Comunidade científica reconheceu descoberta de dinossauro angolano
(ANGOP)
O paleontólogo português Octávio Mateus viu esta semana reconhecido pela comunidade internacional científica a descoberta de uma nova espécie de dinossauros em Angola, feita em 2005, e que apelidou de «angolitatan adamastor.»
As descobertas paleontológicas foram encontradas no deserto de Namibe, a 700 quilómetros de Luanda, na primeira expedição realizada em 2005 a Angola pela equipa de cientistas internacionais da qual o português faz parte.
«É o primeiro fóssil de dinossauro descoberto em Angola e é também uma nova espécie e um novo género para a ciência», declarou o paleontólogo que integra uma equipa de cientistas internacionais, que desde 2005 se desloca a Angola para procurar e estudar fósseis de vertebrados.
Para Octávio Mateus, o dinossauro saurópode existiu apenas em Angola «quando já se pensava extinto no resto do mundo» e, apesar de ter vivido no deserto e de ter de se alimentar com toneladas de comida, «conseguiu sobreviver naquele ambiente árido», afirmou.
O dinossauro saurópode, conhecido dos filmes da saga Jurassic Park, de Steven Spielberg, pelo seu pesado porte (mede 13 metros de comprimento) e pelo pescoço comprido, «era já uma relíquia ao tempo em que viveu», há 90 milhões de anos.
Esta é já a nona espécie de dinossauro baptizada pelo paleontólogo, investigador da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelo Museu da Lourinhã, em Portugal.
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