"Espontaneidades da minha alma. Às senhoras africanas". Loanda: Imprensa do Governo, 1849. 140 p. - o primeiro livro de poemas africano de língua portuguesa, impresso em Angola.
(a imagem será publicada em breve)
O autor é José da Silva Maia Ferreira, angolano, mestiço, descendente de europeus e nascido em Benguela, homem de certa cultura, conhecendo o latim e o francês
Este livro foi descoberto pelo professor Gerald Moser da Universidade da Pensilvânia na colecção de livros raros da Biblioteca Pública de Nova Iorque.
Angola foi a segunda colónia portuguesa a dispor de uma tipografia, criada em cumprimento do decreto de 7 de Dezembro de 1836, da Rainha D. Maria II de Portugal.
(…)”Às senhoras africanas, não se cansa de cantar a terra onde nasceu, dizendo das suas conterrâneas serem: donzelas de planta mui breve, /Mui airosas, de peito fiel./ Seu amor é qual fonte de prata/Onde mira quem nela se espelha/ A doçura da pomba que exalta, /A altivez, que a da fera semelha.(…)"(1)
Maia Ferreira visitou o Brasil ao longo de alguns meses… nessa altura, “(…) a sua terra vivia no desespero das febres que assolavam adultos e raras crianças poupavam vivas. Mas:
(1) Ilídio Rocha, in “O rato dos papéis”
(2)Lima, José Joaquim Lopes de Lima in “Ensaio sobre a statística d’ Angola e suas dependências na costa Ocidental d’ Africa a Sul do Equador
2 comentários:
Um belo recordar atento às deslumbrantes Senhoras Africanas.
Belas. Encantadoras.
Beijos para elas.
Ideia central
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