sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

ALGODÃO







O algodoeiro é o nome vulgar dado a várias espécies do género botânico Gossypium, da família Malvaceae. Existem cerca de 40 espécies, arbustivas, nativas das regiões subtropicais e tropicais, algumas das quais são utilizadas para a produçãoda fibra têxtil conhecida como algodão.
Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura. As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos. As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters).



As fibras são colhidas manualmente ou com a ajuda de máquinas. Sendo que a forma manual de coleta é feita normalmente nos arbórea e traz um produto muito mais livre de impurezas. De uma forma ou de outra, as fibras sempre contêm pequenas sementes negras e triangulares que precisam ser extraídas antes do processamento das fibras. As fibras são, de facto, pêlos originados da superfície das próprias sementes. Estas sementes ainda são aproveitadas na obtenção de um óleo comestível.
Nos primeiros 28 dias após a abertura da flor, as referidas células crescem rapidamente em comprimento, até 91% do comprimento final. Em seguida, o crescimento dos 9% finais torna-se lento e estabiliza-se em torno dos 47-51 dias do florescimento. Aos 21 dias, a parede da célula se resume, basicamente, em cutícula e camada, fina, de celulose.



Wiki


"A neve d' Angola"
A província do Kwanza Sul foi, antes da independência em 1975, a segunda maior produtora de algodão em Angola, a seguir de Malanje uma área produtiva estimada em 41.007 hectares, nos municípios do Sumbe, Seles, Libolo, Porto-Amboim, Kilenda, Kibala, Amboim, Mussende e Conda, tendo atingido 21.835 toneladas de algodão em 1973.

A última campanha agrícola do algodão aconteceu em 1999/2000 numa área de 3.650 hectares tendo resultado na colheita de 500 toneladas e abrangeu dois mil 193 associados.

O governador da província do Kwanza Sul, Serafim do Prado, considera que estão este ano criadas as premissas para o relançamento da produção do algodão em grande escala numa área estimada em cinco mil hectares de terra aráveis na comuna da Gangula, município do Sumbe.
Foto: Henrique Oliveira
Este projecto que vai empregar cerca de mil 914 famílias, bem como a construção de infra-estruturas de irrigação com a instalação de electro-bombas para bombagem de água e assistência técnica aos produtores, tem a duração de três anos, cujo reembolso do financiamento será feito em 30 anos, com um período de graça de 10 anos.

Fonte: angop 16/01/08

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