quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Numas ruas eu comento



Um cruzamento de Luanda 6 meses lá atrás petrifico-me a ver a ginástica mental para arranjar uma forma de 'saltar' obstáculos, contornar problemas, driblar montes de chapa que circulam como formigas no carreiro, algumas em sentido contrário que até parece gritam: tirem-me daqui. Um dia vão dizer foi o stress da cidade que fez o Caluanda ser assim como que ele é, mas sei de fonte segura que tem outras cidades que é igual que nem assim. Mas vai fazer mais como então? Ali, as artérias da cidade, não têm mais tempo de ter carrosclerose, só tem mesmo tempo é de saber como criar nova via para ele passar. Só falta mesmo inventar carravião. Mesmo assim eu acho ia haver engarrafamento a meia altura. Olhando aí para baixo eu fico a ver a marginal virar exposição de escultura automobilistica.

Vai haver um dia que a Senhora Governadora, porque é natural do Namibe, vai dizer um basta assim bem alto que o trânsito vai acordar e parece foi regulamentado por decreto de unanimidade.

Mas depois tem ainda outras coisas que por causa das influências se vai perder o termo bicha e se diz que a fila dos carros começa na marginal e quase acaba no Cacuaco, só para dar um exemplo. Qualquer dia não vai dizer que se conduz mas sim que se dirige. Coisas menores para quem tem mesmo que entrar na Maianga e depois chegar no Serpa Pinto, fazendo ali uma bassula só mesmo para complicar.





Pensar e Falar Angola

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