Por humor de Deus, é uma adaptaçãozinha tímida, de uma frase recorrente no quotidiano linguajar das pessoas, CARs ou não CARs., excluindo obviamente os enquadrados ateus, ou no mínimo agnósticos.Desvou falar de religião, mas fazer uma abordagem à mais lendária série de televisão, a BBC Monty Python’s Flying Circus, isto para alterar o texto no contexto deste espaço.Há trinta anos a esta parte, que acompanho este grupo, e tenho a clara convicção que se alterou humor televisivo em todo o mundo, desde que John Cleese,Eric Ilde, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Pali e Chapman, nos começaram a presentear com as suas aparições regulares em várias TVs a nível global.O humor dos Phytons, como também são chamados, é realmente o verdadeiro humor britânico, o herdeiro da tradição da poesia nonsense, e é corrosivo e não poupa alvos, escolhendo a maior parte das vezes pessoas e instituições, que antes do seu aparecimento nem se julgavam passíveis de meros dichotes, quanto mais terem que se confrontar com séries inteiras deste grupo do fazer rir inteligente. Quando vemos os Phytons, podemos quase fazer uma catarse a nós próprios, pois eles conseguem ridicularizar o que durante tantos anos foi imaculadamente e também ridiculamente sério. Aparentemente os Monty Phytons não tem regras muito rígidas, e assim se mantém desde o seu aparecimento em 1969, ao tempo num genérico, com um grafismo muito parecido com o Yellow submarine dos Beatles, que tinha sido um êxito um ano antes em todo o mundo. Os seus papeis ridicularizam tudo e todos, e no “Sentido da vida”, eles próprios se expõem ao ridículo, num sketch inigualável..Não sei se é influencia, mas em determinados momentos, consigo num quotidiano e com as pessoas aparentemente mais normais do mundo, faço exercícios que mais não são que tentativas ainda que demasiado pueris de os imitar. Na hermenêutica do texto político e no comportamento dos dignitários dos regimes, encontramos então um terreno, que é um verdadeiro manancial de recolha para sketchs dos Phyton. Na míriade dos políticos, algum empresariado angolano, acolitados por uns quantos emergentes “imigrantes”, tenho a sensação que nem seriam precisos os Python, para cobrir de ridículo situações que fazem parte do quotidiano da Angola das “oportunidades”. Depois deste “quase devaneio”, só posso dizer que ninguém devia morrer, sem pelo menos, ver os Monty Python uma vez na vida, porque julgando-se inteligente nunca deixará de querer ver tudo.. Está muito do seu trabalho editado em DVD, principalmente o melhor dos “ BBC Flying Circus” (21 DVDs), o “Sentido da Vida”, a “Vida de Brian”, o “Cálice Sagrado”, “E agora algo completamente diferente”, e ainda um conjunto que tem os “Melhores momentos dos Monty Python” num total de 6 DVDs. Acresce a tudo isto os sketchs de teatro, livros onde se recomenda, entre outros, “Os Monty Phython por si próprios”, programas de rádio e participações em entrevistas.É óbvio que era inevitável que do léxico comum, ao vocabulário inglês se tenha enraizado o termo pythonesque , que é nem mais nem menos que muitas expressões do quotidiano do trabalho dos Pythons colocados no viver diário dos ingleses.Já agora e para finalizar CAR, quer dizer Católico Apostólico Romano.Fernando Pereira
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