A abordagem tradicional de luta contra a pobreza assentava essencialmente em três vectores: promoção de um crescimento que aumentasse as oportunidades de emprego, desenvolvimento dos recursos humanos (essencialmente educação e saúde), estabelecimento de programas de assistência para os grupos mais vulneráveis.
A progressiva evolução do conceito de pobreza – inicialmente considerado um fenómeno essencialmente unidimensional – com a inclusão de novas dimensões, uma maior ênfase nos activos e na participação dos pobres e a compreensão da interacção entre as diferentes dimensões, teve importantes implicações em termos do conjunto de acções relevantes para a redução da pobreza, Hoje a pobreza é reconhecida como um fenómeno multidimensional e complexo, exigindo-se uma estratégia integrada e uma acção concertada de todos os actores implicados, aos mais diversos níveis.
O desenvolvimento conceptual ao permitir uma melhor compreensão da pobreza – como situação e processo – veio introduzir algumas mudanças na tradicional abordagem da luta contra a pobreza: de uma preocupação essencial com o rendimento, passou-se a uma preocupação como melhorar todos os activos à disposição dos pobres e de uma concepção e implementação das estratégias quase exclusivamente "top-down", passou-se a considerar a necessidade de uma abordagem mais "down-up".
Actualmente, as palavras de ordem na luta contra a pobreza são: aumentar as oportunidades, melhorar as capacidades, favorecer aos pobres e reduzir a vulnerabilidade. Ao mesmo tempo, coloca-se uma ênfase determinante no acompanhamento da evolução da pobreza, pelo estabelecimento de objectivos, indicadores para cada um desses objectivos, e publicação regular de relatórios de progresso. Este acompanhamento é um elemento fundamental porque serve como guia estruturante para a definição de estratégias de redução da pobreza e permite avaliar o sucesso das estratégias prosseguidas.
Em alguns países como por exemplo Portugal, as medidas que compõem a estratégia nacional de luta contra a pobreza – o Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, o Rendimento Mínimo Garantido, Programa Integrar, Programas específicos para grupos sociais de alto risco, parecem corresponder positivamente às actuais preocupações da luta contra a pobreza, No entanto, falta o elemento fundamental de monitorização e avaliação das estratégias seguidas.
Angola, como país africano subdesenvolvido e com um alto nível de pobreza não fica atrás, nos momentos actuais conta com um programa de luta contra a pobreza o qual serão analisados algumas de suas partes no próximo epígrafe deste trabalho de investigação.
A progressiva evolução do conceito de pobreza – inicialmente considerado um fenómeno essencialmente unidimensional – com a inclusão de novas dimensões, uma maior ênfase nos activos e na participação dos pobres e a compreensão da interacção entre as diferentes dimensões, teve importantes implicações em termos do conjunto de acções relevantes para a redução da pobreza, Hoje a pobreza é reconhecida como um fenómeno multidimensional e complexo, exigindo-se uma estratégia integrada e uma acção concertada de todos os actores implicados, aos mais diversos níveis.
O desenvolvimento conceptual ao permitir uma melhor compreensão da pobreza – como situação e processo – veio introduzir algumas mudanças na tradicional abordagem da luta contra a pobreza: de uma preocupação essencial com o rendimento, passou-se a uma preocupação como melhorar todos os activos à disposição dos pobres e de uma concepção e implementação das estratégias quase exclusivamente "top-down", passou-se a considerar a necessidade de uma abordagem mais "down-up".
Actualmente, as palavras de ordem na luta contra a pobreza são: aumentar as oportunidades, melhorar as capacidades, favorecer aos pobres e reduzir a vulnerabilidade. Ao mesmo tempo, coloca-se uma ênfase determinante no acompanhamento da evolução da pobreza, pelo estabelecimento de objectivos, indicadores para cada um desses objectivos, e publicação regular de relatórios de progresso. Este acompanhamento é um elemento fundamental porque serve como guia estruturante para a definição de estratégias de redução da pobreza e permite avaliar o sucesso das estratégias prosseguidas.
Em alguns países como por exemplo Portugal, as medidas que compõem a estratégia nacional de luta contra a pobreza – o Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, o Rendimento Mínimo Garantido, Programa Integrar, Programas específicos para grupos sociais de alto risco, parecem corresponder positivamente às actuais preocupações da luta contra a pobreza, No entanto, falta o elemento fundamental de monitorização e avaliação das estratégias seguidas.
Angola, como país africano subdesenvolvido e com um alto nível de pobreza não fica atrás, nos momentos actuais conta com um programa de luta contra a pobreza o qual serão analisados algumas de suas partes no próximo epígrafe deste trabalho de investigação.
Dr. Júlio R. Cárdenas Pérez
Pensar e Falar Angola
1 comentário:
A pobreza é o fruto da exploração dos ricos sobre os pobres.
É algo repugnante e deplorável.
Que medidas sejam tomadas para diminuir na real toda essa "miséria".
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