quinta-feira, 11 de março de 2010

Cabra de Leque - Animais de Angola

Mapa distribución gaceta (antidorcas marsupialis).pngA complementar informação de 24 de Agosto de 2007 cabra-de-leque em Angola e Namíbia
Ficheiro:Springbok etosha.jpg
Classificação científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodactyla

Família: Bovidae

Subfamília: Antilopinae

Género: Antidorcas
Sundevall, 1847
Espécie: A. marsupialis


Nome binomial
Antidorcas marsupialis
(Zimmermann, 1780)
Distribuição geográfica



A cabra-de-leque (Antidorcas marsupialis) é uma pequena gazela castanha e branca, com cerca de 75 cm de altura que habita as savanas de África austral: vivem na Namíbia, sul de Angola, Botswana e África do Sul. Os machos atingem o peso de até 50 kg e as fêmeas 37 kg.

O seu nome comum em português refere-se à característica destes animais poderem levantar uma prega de pele que possuem nos quartos traseiros até à cauda, exibindo um ostensivo 'leque' de pelos brancos e emitindo um doce odor floral. Fazem isso com frequência, quer estejam assustadas ou apenas para se exibirem. A dita prega de pele deu origem ao nome científico marsupialis. Na Namíbia, Botswana e África do Sul o nome do animal é springbok, do africâner, significando spring = salto + bok = cabra. Este nome refere-se aos saltos que estes animais dão, saltando na vertical com as quatro patas simultaneamente, como se nestas tivessem molas. Realizam estes saltos quer a partir da posição parada ou em corrida.

Era um animal muito comum, formando algumas das maiores manadas de mamíferos já documentadas (chegando mesmo a formar manadas de mais de 10 milhões de animais), mas os seus números têm vindo a decrescer desde o século XIX devido à caça e à ocupação das terras para cultivo. Continuam a ser bastante comuns especialmente em reservas de caça, juntando-se com frequência às manadas de gnus e de órix.

É um animal muito rápido, podendo atingir velocidades na ordem dos 90 km/h e mudar de direcção com muita facilidade. Porém, para poder escapar a predadores como a chita e o leão recorre ainda à fuga exibicionista conseguindo aparentemente bons resultados.


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