Carlos Alhinho





Carlos Alhinho faleceu hoje aos 59 anos na sequência de um acidente num hotel em Benguela, Angola. O antigo internacional português preparava-se para assumir o comando técnico do 1.º de Maio
O treinador de futebol Carlos Alhinho, antigo jogador do Benfica, Sporting e FC Porto, morreu hoje em Benguela, Angola, vítima de uma queda acidental no fosso de elevador de um hotel.


O antigo internacional português, que também representou como jogador o Portimonense e a Académica, caiu no fosso do elevador do Hotel M'ombaka, no sexto piso, alegadamente por ter confiado na informação do mostrador do ascensor, que indicava que se encontaria ali. Segundo testemunhas oculares, foi tentada no local a reanimação do antigo treinador de futebol, que estava em conversações com a equipa local Primeiro de Maio. Carlos Alhinho nasceu em São Vicente, Cabo Verde, a 10 de Janeiro de 1949, tendo-se estreado como internacional A de Portugal em 1973 (28 de Março), frente à Irlanda do Norte, pela mão de José Augusto. Foi internacional português 15 vezes. Como treinador, assumiu o comando de Angola e de Cabo Verde, além de vários clubes.

Pensar e Falar Angola

BENGUELENSES

ORGULHO DE SER BENGUELENSE




Durante escavações nos EUA, os arqueólogos descobriram, a 100m deprofundidade, vestígios de fio de cobre que datavam do ano 1000.


Os americanos concluíram então que os antepassados já dispunham de uma rede telefónica naquela época.


Os argentinos, para não ficarem atrás, escavaram também o sub-solo, e encontraram restos de fibra óptica a 200m de profundidade.


Após minuciosas análises, concluíram que tinham 2.000 anos de idade. Os argentinos concluíram, triunfantes, que os antepassados já dispunham de uma rede digital à base de fibra óptica, quando Jesus nasceu!


Uma semana depois, em Benguela, foi publicada a seguinte notícia:


- Após escavações arqueológicas no sub-solo do Lobito, Catumbela, Baía Farta, Cubal e Benguela bem como, em diversas outras localidades, até à profundidade de 500m, os cavadores de Benguela não encontraram absolutamente nada. Assim conclui-se que os antigos habitantes da Província já dispunham, há 5.000 anos, de uma rede de comunicações sem fio: wireless.










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Sábado Musical



Pensar e Falar Angola

sexta-feira, 30 de maio de 2008

em mão frágil de amarelo...

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Pensar e Falar Angola

Hoje apetece-me falar de poesia

Como tudo na vida, também a literatura evolui em ciclos.
Quando uma nova tendência surge é habitual ela passar por fases, sendo que a primeira e a última fases sejam apelidadas de transição. Todas fases tendem a receber nomes identificadores.
Assim, temos que as novas tendências surgem como reacções a outras, excepcionalmente quando levam ao exagero algumas das suas características.
É paradoxal pensar que todos os autores queiram fazer o mesmo. Se assim fosse só fariam o melhor e o pior. Na verdade tentam fazer coisas diferentes, diversas.
No Renascimento o Homem era o fundamento cultural, predominava o culto de autores gregos e romanos.
No Maneirismo buscava-se fundamento na debilidade do ideal da dignidade humana, perde-se o sentido da harmonia entre o homem e a natureza e carece de razão uma visão serena da existência humana.
No Barroco o fundamento assenta no triunfo espiritual e religioso, exprimindo-se na grandiosidade, riqueza luxuriante e na proliferação prodigiosa das formas sensíveis, fascínio singular pelo jogo e pelo espectáculo da metamorfose e pelo mistério das máscaras e dos disfarces.
No Simbolismo o fundamento é a rejeição positivista, aprofundando certos aspectos da tradição romântica, princípio da analogia natural/sobrenatural só conseguida através do símbolo.
Na literatura angolana, nas décadas de quarenta/cinquenta, suportados com o movimento “Vamos Descobrir Angola”, com influências da negritude, poetas como Viriato da Cruz, António Jacinto e Agostinho Neto, só para citar estes, produzem uma literatura (poesia) que reflectia os anseios de liberdade, valorizando o homem oprimido e pondo-lhe em contacto com a cultura autóctone ameaçada, ao mesmo tempo que se produz também a literatura colonial, em que se cantavam (poesia) as belezas exóticas de Angola. Na década de 60, com início das guerras de libertação e de independência produz-se a literatura de guerrilha, e aqui encontramos Costa Andrade, Jorge Macedo, Arnaldo Santos, para não nos alongarmos. Na de 70 poetas como Ruy Duarte de Carvalho, Arlindo Barbeitos, David Mestre começam a emprestar ao discurso poético outras vestimentas, antípodas das décadas anteriores. Confrontado com os ventos de mudança, isto é, o alcance da independência, onde Angola abraça a orientação política do comunismo, a produção literária da Brigada Jovem de Literatura, surgida em Angola na década de oitenta, fixa-se nos ideais de produzir uma literatura engajada, que é a de construir o homem angolano (o homem ideal em moldes utópicos) e ajustá-lo a nova realidade, num discurso poético previsível. Na década de 90, José Luís Mendonça, João Maimona e Ana Paula Tavares, só para citar estes, produzem um discurso poético com contaminações estéticas experimentadas pelos poetas citados na geração de 70 e que se estendem até aos nossos dias.
Paradoxalmente, hoje assistimos a desejos de se chegar ao momento em que “a poesia” só existe para que se fale dela e da sua proveniência – fulano tal, investido poeta e condecorado
Não é a cultura que precisa da poesia, para se enriquecer, é a poesia que precisa de uma cultura que a permita, isto é, que aceite que haja em cada homem a potencialidade de se relacionar com os outros pela afirmação da sua dissemelhança, a sua maneira única de participar no mundo.


Pensar e Falar Angola

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ondjaki




Ondjaki lança hoje "Avódezanove e o Segredo do Soviético", às 18h30, no auditório da Livraria Byblos das Amoreiras, em Lisboa



Em frente à casa da AvóAgnette fazíamos desenhos no chão para depois fugirmos dos camiões de água que vinham ao fim da tarde para acalmar a poeira.
Era um largo grande, com uma bomba de gasolina no meio, que virava rotunda para camiões e carros darem a volta a fingir que a cidade era grande.
O camarada VendedorDeGasolina podia dormir muito durante o serviço porque a bomba nunca tinha gasolina. Só acordava com as falas do maluco EspumaDoMar:
— Essas estrelas que caem de repente têm nome: são estrelas calientes, e isto não é discurso de diamba, sei o que tou a falar com a minha boca de tantos dentes...
Do outro lado da bomba, estavam as gigantescas obras do Mausoléu, um lugar que andavam a construir para guardar o corpo do camarada presidente AgostinhoNeto, que andava estes anos todos bem embalsamado por uns soviéticos craques nessa arte de manter uma pessoa ainda com bom aspecto de se olhar.
Atrás das obras, do lado de lá do nosso largo, ali onde a poeira não conseguia nunca aterrar, ficava essa coisa linda que todos dias me ensinava a cor azul: o mar grande, mais conhecido por oceano.
— Vocês falam estrelas cadentes, mas eu conheço os dicionários todos da língua angolana e da cubana. Estrelas calientes são fenómenos dos céus do universo escuro, a poeira cósmica e etcetera... Seus patetas que nunca andaram nas escolas universitárias!
Nós, as crianças, ríamos gargalhadas redondas que quase se viam desenhadas no ar. Ficávamos calados em espanto e magia a ouvir as frases do camarada maluco.
— Aprendam meninos, há dois céus: o céu azul que pertence aos nossos olhos e às asas dos aviões e dos passarinhos. E existe um céu negro que é tão grande como um deserto.
Quase não tínhamos medo do EspumaDoMar, nunca que tinha feito mal a ninguém só.
— As estrelas calientes derreteram com os calores do sol e por isso caem em direcção ao planeta mundo. Nuestro planeta es el unico que tiene agua para elas arrefecerem outra vez. São estrelas calientes, e um dia, depois de arrefecidas, juro, esas estrellas van a querer volver a casa…
Ele arrastava os panos e ia embora a rir um riso nervoso que também podia ser choro, cada vez mais rápido quase a correr, a levantar poeiras com os pés dele descalços, a ir sempre em frente como se fosse entrar no mar.
— Ainda vamos ver essas estrelas subirem, da terra para lá em cima, nos céus que dormem longe vestidos de brilhos brilhantes...
Na nossa varanda poeirenta, a AvóCatarina, irmã da AvóAgnette, aparecia devagar vestida de preto no antigo luto dela e os cabelos branquinhos como algodão fofo.
— Ainda de luto, dona Catarina? — perguntava a vizinha DonaLibânia.
— Enquanto a guerra durar no nosso país, comadre, todos os mortos são meus filhos.
A AvóNhé regava as plantas, os arbustos e as árvores com um fiozinho de água que aparecia às terças e quintas-feiras. Regava a goiabeira e a figueira, a árvore de sape-sape, as rosas, a palmeira e a mangueira. Depois molhava as escadas e as flores dos vasos.
— Meninos!, todos para dentro. Está na hora do lanche.
A hora do lanche era uma coisa complicada para nós para nós: tínhamos que ir lavar os sovacos, as mãos e a cara antes de sentar à mesa. Comíamos meia fatia de pão, meia banana e um copo de água.
— Quem quiser pode também fazer ngonguenha mas com pouco açúcar que está quase a acabar.Às vezes no caminho apanhávamos goiabas ou mangas que os morcegos tinham esquecido de atacar. Pouco depois das cinco, o camião com água dos soviéticos ia passar para acalmar a poeira da rua e dos passeios.
Um dos primos ficava com a missão de estar atento aos barulhos. O camarada VendedorDeGasolina acordava quando, dentro das obras do Mausoléu, o condutor soviético ligava o camião da água. Era o sinal. O maluco EspumaDoMar aparecia no portão da casa dele com um chicote pequenino a baloiçar com o vento nas pernas dele.
— AvóCatarina, é verdade que o EspumaDoMar tem um jacaré guardado no quintal dele, na casota do cão?
— Pode ser — a Avó ria.
— E jacaré cabe numa casota de cão?
— Se for pequenino.
Uns tinham medo dessa estória, outros riam de nervos, a comer depressa para irmos para a rua outra vez. A AvóAgnette não estava em casa, tinha ido a um funeral de última hora.
— Aqui em Luanda as pessoas morrem sem avisar. Que falta de educação! — a AvóCatarina dizia.
Uns remoinhos de vento levantavam a poeira do fim da tarde e as folhas do largo do Mausoléu dançavam no ar sem querer ir muito longe.
O camarada VendedorDeGasolina começava a fechar a bomba de gasolina, o EspumaDoMar dançava como se o vento fosse uma música de casamento e muitos trabalhadores, vestidos de fato-macaco azul e capacetes amarelos, saíam do portão principal do Mausoléu. Homens de mãos dadas, a rir, a tirar os capacetes, a beber umas poucas cervejas, a esfregarem os olhos por causa das lágrimas que a poeira inventa.
— Trabalhar deve ser muito chato — falou o Pi — todo mundo fica contente quando é hora de ir para casa.(...)
— Já para dentro. Parece que vai chover e andas aí a correr a chamar as crises de asma.
Chuva assim de começar de repente sem dar tempo de dizermos que estava ainda só a pingar com cheiro bonito de tirar a poeira das folhas e incomodar os morcegos: em noites assim, eles não voam, ficam desorientados com os barulhos, foi a AvóCatarina que disse, porque os morcegos só vêem com os gritos deles, parece é radar, como os Migs quando voam à noite para ir bombardear as tropas dos sul--africanos carcamanos.
— No céu cabe tanta chuva, Avó?
— São os mortos a chorar ou a rir. Anda a morrer muita gente.
— Não assustes os miúdos, Catarina — a AvóAgnette pediu.
— As crianças não têm medo da verdade. A chuva limpa o mundo. Vou lá acima fechar as janelas.
Subi com a AvóCatarina para ver o ritual. As janelas, para dizer a verdade, estavam sempre fechadas, mas ela abria, muito mesmo, olhava a PraiaDoBispo ou alguma vizinha noutra casa, e fechava o par de janelas com estrondo, para que ninguém duvidasse que as janelas estavam mesmo abertas. A Avó saiu do quarto, e desceu.
Fui para o quarto de banho fechar a janela pequenina. Subi na sanita e espreitei, dali dava para ver o Mausoléu: na escuridão vi camiões chegarem e muitas caixas serem descarregadas por gente militar com aquelas fardas verdes-escuras. Apaguei a luz da casa de banho, para ninguém me ver de longe, aprendi isso num filme de guerra ou alguém tinha me contado. Eram vários camiões, muitas caixas, puseram tudo num barracão bem grande.
Os trovões começaram e a choradeira da AvóAgnette também.
— Meninos, todos para a casa de banho.
Os primos começaram a chegar, a casa de banho foi ficando cheia.
A luz foi, mas a AvóCatarina já tinha preparado a lamparina com cheiro enjoativo do azeite a ser queimado devagarinho. Aquele era o lugar que a AvóAgnette dizia que era seguro no caso de cair um raio no tecto da casa dela. Depois de estarem todos lá dentro, era sempre a mesma coisa:
— Cobriram os espelhos?
A AvóCatarina, sempre a rir sem medo dos trovões nem dos raios, mandava a Madalena pegar em toalhas grandes para tapar os espelhos maiores. Um lá em baixo, na sala, a cristaleira cheia de loiça antiga e o serviço de chá chinês, depois o espelho no quarto da AvóAgnette, e um redondo, todo pesado, que ficava no corredor.
— Menina Tchissola, menina Naima — a Avó ralhava — tirem imediatamente essas blusas encarnadas. Madalena, traz outra roupa para elas.
O vermelho, em toalhas, em tapetes ou mesmo nas blusas, também podia atrair raios e nesse caso era muito chato um raio tocar numa pessoa, porque parece que os raios vinham cheios de uma electricidade toda descontrolada. O 3,14 até me disse uma vez que eles deviam usar o foguetão do Mausoléu, que era tão alto, para apanhar esses raios e depois ligar directamente com os postes da PraiaDoBispo, assim nunca íamos ter problemas de falta de luz, mas disseram que isso não era possível, e talvez estragasse o aspecto embalsamado do camarada presidente AgostinhoNeto.
Felizmente a AvóAgnette se esqueceu de fechar a janela pequena e, junto com o barulho e a luz dos raios, começou a entrar uma frescura de mar para aliviar aquele ambiente de tanta gente a respirar mais a catinga dos que tinham vindo a correr.
A AvóCatarina ficava no quarto dela, na cadeira de balouçar, e parecia servir-se de uma «bebida quente», assim podia ser whisky ou aguardente, e deitava um bocadinho no chão do quarto dela.— Para aqueles que já se foram e que esperam pelos outros...
Essa frescura de mar trazia um montão de cheiros que era preciso ficar de olhos fechados para conseguir entender aquela mistura como se fosse um carnaval de cores — as mangas ainda boas e verdes penduradas nas árvores, as mangas já roídas pelos morcegos, o cheiro esverdeado do sape-sape, a poeira escorrida das goiabas quase a caírem, a mistura do cheiro da pitangueira com a nespereira, cheiros de capoeiras com galinhas e porcos, o grito dos jacós e dos cães, dois ou três tiros de aká, um rádio que alguém esqueceu ligado na hora do noticiário em línguas nacionais, passos de pessoas que corriam para chegar a casa ou pelo menos a um lugar sem água de molhar e até, se já fosse tarde, os barulhos da padaria que ficava na rua de trás e onde se começava a trabalhar tão cedo, durante toda a noite, para ver se o pão no dia seguinte chegava quente na casa daqueles que afinal dormiram a noite toda. Quer dizer, o cheiro da chuva afinal é uma coisa difícil de explicar para quem não conhece bem a casa de banho na casa da AvóAgnette.
— Tás a dormir ou quê? — me perguntaram.
— Cala masé a boca. Tou a pôr a chuva dentro dos meus pensamentos.
— Ai é? Quando fores grande vais ficar maluco como o EspumaDoMar. E com pensamentos todos inundados.
— Mas pelo menos vou saber falar espanhol.
— Seu burro, ele fala cubano!Um trovão tipo explosão de dinamite fez luz bem acesa e depois rebentou até estremecermos com medo de verdade, a AvóAgnette começou a fingir que estava a rezar, porque a AvóCatarina já nos tinha dito que a AvóAgnette não sabia rezar, esqueceu todas as rezas, só fica a fingir a mexer os lábios, que é como nós quando cantamos uma música em inglês e improvisamos sílabas de qualquer língua só emprestada no ritmo da música.
A AvóAgnette pegou na toalha de rosto, cobriu um espelho pequenino que estava em cima do lavatório. Lembrei da palavra dinamite, pensei que aqueles camiões podiam ser desse transporte escondido que afinal não queriam que os da PraiaDoBispo soubessem quando é que iam desplodir as casas para aumentar as obras finais do Mausoléu.
— Raio pode acender uma caixa de dinamite? — perguntei a um primo mais velho.
— Só se for o raio-que-te-parta, seu idiota.
Título: Avódezanove e o Segredo do Soviético
Autor: Ondjaki
Editor: Caminho
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quarta-feira, 28 de maio de 2008

parlamento europeu



Bruxelas, 28 Mai (Lusa)


- Os presidentes dos grupos parlamentares da UNITA e da FNLA, na oposição em Angola, discutiram hoje em Bruxelas com o presidente do Parlamento Europeu as eleições de Setembro, transmitindo a Hans-Gert Poettering as suas "apreensões", mas também optimismo.
Em declarações à Agência Lusa à saída da reunião, Alcides Sakala, da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), e Benjamim da Silva, da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), manifestaram satisfação com este reforço das relações entre os parlamentos angolano e europeu e salientaram a utilidade que a experiência e maturidade democrática europeia pode ter para o processo eleitoral em Angola.
"Esta reunião superou as expectativas. Encontrámos aqui um ambiente de grande abertura", disse Alcides Sakala, sublinhando a importância de o "Parlamento Europeu emprestar a sua experiência ao processo eleitoral" angolano e a "necessidade de uma observação europeia" às eleições legislativas previstas para o início de Setembro.
Também Benjamim da Silva salientou que a UE deve ter "um papel muito importante, moralizador, porque a vida política deve ser moralizada", apontando que Angola, numa fase ainda "incipiente da vida democrática, deve aprender com aqueles que estão muito mais avançados".
Apesar de expressarem confiança em que o processo eleitoral decorra bem, com o apoio da União Europeia, os deputados deram conta a Poettering de algumas preocupações.
"Aproveitámos para manifestar a nossa apreensão, designadamente em relação às alterações dos prazos que a Assembleia Nacional de Angola aprovou" à lei eleitoral e que "representam um recuo para o processo democrático angolano", disse Alcides Sakala.
"Emitimos as nossas apreensões, as leis eleitorais foram substancialmente alteradas", declarou por seu turno Benjamim da Silva, que ainda assim disse esperar que tal seja "apenas uma peripécia, e que tudo se possa arranjar para que as eleições possam decorrer da melhor forma".
Presente no encontro esteve também o eurodeputado José Ribeiro e Castro, do CDS-PP, que manifestou o desejo de que o processo eleitoral corra bem e represente "uma nova fase da vida política angolana".
"Há problemas, mas estamos a acompanhar com todo o interesse, atenção e com uma expectativa positiva", disse.
Apontando que entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) há "um caso verdadeiramente exemplar", o de Cabo Verde, Ribeiro e Castro disse que "não há nenhuma razão para que Angola não tenha o mesmo nível de maturidade institucional e democrática".
ACC.
Lusa/fim

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MEDICINA TRADICIONAL ANGOLANA



A medicina tradicional angolana (MTA) tem aproximadamente cerca de 4000 anos de existência e tem origem na cultura dos Sam (hotentes) e bantu maioritariamente. Remonta às comunidades tribais da sociedade primitiva angolana. A sua teoria básica surgiu da observação empírica das relações do homem com o meio ambiente. O homem primitivo, observando os fenômenos que ocorrem na natureza conseguiu criar uma estrutura conceitual filosófica, que permeia até aos dias actuais a cultura angolana. Todo esse conteúdo filosófico foi transposto para o corpo humano, dando origem aos conceitos filosóficos da teoria básica da medicina tradicional angolana (MTA).


Antes da chegada dos europeus, ao território que, passou formalmente a chamar-se Angola, depois da Conferência de Berlim de 1884-85, que ocorreu (8 séculos depois da chegada dos bantu e quatro séculos depois da chegada de Diogo Cão), já habitavam ali vários povos: hotentotes, bantu entre outros. Esses povos, como todos os outros povos do mundo, também tinham problemas de saúde, desde pestes, epidemias, doenças incuráveis, doenças espirituais e emocionais, bem como tantas outras, que surgiam nas comunidades, pelo contacto com os estrangeiros que ali aportavam para melhorar as suas economias, com as riquezas de Angola.


Sem contar com apoio da ciência, da medicina ocidental e suas estruturas, fundos internacionais, formação universitária e sem pretensão ao exercício da medicina, os Imbanda (curandeiros), eram capazes de diagnosticar, prevenir, tratar e curar as doenças próprias da época, hereditárias ou não. Era obrigatória após o parto, a conservação do cordão umbilical na almofada do bebê, para mais tarde ser usado em tratamentos, caso surgisse alguma doença inesperada.


Através do naturalismo e a troco de quase nada, os Imbanda, asseguraram no passado, a saúde pública das várias gerações de famílias angolanas, com seus conhecimentos e experiência em terapêuticas organizadas a partir dos recursos naturais agrícolas, florestais, hídricos, e minerais de Angola.

Uma das grandes dificuldades do modelo da medicina tradicional angolana (MTA) é a pobreza de literatura e falta de testemunho entre gerações. Existe pouca literatura nas línguas nacionais, para complicar um pouco mais. Os trabalhos existentes são fracos e confusos, muitas vezes permeados de interpretação pessoal.


Obs: a palavra Imbamda, singular quimbanda, otyimbanda, significa curandeiros.

Para os desinformados, os Imbanda, não são feiticeiros. A diferença entre feiticeiros e Imbanda: os primeiros lidam com forças do mal que eles mesmo manipulam contra suas vítimas e são uma constante ameaça à população. Os segundos, são chamados de Nzambi (Deus) para salvar as vítimas dos feiticeiros e cuidar da saúde pública, através de métodos naturais e sobrenaturais, orientados pelos ancestrais divinizados. Durante 300 anos a maioria foi levada para a escravatura em vários países do mundo, e ali, dedicadamente, asseguraram a saúde aos escravos nas sanzalas, no Brasil e pelo mundo fora, onde os angolanos serviram como escravos.

Kwzola dya Nzambi
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terça-feira, 27 de maio de 2008

Viajar de avião

FLYING: TURBULÊNCIA - AGORA VAI ENTENDER

R_MORTIMERVÁ CLICANDO NO CONTINUAR sem medo...
http://mundoestranho.abril.com.br/animado/turbulencia/turbulencia.html










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Comboio voltou a apitar


O comboio voltou a apitar em Ndalatando, na última segunda -feira, dia em que se realizou a viagem experimental entre o quilómetro trinta, em Viana, e a referida localidade. A população local, refira-se, não via o comboio desde 1992.

A entrada em circulação do comboio vai proporcionar à população melhores condições de vida e fazer com que a economia flua nos mais variados sectores.O corredor de Luanda, acrescentou, é uma esperança na redução dos encargos com a transportação de produtos do campo para a cidade e vice-versa. O troço ferroviário Luanda/Ndalatando, construído entre os anos 1886/1889, tem 241 quilómetros. Do Zenza até Luinha 51, de Luinha a Ndalatando 55 e de Ndalatando a Malanje 180 quilómetros.
O primeiro comboio apitou na cidade de Ndalatando em 1902.


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segunda-feira, 26 de maio de 2008

GUIBULO


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Casa70

A promotora de eventos culturais, Casa70, lançou um projecto cultural denominado "Quarta-Feira Cultural", tendo começado com o músico angolano Nelo Carvalho.
De acordo com fonte da agência de espectáculos, que recentemente passou a exibir também sessões de teatro a título experimental, o novo espaço visa, sobretudo, diversificar os seus serviços aos clientes.
A gerência da Casa70 refere que com esta iniciativa pretende-se atender aos pedidos que surgem por parte dos frequentadores e acrescenta que está aberta às inovações sempre que se justificar para agradar os clientes.
O recinto abrirá as portas aos espectadores todas as quarta-feiras às19h30.
Com uma grelha anual de espectáculos, a Casa70 tem sido palco preferencial de artistas nacionais e estrangeiros, que vêem na casa o espaço ideal para a promoção dos seus trabalhos a nível da capital angolana, em particular, e do país em geral.
Para comemorar os seus 10 anos convidou Paulo Flores, Emílio Santiago e Alcione.
Serão 4 dias de espetáculo, 4/5/6 e 7 de Junho, com a duração de 3 horas cada, o que permite que cada cantor passe uma hora em palco…
E tem mais Paulo Flores no dia 12/Junho, no Cine Atlântico com o Carlos do Carmo.


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domingo, 25 de maio de 2008

Lubango

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(15) Ágora - Dar Asas à memória (III)



Já que se fala de hotéis de Luanda dos anos 40 e 50, que tal lembrar o Miradouro, onde hoje é a sede da DNEFA, e que foi nos tempos do colonialismo a delegação da PIDE-DGS, de má memória a tanto angolano; É o que se chama o edifício de concepção errada, no local certo, e teria sido tão fácil faze-lo um hotel de referencia em Luanda, se tivessem tentado copiar as características fundamentais das características arquitectónicas da embaixada britânica ali mesmo ao lado, aliás um excelente exemplar de casa colonial vitoriana.


Nos anos 50 começaram a despontar na Luanda que prosperava, com a subida do preço dos produtos angolanos no mercado internacional, nomeadamente o café, um conjunto de empresários da hotelaria, ou melhor uns arrivistas que apostavam no ramo. O sobredimensionado Trigo, um espanhol, que aparece em Luanda e abre o Hotel Universo, ali na Rua Cirilo Conceição e Silva, em frente ao Nogueira Lda. (uma firma que era um império na RDC, e que começou por ter um barco-loja que subia e descia o rio Zaire sempre a vender e a reabastecer-se). Conheci este hotel muito bem pois foi meu poiso em miúdo, até vir viver para Luanda em 1963, e conheci muito bem o Trigo, que era de uma simpatia extrema, e que em determinada altura criou nas traseiras do seu “Universo” uma casa de fados, o “Pateo”, um nome castelhano para um local onde se cantava uma canção tipicamente portuguesa. Para além da casa de fados, o Trigo, abriu um night-club, que foi um excelente complemento para os negociantes do café selarem bons contratos, em que a líbido e o álcool, tantas vezes marado, proporcionavam excelentes mais-valias a muitos e quiçá a muitas, com a utilização frequente à velha “táctica do peru”.


Abre no inicio dos anos 50, na Avenida do Hospital (Av. da Assembleia Nacional), o “Hotel Angola”, estabelecimento de “elevada classe”, propriedade do Sr. Cunha, conhecido em Luanda pelo Cunha dos Caixões, pois era proprietário de uma funerária, a primeira já com algum “know-how” na matéria, como hoje é frequente dizer-se. O slogan, e creio que isto é quase má língua, é que com o aparecimento da funerária Cunha houve frases “tranquilizantes” e “edificantes” do tipo: “Agora já se pode morrer em Luanda” ou “ O Cunha trata de si na horizontal”, ou ainda “Vivo ou morto, Cunha ao seu serviço!”. Sem querer entrar muito em detalhes acho que é mais um paradoxo do sistema colonial, que é o “Cunha ter tanta importância na vida como na morte” e a mais sarcástica de todas “Cunha sempre consigo”.


O Hotel Angola, vivia paredes meias com a Pensão Sirius, e tinha umas varandas aprazíveis no rés do chão, um bar onde havia fados e uns dedilhadores de violas e guitarras, que tinham o condão de incomodar os hóspedes do hotel até às tantas da noite, quando toda a gente sabe que em Luanda o cedo erguer é quase desde tempos imorredoiros uma instituição, e a verdade é que praticava preços altíssimos, pouco compatíveis com a qualidade dos serviços prestados, já que os a prestar julgo que eram dispensáveis por todos!!!


Como os “hóspedes” da funerária reclamavam menos que os do “Hotel Angola”, e davam mais rendimento, o Cunha resolveu alienar o edifício para as instalações da Polícia Judiciária, que depois se transformou em DINIC, que ao passar para o edifício recentemente “colapsado”, deixou no seu lugar à Procuradoria Militar, actual proprietária do edifício, por sinal interessante do ponto de vista arquitectónico.

Fernando Pereira


Pensar e Falar Angola

Dia de Africa! (publicidade)



Senão conseguir visualizar acesse: http://dancas.info/newsletters/20080522_newsletter_africa/
Se pretende obter mais informações então vá ao nosso site
www.1001dancas.com

Olá Bailonautas!
Já no próximo Domingo o nosso maior evento de sempre dedicado às danças africanas...
A não perder!

DISBUNDAFRO ... DISBUNDANÇA TOTAL!!!

DIA DE ÁFRICA
Uma viagem pelo mundo das danças e ritmos africanos
Domingo, 25 de Maio 15h–20h
1 tarde inteira 1 única entrada

(preços de 8 a 15€ só!
Inscreva-se até Sábado 24Maio c/desconto
12€ (10€ grupos 5 e 8€ grupos 10pessoas)

No dia 15€ (
12€ grupos 5 e 10€ grupos de 10pessoas))

Pagamento na secretaria do Ateneu ou por transferência

No próximo Domingo, vamos celebrar o
Dia de África (faz 40 anos que foi criada Organização da Unidade Africana - OUA).
Juntamos os melhores professores africanos a viver em Portugal (não só dos PALOP) e preparamos uma viagem pelo mundo das danças e ritmos afro.
O objectivo é de mostrar toda a variedade e riqueza das danças africanas.

Vamos ter aulas de várias áreas de danças: tribais, modernas, urbanas, contemporâneas, coreográficas. A par e em linha ou memo em roda.
Ao mesmo tempo vão funcionar duas salas, para possibilitar a escolha de ritmos que preferem.


As aulas são preparadas pelos experientes professores e excelentes bailarinos: Marc N'Danou de Togo, José Carlos de Guiné, Cazuza de Angola, Oceano de São Tomé e Príncipe, Zé Barbosa e Boris de Cabo Verde e Mussá de Moçambique. Há a hipótese de mais mestres de outros países se juntaram a nós neste evento.

Nunca antes conseguimos juntar todos estes fantásticos mestres, estes soberbos bailarinos, num único evento! Por isso – não perca!!! Compra já o teu bilhete, divulgue e vem dan
çar! [mais informações]

Programação
DIA DE AFRICA


15h
Marc N'Danou (Togo) – Danças Tribais
Boris (Cabo Verde) – Dança Afro-Contemporânea

16h
Zé Carlos (Guiné) – Danças guineenses
Mussa (Moçambique) – Marrebenta
17h
Oceano (São Tomé) – Danças são-tomenses
18h
Cazuza (Angola) – Semba
Zé Barbosa (Cabo Verde) – Danças Caboverdeanas
19h
Cazuza (Angola) – Kuduro
Zé Barbosa (Cabo Verde) – Kizomba

CAMPANHAS DE DESCONTO
Especial MAIO

Para os AMANTES DA DANÇA em geral, temos uma porção de AULAS GRÁTIS para experimentarem, além de fantásticos DESCONTOS para quem se inscrever até a próxima semana que poderão chegar aos 70% na taxa de inscrição e seguro e 50% na mensalidade de Maio ou mais ainda. Confira os horários ao final desta newsletter.

Quem pagar logo Maio, Junho e Julho
terá 70% desconto na Taxa de Inscrição e no Seguro mantendo-se os 50% da Mensalidade de Maio e terá 10% desconto nas de Junho e Julho.


Quem trouxer um amigo
terá 70% desconto na Taxa de Inscrição e no seguro 50% na mensalidade de Maio e se pagar Junho e Julho terá 15% desconto nessas mensalidade. O desconto é para os 2.

Novas turmas e AULAS GRÁTIS
para experimentar


Cada mês abrimos mais turmas e horários para satisfazer as necessidades de nossos alunos. A nossa oferta está cada vez mais rica e especializada.
Novas turmas em Maio: Hip Hop para Iniciados com Osvaldo, Ritmos Latinos com Beatriz Albertelli.
E para todos indecisos e para publico em geral, marcamos semanalmente aulas que pode-se experimentar sem pagar nada e sem nenhum compromisso. Verifique no nosso site todas as aulas grátis para experimentar esta semana.


SAL13 Salsa Afonso e Claudia N.1 6ª 21h30-22h30
SAL61 Ritmos Latinos Beatriz Albertelli Interm. Sáb. 14h00-15h00
SAL62 Salsa Beatriz Albertelli Inic. Sáb. 13h00-14h00
AFR31 Afro Mix Cazuza Aberto 6ª 20h30-21h30
AFR32 Kizomba Cazuza Aberto 6ª 21h30-22h30
URB21 Hip Hop Osvaldo Inic. 3ª e 5ª 19h30-20h30
TAN22 Tango Argen. Adam Inic. 3ª 19h30-20h30
CLA11 Ballet para Adultos Sofia Meireles Iniciado 4ª 19h30-20h30

AULAS ABERTAS GRÁTIS

6ªfeira, 23 Maio
Afro Mix com Cazuza, 20h30-21h
Sábado, 24 Maio
Ritmos Latinos com Beatriz Albertelli, 14h-15h
2ª feira, 26 Maio
Ragga com Mikas, 19h30-20h30
Afro-Contemporânea com Boris, 20h30-21h30
3ª feira, 27 Maio
Hip Hop com Osvaldo, 19h30-20h30
Tango com Adam Vucetic, 19h30-20h30
4ªfeira, 28 Maio
Sevilhanas com Marta Blanco, 19h30-20h30
Ballet para adultos com Sofia Meireles, 19h30-20h30
5ªfeira, 29 Maio
Aero-Axé com Jacaré, 20h-21h
Lambada Zouk com Jacaré e Maria, 21h-22h
6ªfeira, 30 Maio
Afro Mix com Cazuza, 20h30-21h
Sábado, 31 Maio
Ritmos Latinos com Beatriz Albertelli, 14h-15h


IMPORTANTE! Antes da aula, é obrigatorio passar na secretaria da escola (1ºandar) e levantar a senha de aula experimental.

1º Curso intensivo de
FORRÓ TRADICIONAL e
FORRÓ UNIVERSITÁRIO

com JACARÉ e ÉRICA
Sábados, 24 e 31 de Maio
18h-20h


Vem comparar os dois estilos de dança brasileira do momento.
Com dois especialistas:
Jacaré (Brasil) e imparável Érica.

Pela primeira vez um curso intensivo cujo objectivo é de comparar dois estilos daquela que é hoje um das danças a par mais popular do Brasil - o FORRÓ. Os dois mestres, Jacaré e Érica, decidiram preparar urso destinado a todos adeptos desta dança, com ou sem experiência anterior. Todos Sábados a tarde, no Ateneu. [mais informações]

Próximos Dias Temáticos

25-05-2008 - 15hrs às 20hrs - DIA DE AFRICA
Celebramos uma tarde inteira com os ritmos de danças que nos chegam do continente africano.
[mais informações]

08-06-2008 - 15hrs às 20hrs - DIA D de DANÇA
Uma tarde alucidançante na companhia de um montão de mestres, ritmos, passos, estilos... [mais informações]

OUTROS WORKSHOPS E CURSOS

Workshop de
KIZOMBA
Iniciado/Intermédio
com ZÉ BARBOSA (Cabo Verde)
31 Maio e 1 Junho Sáb e Dom 17h às 19h30
5h com um dos melhores
[mais informações]

WORKSHOP de
DANÇA CIGANA-ORIENTAL FUSÃO DUENDE
com MÓNICA RONCON (ZAMBRA)
7 e 8 de Junho Sáb e Dom 17h00-20h00
mais uma das nossas mestres que esteve a viver fora, recém chegada de França
[mais informações]

3ºCurso Intensivo de
FORRÓ UNIVERSITÁRIO
com PABLO & ÉRICA (Brasil)
4Junho – 2 Julho todas as 4as: 20h30-22h30
Depois do sucesso do 1º e 2º curso eis a pedido o 3º desta dupla imparável
[mais informações]

O meu Trabalho é Brincar!
Atelier Teatral para Crianças
com ANA PIU
9 a 13 de Junho 16 a 20 de Junho 14 a 18 de Julho 21 a 25 de Julho
16h-18h
[mais informações]

Workshop de
SENSUAL DANCE
(URBAN STRIPTEASE AEROBICS)
com SILVIA CARVALHO
21 e 22 Junho 17h00-19h30
[mais informações]

PARA UMA INFORMAÇÂO MAIS COMPLETA CONSULTE
www.1001dancas.com
964781886 - 917658888 - 933599978 - 212443762
planetadanca@gmail.com
Rua Portas Santo Antão 110 Edifício ATENEU COMERCIAL DE LISBOA
(junto ao Coliseu e Hard Rock Cafe )
Metro: RESTAURADORES/ROSSIO