Ao longo da Baía estão ainda em curso dragagens, prevendo-se também a abertura de um canal navegável e, entre outras movimentações, a descontaminação do local.
De acordo com o "Notícias Lusófonas", dois anos, até ao final de 2009, é o prazo estimado para a conclusão das obras da frente terrestre, que coincidirá com a finalização global do projecto "Baía de Luanda". O concurso internacional para esta nova dimensão já foi lançado e as propostas deverão ser recebidas até Fevereiro próximo. A requalificação e o reordenamento urbano da área de intervenção, está, agora, na finalização da segunda fase da empreitada da obra marítima, que enquadra a dragagem do canal na zona sul da Baía de Luanda para o alargamento da Avenida 4 de Fevereiro. Os trabalhos de dragagem e aterro em curso, abrangem uma área que vai desde o início da Ilha do Cabo (local de maior alargamento devido à futura construção do viaduto no nó da Fortaleza) até ao Posto de Informação, localizado em frente ao Largo do Baleizão, explica uma nota da entidade promotora. Esta fase marítima dos trabalhos que está prestes a ser concluída tem este mês de Dezembro como limite, consubstanciando ainda a construção de um aterro no interior da Baía da Chicala destinado a suportar parte das infra-estruturas do futuro viaduto no nó da Fortaleza. Até ao momento estão finalizadas duas fases do projecto na área marítima, que são a abertura do canal e a constituição do aterro no prolongamento do Largo 17 de Setembro, a recuperação e limpeza das estações de bombagem e do sistema de recolha de esgotos da marginal, incluindo a dragagem e aterro que estarão concluídos nas próximas semanas. A responsável pela área de comunicação do projecto "Baía de Luanda", Catarina Sierra, revelou que no global o projecto vai custar 135 milhões de dólares (91,5 milhões de euros).
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