terça-feira, 7 de agosto de 2007

Luanda reabilita rede de distribuição de água


As obras de escavação para montagem de uma nova tubagem de água de 600 milímetros, que ligará a subestação da Maianga à do Marçal, prosseguem a bom ritmo, não obstante alguns embaraços provocados ao trânsito.
Em execução estão neste momento cinco projectos da Empresa Provincial de Águas de Luanda (EPAL), que visam possibilitar o acesso à água potável a mais de dois milhões de pessoas.

Com efeito, de acordo com Dilson Cunha, porta-voz da Epal, das obras em curso constam a reabilitação da rede de distribuição de água, numa extensão de 300 quilómetros, a construção de 300 chafarizes e 15 girafas nas zonas peri-urbanas.

A serem executadas pela empresa China International Found, as obras estão orçadas em 387 milhões, 829 mil e 600 dólares americanos.

Neste momento, os técnicos trabalham na Avenida Hoji-ya-Henda, nas imediações das bombas da Galp.O empenho do Governo em melhorar as condições de vida da população e a promessa de melhoria de abastecimento de água na cidade de Luanda fazem com que os automobilistas, embora contrariados porque obrigados a encontrar vias alternativas para circular, considerem que “as obras são bem-vindas”.

Na Avenida Hoji-ya-Henda, por exemplo, quem vem do mercado dos congoleses em direcção à baixa da cidade tem que contornar à esquerda antes das bombas da Galp e depois apanhar a Avenida dos Combatentes para escapar ao engarrafamento. Já quem sai da parte baixa da cidade para o mercado dos congoleses tem de passar pela rua da Embaixada de Portugal, contornando na rua da Liga Nacional Africana.

Laureano Miguel, automobilista, foi de opinião que obras do género, apesar de beneficiarem a população, deveriam ser executadas de madrugada, para facilitar a circulação rodoviária.

Maria dos Santos Moisés é da opinião de que os agentes reguladores de trânsito interviessem no percurso, para viabilizar a circulação rodoviária. O Jornal de Angola constatou uma fraca presença de agentes reguladores de trânsito ao longo da Avenida dos Combatentes.

A reportagem do Jornal de Angola constatou na segunda-feira que as obras de colocação da referida tubagem decorrem com pequenos constrangimentos. Os embaraços são causados pelo estacionamento de viaturas ao longo da via. Para dar sequência ao trabalho, os técnicos retiram as viaturas com uma corda apoiada por uma charrua.

Uma intervenção melhor coordenada das autoridades policiais pode contribuir para evitar não só os embaraços, como permitir a fluidez da circulação rodoviária.


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