Nasceu em 21 de Agosto de 1928 no Golungo Alto e faleceu em Londres a 25 de Agosto de 1990.Era filho de José Cristino Pinto de Andrade e de Ana Rodrigues Coelho. Em Luanda para onde veio em 1930, frequentou o Seminário de Luanda onde fez os estudos primários. No colégio das Beiras concluíu o ensino secundário em 1948. Em Outubro deste ano parte para Lisboa com o objectivo de estudar filologia clássica, tendo-se matriculado na Faculdade de Letras da Universidade Clássica. Com outros estudantes e intelectuais de países africanos de língua portuguesa, entre os quais angolanos, como Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Francisco José Tenreiro, funda em 1951 o Centro de Estudos Africanos, um círculo de reflexão e investigação sobre temas e problemáticas respeitantes ao continente africano.
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Sob influência do pan-africanismo, da difusão de obras africanas e do desempenho de intelectuais africanos residentes em Paris, Mário Pinto de Andrade parte em 1954 para o exílio em Paris, onde se integra nos círculos africanos.Torna-se amigo pessoal do senegalês Alioune Diop, passando em seguida a fazer parte do corpo redactorial da então prestigiada revista Présence Africaine. Em 1956 toma parte activa do 1º Congresso de Escritores e Artistas Negros, realizado em Paris, em que estiveram igualmente poresentes Manuel dos Santos Lima e Joaquim Pinto de Andrade. Três anos depois, em 1959, com Viriato da Cruz, participa no 2º Congresso de Escritores e Artistas Negros, realizado em Roma.
Na década de 60, ao lado de outros patriotas angolanos como Viriato da Cruz e Lúcio Lara, lança-se na luta política activa. Três anos depois renuncia a liderança do Movimento Popular de Libertação Nacional de Angola, preferindo assumir a postura de intelectual, desenvolvendo pesquisas e prosseguindo os estudos de sociologia, além de uma intensa actividade de publicações.
Mário Pinto de Andrade deve ser considerado o mais importante e exemplar ensaísta angolano do século XX. Além de artigos e ensaios espalhados em publicações periódicas, publicou Antologia Temática de Poesia Africana (1953, 1979), La Poesie Africaine d'Expression Portugaise (1969), La Guerre en Angola (1971), Amilcar Cabral - Essai de biographie politique (1980), Origens do Nacionalismo Africano (1997).
http://www.nexus.ao/kandjimbo/mario_pinto_de_andrade.htm
Pensar e Falar Angola
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Sob influência do pan-africanismo, da difusão de obras africanas e do desempenho de intelectuais africanos residentes em Paris, Mário Pinto de Andrade parte em 1954 para o exílio em Paris, onde se integra nos círculos africanos.Torna-se amigo pessoal do senegalês Alioune Diop, passando em seguida a fazer parte do corpo redactorial da então prestigiada revista Présence Africaine. Em 1956 toma parte activa do 1º Congresso de Escritores e Artistas Negros, realizado em Paris, em que estiveram igualmente poresentes Manuel dos Santos Lima e Joaquim Pinto de Andrade. Três anos depois, em 1959, com Viriato da Cruz, participa no 2º Congresso de Escritores e Artistas Negros, realizado em Roma.
Na década de 60, ao lado de outros patriotas angolanos como Viriato da Cruz e Lúcio Lara, lança-se na luta política activa. Três anos depois renuncia a liderança do Movimento Popular de Libertação Nacional de Angola, preferindo assumir a postura de intelectual, desenvolvendo pesquisas e prosseguindo os estudos de sociologia, além de uma intensa actividade de publicações.
Mário Pinto de Andrade deve ser considerado o mais importante e exemplar ensaísta angolano do século XX. Além de artigos e ensaios espalhados em publicações periódicas, publicou Antologia Temática de Poesia Africana (1953, 1979), La Poesie Africaine d'Expression Portugaise (1969), La Guerre en Angola (1971), Amilcar Cabral - Essai de biographie politique (1980), Origens do Nacionalismo Africano (1997).
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