terça-feira, 5 de outubro de 2010

Abertura de salas de parto vai reduzir mortalidade materna no Kilamba Kiaxi


O chefe de repartição da saúde no município do Kilamba Kiaxi, Domingos Cristóvão Kiala, afirmou que a abertura das três salas de parto e a ampliação dos centro médicos adjacentes vai diminuir os casos de mortalidade materna infantil.   
 
Em declarações hoje (terça-feira) à Angop, o responsável afirmou que com estas três salas de parto, o município vai aumentar e melhorar os serviços de atendimento à criança e evitar que as mulheres continuem a procurar assistência na maternidade Lucrécia Paim, Ngangula ou Cajueiros.
 
 " Estas unidades sanitárias foram instaladas na comunidade, retirando a segunda causa de morte materna que é a chegada tardia dos pacientes aos locais de assistência médica. Esta era uma situação muito difícil porque as pacientes percorriam longas distâncias para ter acesso aos serviços de saúde", esclareceu.
 
Referiu que depois da ampliação dos centros são realizadas em média 150 consultas por dia, enquanto antes da reabilitação o atendimento rondava as 50 pessoas.
 
Explicou que a falta de recursos humanos faz com que haja uma sobrecarga sobre os técnicos de saúde, por isso a repartição tem realizado seminário de capacitação para que os funcionários saibam fazer as triagens.
 
Outra forma encontrada para resolver o problema dos recursos humanos, segundo o médico, foi aumentar o horário de trabalho, e se antes os técnicos trabalhavam das oito às 15 horas, passaram a trabalhar com um turno das 8 às 12 e das 12 às 18 horas em sistema ambulatório.
 
Afirmou que o Kilamba Kiaxi conta com novas unidades sanitárias com o banco de urgência em sistema de 24/24 horas por dia, situação que facilita o atendimento e melhora a qualidade dos serviços. 
 
Nestes centros de saúde foram criadas, para além das salas de parto, os serviços de aconselhamento de testagem voluntária de VIH/Sida e foi aumentada a capacidade do programa alargado de vacinação.
 
Lamentou o facto dos concursos públicos não contemplarem o recrutamento de auxiliares de limpeza, motoristas para as ambulâncias, por isso “expusemos as nossas preocupações ao governo provincial de Luanda”.




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