segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Huíla e Malária

Novecentos e 97 pessoas morreram, de Janeiro a Novembro deste ano, vítimas de malária, dos 128 mil e 902 casos da doença registados pelas autoridades sanitárias da província da Huíla, soube sexta-feira à Angop, no Lubango (Huíla).
Bernabé Lemos, chefe de departamento de saúde pública e controlo de endemias, disse que as mortes ocorreram nas 354 unidades hospitalares existentes na província, tendo sido observado um aumento de 327 casos em relação a igual período de 2007.
Acrescentou que, nos últimos 11 meses, o seu sector notificou 252 mil 479 consultas gerais, 425 mil 573 casos clínicos de malária, dentre os quais 13 mil 566 foram considerados graves e que afectaram principalmente mulheres grávidas e menores de cinco anos.
Entretanto, o responsável disse que, para conter a doença, a direcção provincial de saúde tem vindo a distribuir gratuitamente, através dos postos e centros médicos, doses combinadas de anti-palúdicos como "coartem" e "facidar", além de acções de sensibilização das comunidades nos cuidados a observar para prevenir a doença, incluindo a entrega de mosquiteiros impregnados.

Neste caso, Bernabé Lemos destacou o engajamento das autoridades sanitárias da província, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na execução de um plano de distribuição de mosquiteiros impregnados as populações, particularmente nas áreas consideradas de maior risco, e outros utensílios nas unidades hospitalares, nomeadamente maternidades e o hospital pediátrico do Lubango.

A fonte lamentou, por outro lado, a falta de meios como microscópios, reagentes laboratoriais, laminas e óleo de imersão nas unidades hospitalares, sobretudo naquelas localizadas no interior da província da Huíla, o que em grande parte tem dificultado o desempenho dos técnicos no combate a doença.

No ano passado, os serviços de saúde notificaram 670 óbitos em 108 mil e 435 casos de malária diagnosticados.


de ANGOP

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