quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Hospital do Caminho de Ferro, Lobito
Colecção Bilhetes Postais de João Loureiro
Edifício construído no final do século XIX, na cidade do Lobito.
Dos diversos postais da época que tenho observado, este edifício é dos mais interessantes.
É um edifício de grandes dimensões, com dois pisos, telhado dividido em 4 águas, e sem ornamentos supérfluos.
É sóbrio, equilibrado, linear, adaptado ás condições climatéricas. Não sei se a sobriedade corresponde a gosto ou a economia, mas resulta muito bem.
A simetria do seu alçado é reforçada pela localização da escada dupla exterior, e de uma pequena elevação triangular, integrada no telhado, mas que funciona como frontão.
A linguagem arquitectónica, para a época, é pobre. Não existem ornamentos, nas varandas, nos remates dos telhados, nas escadas, não existem aberturas com molduras,…. Existe uma grande varanda que deve circundar o edifício ao nível do 1º andar, protegida por uma fenestração ritmada, 25 vãos para cada lado da escada, fenestração fechada por um qualquer material, leve e transparente, talvez rede mosquiteira. Esta varanda é um perfeito quebra sol, característico da arquitectura colonial.
A varanda, os espaços abertos ao nível do rés-do-chão e a descontinuidade da cobertura, quase junto ao cume, são elementos essenciais no arejamento e arrefecimento do espaço interior.
Materiais de construção: desconhecidos (os elementos que formam a varanda e escada, talvez sejam de madeira).
Escritores Angolanos - Henrique Abranches
Henrique Abranches nasceu em Lisboa em 1932. Veio para Angola em 1947 de que adquiriu a nacionalidade. Com Pepetela fundou em Argel Centro de Estudos Angolanos onde trabalharam na redacção de um manual de História de Angola. Publicou A Konkava de Feti, O Clã de Novembrino, Kissoko de Guerra,Titânia, Misericórdia para o Reino do Congo! e Senhores do Areal.
Três romances deste autor merecem a nossa atenção: A Konkava de Feti, O Clã de Novembrino e Misericórdia para o Reino do Congo!.
No primeiro socorre-se de materiais das tradições orais dos povos do sudoeste de Angola. O segundo narra a história de um naufrágio, gravitando à volta do velho tema da ilha. Os sobreviventes que, são colonos africanos cujo destino era o Brasil. Fundam uma nova comunidade no pedaço de terra para onde são lançados pelas ondas do Atlântico.Numa persistente luta contra as adversidades da natureza constroem uma sociedade cujas bases são constituídas pela cultura das diversas étnias do país de origem. Instituem regras e normas apropriadas à sua situação como, por exemplo, a que diz respeito à regulação das relações entre os homens e as mulheres, devido à escassez destas últimas.
Mas se tivermos em atenção a temática histórica, é sem dúvida o terceiro que melhor situa o autor no panorama ficção narrativa angolana.
Henrique Abranches vai à História de Angola e submete a um tratamento ficcional o chamado movimento messiânico dos antoninos que no século XVII é liderado por Cimpa Vita. O cenário é o reino do Congo, mais precisamente na região do Soyo.
TEXTO SECUNDÁRIO
Pensar e Falar Angola
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Premio Nacional de Cultura e Artes - 2007
- Literatura - Ana Paula Tavares com a obra "Manual para amantes desesperados"
- Música: Elias dya Kimuezu, pela sua carreira
- Teatro: Grupo "Horizonte Njinga Mbandi"
- Dança: Grupo "Bismas das Acácias", da província de Benguela
- Cinema e Audiovisuais: equipa do programa "Conversas de Quintal" da TPA
- Artes Plásticas: Ruy de Matos (a título póstumo)
- Investigação em Ciências Sociais e Humanas: António Fernandes da Costa, com a obra "Rupturas estruturais do português e línguas bantu em Angola"
É historiadora com o grau de Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Em Angola publicou Ritos de Passagem (poemas), UEA, 1985. Em Cabo Verde, Praia, O Sangue da Buganvília em 1998. Na Editorial Caminho publica em 1999 O Lago da Lua (poemas), seguido de Dizes-me Coisas Amargas como os Frutos (poemas) em 2001 (obra galardoada com o Prémio Mário António de Poesia 2004 da Fundação Calouste Gulbenkian), em 2003 Ex-Votos (poemas) e em 2004 A Cabeça de Salomé (crónicas). Tem participação com poesia e prosa em várias antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha. Publicou alguns ensaios sobre História de Angola.
Os Olhos do Homem que Chorava no Rio
(1.ª edição, 2005)
«O Campo da Palavra», n.º 139
O Lago da Lua
(1.ª edição, 1999)
«Caminho da Poesia», n.º 65
Dizes-me coisas amargas como os frutos
(1.ª edição, 2001)
«Caminho da Poesia», n.º 70
Ex-Votos
(1.ª edição, 2003)
«Outras Margens», n.º 20
A Cabeça de Salomé
(1.ª edição, 2004)
«Outras Margens», n.º 33
Manual Para Amantes Desesperados
(1.ª edição, 2007)
«Outras Margens», n.º 61
Pensar e Falar Angola
domingo, 28 de outubro de 2007
O REENCONTRO PLANETÁRIO DAS CULTURAS
Os continentes que formam o planeta são placas boiando em permanentes movimentos alterando-se fisicamente no tempo e no espaço e ao se olhar o mapa-múndi constata-se claramente o encaixe perfeito dos continentes sul-americano e africano , ambos delimitando margens ao oceano Atlântico .
Aceitando-se como verídica a teoria cientifica que afirma ser o humano "Australopithecus" originário da África Austral por ser uma teoria lógica , é possível desenharem-se os caminhos percorridos pelos seres humanos através do planeta , em sua busca incessante do desconhecido ou seja do conhecimento , em acordo com a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin .
Nos primórdios , os humanos não dispunham ainda de barcos capazes de atravessar os oceanos que permitissem ir e vir e retornar ao porto de partida com relativa segurança e é natural que seguissem a pé ou a cavalo ou apenas em pequenos barcos costeiros através dos continentes à procura das terras com mais alimento e mais protegidas de conflitos inter-humanos e o retorno às terras de origem dificilmente acontecia ou demorava muitos anos a acontecer morrendo os viajantes muitas vezes nesse caminho de retorno .
Os descendentes dos "Australopithecus" foram caminhando não só mais para o sul de África como também para o norte espalhando-se pelo leste e oeste europeu , subindo a Ásia , atravessaram o "Estreito de Bering" perto do pólo norte e desceram pela América do norte até chegar à América do Sul e ao Brasil , fim do caminhar e daí em diante existia o oceano atlântico , e na outra margem a África aonde parece ter começado esta aventura humana , em curiosa busca do conhecimento e consequente desenvolvimento racial e cultural .
Os cientistas genéticos afirmam que os povos existentes nas Américas antes da chegada dos europeus vieram da Ásia e realmente os índios têm uma aparência física muito semelhante à dos asiáticos .
As características genéticas observadas nos índios da América do Sul e do norte confirmam que a primeira ocupação deste território aconteceu do norte para sul depois de terem atravessado o "Estreito de Bering" , vindos da Ásia .
O caminhar humano desde a África até à América atravessando a Ásia até chegar ao Brasil processou-se em tempo lento e com modificações do corpo e da mente na adaptação às novas condições ecológicas de cada região originando grupos humanos diferenciados física e culturalmente .
No continente africano , o clima , a vegetação , a abundância de caça , peixe e frutos permitiram um determinado tipo de vida ; a temperatura quente não obrigava o corpo a produzir grandes quantidades de gordura e a pigmentação escura da pele protegia o corpo dos raios solares .
Na Europa e Ásia , regiões mais frias do planeta , o corpo produzia e retinha maior quantidade de gordura para se proteger do frio e os cabelos devido à gordura do corpo tornaram-se lisos deixando de ser curtos e encaracolados e a pigmentação da pele passou a ser mais clara devido à incidência menor de raios solares .
Ou seja , pode-se entender perfeitamente as diferenças físicas e culturais dos grupos humanos através de uma análise das condições ecológicas ambientais aonde cada grupo se inseriu e insere e quanto mais difícil o meio ambiente maior a necessidade de ampliar as capacidades mentais e físicas para superá-lo , obrigando isso a desenvolvimentos mentais e físicos diferenciados .
Segundo a ciência , os seres humanos têm uma origem comum e possuem o mesmo potencial mental dependendo de cada individuo ou grupo o desenvolvimento desse potencial .
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Seis mil anos antes da era cristã , a humanidade assemelhava-se bastante em seu desenvolvimento cultural e a agricultura ainda era desconhecida para a maioria dos habitantes já estabelecidos em todos os continentes .
A agricultura foi a mola impulsionadora nas diferenças sociais e económicas actuais .
Ao mudarem seus sistemas de vida nómada de caçadores e colectores de alimentos para um sistema sedentário e fixarem-se em moradias ao redor dos campos plantados surgiram os primeiros aglomerados humanos , embrião das futuras cidades , iniciando-se o processo de trocas de experiências entre os indivíduos das comunidades e surgindo daí a plantação extensiva dos campos , as primeiras rotas do comércio e mais tarde a comunicação escrita da língua falada .
Séculos antes da chegada dos portugueses e espanhóis à América no século XV , as civilizações "Incas" e " Aztecas " que viviam na América Central e do Sul cultivavam o milho , feijão , algodão, batata , etc. , e dominavam a técnica da irrigação dos campos , conheciam a matemática , a astronomia e a escrita .
Nos fins do século XIV , os portugueses construíram e desenvolveram as primeiras caravelas que utilizavam velas latinas e enfunaram as proas dos navios contra os ventos à bolina , possibilitando o ir e vir para qualquer lugar do globo, implodindo-se as fronteiras marítimas e unindo-se os continentes e culturas através dos oceanos .
Ao serem eliminadas as fronteiras marítimas , aceleraram-se as comunicações entre os grupos humanos miscigenando-se ainda mais as culturas e as características raciais de maneira rápida entre a Europa , África , América e Ásia .
É importante notar que após centenas de milhares de anos de colonização do planeta , foi possível aos descendentes dos primeiros colonos na terra , POVOS NEGROS ORIGINÁRIOS DA ÁFRICA AUSTRAL , reencontrarem-se pela primeira vez na história humana , quando a América se religou à África através das pioneiras viagens marítimas oceânicas iniciadas pelos portugueses e deixando os mares de serem fronteiras mas agora importantes vias de comunicação .
O século XIV , sem esquecer a turbulência social , económica e ecológica gerada pelos europeus , deve celebrar o acto de religar a humanidade à sua origem africana , despertando-se a curiosidade para um maior conhecimento entre os povos que fazem parte da COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA ( CPLP ) e incentivando-se o intercâmbio educacional entre os jovens destes países .
Pensar e Falar Angola
A arquitectura em análise, Mossâmedes
Os edifícios civis têm como característica comum, a traça oitocentista dos edifícios públicos:
- Linhas clássicas, ritmos de fenestração regular e ritmadas, platibandas com relevos a reforçar as principais geometrias, escondendo os beirais, frontão triangular e centralizado no alçado principal.
- Os vãos das portas e janelas, quer estejam localizados nos pisos térreos, quer nos superiores são encimados por arcos de volta inteira ou perfeitos e/ ou arcos abatidos, com fechos salientes.
- As zonas mais nobres do interior do edifício, tem expressão no exterior, através de varandas salientes.
- Nos alçados a pedra trabalhada é saliente e localizada nos cunhais, molduras de vãos, e frisos de platibanda. Os restantes panos são rebocados e pintados favorecendo a visualização de contrastes.
Companhia Commercial d'Angola - colecção Bilhetes Postais de João Loureiro
Observem nesta imagem, carros de tracção animal, pormenor que frequentemente´era afastado da câmara fotográfica. Outros pormenores, o candeeiro a gaz e o passeio citadino.
Pensar e Falar Angola
sábado, 27 de outubro de 2007
Humor
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Nova Lisboa
Aguiar, José António de – L’habitation dans les pays tropicaux, 1952
TEXTO SECUNDÁRIO
Pensar e Falar Angola
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Escritores Angolanos - Lopito Feijoó
É membro da União dos Escritores Angolanos.
Publicou Doutrina (poesia, UEA,1987); Me Ditando, Rosa Cor de Rosa, Corpo-a-Corpo (plaquettes de poesia,1987); No Caminho Doloroso das Coisas-Antologia de Jovens Poetas Angolanos (UEA 1988); Cartas de Amor (UEA,poesia, 1990); Meditando (ensaio e crítica, 1994)
http://www.nexus.ao/kandjimbo/feijoo.htm
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39
Uma mulher outra cicatriz
Perdida perdiz
Marca que não fiz
41
Sons são nada só
Idas e vindas lavras e pa
Lavras repetindo se continua mente
43
Mega morte canta rolando prazeres
Ab solúveis polifonias qual só
Neto de Camões na ilha de Moçambique
QUASE HAIKU
Sobram insones rumores infernais
como que viesse uma tempestade avassalar
os desígnios d’outra moldura
REFLEXÃO
Balanço três
de qual (+) harmonia
na procura e sintonia
e
ou
de
em/quanto quem quando
quem quando quanto
quando em/quanto quem.
- Mas para quando o qual de quem
em/quanto aquece isto?
SISTEMA DE EQUAÇÃO TRIDIMENSIONAL DUM
MISTÉRIO A DESVENDAR
1 – Variável S:
Tanto tempo são todos os dias de manhã
a tarde e a noite no SUL quando chove.
2 – Variável C:
São todos os tempos no CENTRO de todos
os dias e deste tema por (a)bordar...
3 – Variável N:
( e porque)
são todos os tempos de colheita se a
ironia ancestral da vida troveja sobre
o sempre também a NORTE da humanidade?
Pensar e Falar Angola
Edifício de Escritórios Alameda
A sua linguagem arquitectónica é contemporânea, envolvendo a volumetria de um cilindro e de um prisma rectangular incompleto, conferindo uma dinâmica especial ao edifício, reforçada pelo contraste entre os materias.
Esta arquitectura não está especialmente relacionada com o meio onde se implanta, não terá nada a ver com Africa e com Angola. Este edifício, tanto poderia construir-se em Luanda, como em S. Francisco ou em Paris, no entanto isto significa que Angola está a companhar as correntes arquitectónicas do século 21, que se caracterizam por serem internacionais e globais, de acordo com o mundo global em que vivemos, em que a informação circula tão rapidamente, que não favorece os regionalismos.
Mesmo assim, gostei. Formalmente, muito bem conseguido.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Parque Nacional de lona
Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 02-10-1937.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 26-12-1964.
Localização- O Parque Nacional de Iona está situado no sul de Angola, na província do Namibe, entre o Oceano Atlântico e os rios Cunene e Curoca.
Área - Ocupa 15.150 km².
Limites Geográficos - 15 44' a 17 16' de Latitude Sul e 11 44' a 13 14' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pelo Rio Curoca, a Sul pelo Rio Cunene, a Oeste pelos Rios Cunene e Curoca e, a Leste, pelo Rio dos Elefantes.
Descrição -O Parque Nacional de Iona estende-se das dunas de areia junto ao mar, até às montanhas Tchamalinde, a Leste. O centro do Parque é de planícies abertas. A pluviosidade média anual varia entre 100 mm a 500mm, aumentando à medida que nos afastamos do mar. Existem trinta e uma fontes naturais dentro do Parque.
Há três tipos de vegetação: anharas, dunas com arbustos e planície de savana com pequenos arbustos. Abunda a welvitschia mirabilis, planta que pode atingir mais de mil anos de vida.
O antílope emblemático do Parque é a palanca negra gigante (Hippotragus niger), praticamente extinta, mas existem outros mamíferos como o elefante, olongo (Strepsiceros strepsiceros - kudu), leão, rinoceronte negro, onça, hiena, guelengue (Oryx gazella blainei) e várias espécies de zebras.
Visitantes - Começou em 2001 a receber visitantes, em viagens organizadas a partir da Namíbia.
http://www.cpires.com/angola_parques.html
(clique em Leia mais e veja fotos)
Pensar e Falar Angola
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
INJUSTA JUSTIÇA DA VIDA
Há exemplos neste planeta de países que da extrema miséria conseguiram construir uma sociedade mais feliz e pacífica e outros que apesar de não possuírem grandes recursos financeiros sempre tiveram dignidade e felicidade com lideranças sábias pois compreendem que a felicidade individual real depende fundamentalmente da felicidade colectiva e vice-versa .
Angola é um imenso e belo país em sua deslumbrante natureza geo-económica e é uma coincidência favorável que se deve agradecer aos céus a existência de um povo com bastantes misturas tribais e raciais extremamente pacifico comparativamente a outros países e outros povos menos misceginados .
Nesta nação é perfeitamente possível desenvolver uma acção integrada a partir das lideranças sociais , políticas e económicas em busca de um maior equilíbrio social e económico bastando para isso o querer de algumas poucas lideranças que certamente , com seu exemplo , podem gerar muitas acções dinamizadoras nesse sentido .
O projecto de "fome zero" deflagrado pelo presidente Luís Inácio "Lula" no Brasil pode até não alcançar o objectivo total que se desejaria mas o simples facto de se deflagrar essa acção de cidadania já de si é suficiente e justificativo para se juntar energias e trabalhar nesse sentido .
Com fome , com sede , sem um tecto , sem agasalho , sem dignidade , sem felicidade , sem respeito , não é possível ao ser humano desenvolver o potencial de inteligência contido em sua mente .
E sem a dignidade plena de um povo não há uma Nação digna e respeitada .
A cultura de um povo só pode ser elevada ao seu grau mais elevado se seus cidadãos tiverem consciência de si , de suas raízes sejam elas quais forem e de seu "modus vivendi".
Ninguém pode ser integralmente feliz se ao seu lado houver um outro ser , humano ou não , infeliz .
Pode haver muita gente a dizer que "está feliz" mas "ser feliz ou não ser infeliz " é algo profundamente diferente .
Só os humanos que são justos consigo mesmos , que reflectem sobre suas próprias fraquezas , seus erros , só esses humanos são capazes de compreender a injustiça de um viver humano sem dignidade mínima .
Basta olhar e sentir profundamente os seres humanos que palmilham milhares de quilómetros apoiados sobre as suas mãos por falta de pernas ou de uma simples cadeira de rodas por culpa de um passado ou presente violento devido à injustiça da vida que os obrigou a palmilhar por caminhos muitas vezes pouco dignos e com muito sofrimento ou violentos .
Quando se nasce , ninguém escolhe o lugar ou o caminho a seguir .
Dói , a quem observa o horizonte profundo ao redor , constatar tantos jovens e idosos dormindo nas soleiras das esquinas das ruas muitas vezes sujas , buscando um pedaço de tecto que os abrigue ao cair da noite do frio , da chuva ou do calor do sol , estendendo as mãos pedintes pois outros caminhos mais dignos e felizes não lhes são oferecidos pela injusta vida aonde nasceram .
É preciso olhar o exemplo que é a vida de um dos maiores cientistas humanos chamado de "Stephen Hawking" , nascido inglês , que apesar de estar completamente preso a uma cadeira de rodas e só conseguir comunicar-se com o mundo através da fala de um computador é no entanto um dos seres humanos mais inteligentes na terra só porque lhe foi dada a oportunidade de uma vida com dignidade .
Se esse humano tivesse nascido em um outro espaço geográfico poderia não ter construído uma vida tão plena , criativa , profunda e profícua .
E muitas vezes basta uma pequena ajuda para construir muita dignidade humana mas é preciso muita consciência para se compreender isso e haver muita energia mental para deflagrar essa acção .
Aqueles que possuem um corpo físico e mental normal deveriam compreender sua sorte na vida .
Ao morrer nenhum ser humano leva consigo suas riquezas materiais mas apenas a energia de suas acções nesta vida e no instante de sua passagem física ele apenas tem tempo para se questionar se valeu este seu viver e se a resposta a esta pergunta for negativa certamente aquele seu instante supremo será muito triste .
Girabola 2007 - Interclube campeão de Angola!
ex-internacional da selecção canarinha, na sua primeira época como treinador principal conseguiu afastar o estigma do despedimento e ainda garantir o cumprimento do segundo ano de contrato assinado no início desta época futebolística.
1º de Agosto 1-0 Ac. Soyo
Desp. Huíla 1-0 At. Namibe
ASA 2-2 Sagrada
Interclube 2-0 Santos
Juventude Moxico 1-1 Benf. Luanda
Petro Huambo 0-1 Petro Luanda
1º de Maio 3-1 Benfica Lubango
Com este resultado a classificação terminou assim:
1 - Interclube 55
2 - 1º de Agosto 54
3 - Petro Luanda 50
4 - ASA 40
5 - Sagrada 40
6 - Petro Huambo 39
7 - B. Lubango 39
8 - Desp. Huíla 38
9 - 1º de Maio 36
10 - Benf. Luanda 35
11 - Santos 27
12 - Ac. Soyo 23
13 - At. Namibe 16
14 - Moxico 6
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Interclube, 1º de Agosto, Petro de Luanda e ASA disputarão as Afrotaças, os dois primeiros a fase preliminar da liga dos Campeões e os outros dois a Taça de África, enquanto Académica do Soyo, Atlético do Namibe e Moxico descem de divisão
Pensar e Falar Angola
domingo, 21 de outubro de 2007
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Pensar e Falar Angola A RENÚNCIA IMPOSSÍVEL ( Agostinho Neto – 1949 - ) NEGAÇÃO Não creio em mim Não existo Não quero eu não quero ser Quero...
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ELOGIO FUNEBRE Elaborado pela família de JOÃO BAPTISTA DE CASTRO VIEIRA LOPES Como assumiu [i] em vida, JOÃO VIEIRA LOPES, vi...
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A peça designada Pensador, é uma das mais belas esculturas de origem Tchokwe, constituindo hoje uma referencia cultural inerente a todos os ...