Rui Mingas quebra silêncio com disco «Memória» |
Fonte: Angola Press - Editado por AD | |
O músico Rui Mingas fez o lançamento do seu mais recente álbum "Memória" na Associação Chá de Caxinde, em Luanda. Gravado em Angola (Estúdio Maianga) e Brasil (Estúdio Copacabana), os acabamentos do disco foram feitos em Portugal (Cervante Estúdio), onde se procedeu à captação, gravação, edição, mistura e masterização. Com uma diversidade rítmica, onde o destaque recai para o semba, Rui Mingas conta com os préstimos de Katila Mingas, Carlos Mingas e André Mingas, no coro das canções, dezassete no total. Neste disco, o autor musicou poemas de escritores angolanos, como "Meu Amor" e "Meninos do Huambo" de Manuel Rui Monteiro, "Mokezu" e "Namoro" de Viriato da Cruz, "Adeus à hora da largada" e "A Kitandeira" de Agostinho Neto, "Benguela" e "Pé de Maracuja" de Ernesto Lara Filho. Incluiu ainda novas versões das músicas "Muxima" e "Birin Birin", ambas de Carlos "Liceu" Vieira Dias, e "Meninos de Rua" de Filipe Zau. O instrumental esteve a cargo, entre outros, de Joãozinho Morgado (gongas), Betinho Feijó (guitarra ritmo), Rui Quaresma e André Mingas (violão), Mias (viola baixo), Fabiano Salek e Naife Simões (percussão). A viver em Lisboa, Portugal, como estudante e praticante de atletismo no Benfica, Rui Mingas começou a distinguir-se nos anos 1960 e 1970, sendo na altura considerado cantor oficial da Casa dos Estudantes do Império. Embora não tenha feito da música profissão, gravou dois álbuns e vários singles entre 1969 e 1974. "Naquela roça grande não tem chuva" e "Monangamba", poema de António Jacinto, foram dois dos temas que o consagraram na altura. |
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