SEXTA, 25 DE MAIO
20H30
Representação de
“Luanary”
Versão para teatro de Luanary de Adriano B. de Vasconcelos
(Companhia de Teatro Dadaísmo / Luanda)
A memória traz à tona não só as percepções passadas, mas também as sensações do presente que se confluem e se complementam no instante da criação, com força subjectiva e produtora dos símbolos profundos e activos para compor o universo estético.
A angústia e a dor aprofundam-se quando o filho primogénito renuncia à herança do trono, não suportando a cultura de inclemência imposta pelo pai. No momento crucial do seu consulado o Rei fica muito doente, bastante debilitado. Vive os seus últimos momentos de arrependimento e com remorsos entrega ao seu filho, o Rei Pequeno I, a coroa, o bastão e o trono.
Esta é a história de um rei tirano e cruel.
Encenação: Hilário João Belson
Assistentes de encenação: Carlos de Carvalho e Sidónio António
Elenco: Ana Ndembo David, Áureo Kikunga, Carlos Carvalho, Fernando José, Mankenda Moisés, Hilário Belson, Sónia Dala, Leonora de Carvalho, João Paulo, Simão Paulino, Sidónio Domingos e Sabina Mpanzu
Coreografia: Sabina Kiaku Mpanzu
Cenografia: Massoxi Artez e Carlos de Carvalho
Sonoplastia: Cláudio Ngola
Implantação de luz: Hilário Belson
Figurinos: Madaleno da Fonseca
O AUTOR
ADRIANO BOTELHO DE VASCONCELOS, escritor e deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA. Nasceu em 1958, em Malanje, Angola. Foi Secretário Geral da União dos Escritores Angolanos.
Enquanto poeta escreveu Voz da Terra (1974), Células de Ilusão Armada (1983), Emoções Poesia (1988), Abismo de Silêncio (1992) e Tábua (2004, sob o pseudónimo Aires) com a qual foi galardoado “ex aequo” com o Grande Prémio Sonangol de Literatura (2003).
Além de Luanary, também a sua obra Olimias foi adaptada para o teatro.
A COMPANHIA
Fundada em Dezembro de 2006. É orientada pelos princípios do Dadaísmo e integrada por funcionários públicos e estudantes. Fernando de Andrade José é o seu Director.
A Companhia tem sede na União dos Escritores Angolanos. É apadrinhada pelo escritor e deputado Adriano Botelho de Vasconcelos. Do seu historial consta a realização de um curso de interpretação em técnicas teatrais.
Dadaísmo é um movimento literário e artístico que surgiu na Europa em 1916 para protestar contra a Iª Guerra mundial e que pretendia abolir a literatura e a arte tradicional. Foi o antecessor do Surrealismo. A corrente cultural Dadaísta engloba várias vertentes artísticas como o Teatro, a Literatura e as Artes Plásticas
A expressão DADÁ em francês significa cavalo de brinquedo, mas na verdade Dadá é considerado como o princípio, a fonte de criação artística que preconiza a máxima liberdade na relação do pensamento com a expressão artística.
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