Depois do primeiro processo eleitoral, que foi completamente frustrante e traumatizante, aproxima-se a passos largos as segundas eleições legislativas em Angola. Não faz parte deste espaço entrar na campanha eleitoral, tomar partido ou exercer alguma influência. As discussões que podemos gerar têm o objectivo de procurar a luz da ideia clara e objectiva.
Se para muitos este processo é o renovar de esperanças e o sinónimo da consolidação da democracia em todo o País, para outros, nas zonas rurais e naquelas províncias que sofreram de forma violenta, directa e dramática as consequências da guerra pós eleitoral de 1992, poenso que prevalece um sentimento de medo, de insegurança, de pessimismo e incredebilidade em relação aos benefícios que este processo pode trazer para a vida de todos os cidadãos. Nestas zonas há a dicotomia eleições/guerra como ponto acente, verdade absoluta de duas palavras e um só significado. Nesta zonas há necessidade de fazer um valoroso trabalho de descomplexizar um processo que tem influência para além da politica da estética, cultura, religiosa e filosófica.
Há que transmitir consciencia social e individual.
A unanimidade de opiniões dos eleitores também é um factor que favorece o comportamento fácil, promíscuo e propicia a inexistência de opiniões divergentes. Assim, a influência do grupo é um importante elemento explicativo da escolha eleitoral. De acordo com esta perspectiva, ganha importância a figura do líder de opinião. O líder de opinião de determinado grupo social consegue comunicar-se com os seus iguais influenciando na tomada de decisão do voto. Ele possui uma posição central no grupo a que pertence e isto garante-lhe melhores condições de recepção das informações e difusão de opiniões.
JCC
Pensar e Falar Angola
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