Pensar e Falar Angola


O Porto Comercial do Lobito impõe-se como porta para o continente africano, o que implica construir e consolidar vantagens competitivas que o torne indispensável nos principais mercados da região.
A afirmação foi feita quinta-feira pelo director da instituição,
O troféu, que se junta ao Galax alcançado em 1998, foi conseguido pela qualidade dos serviços prestados pelo Porto do Lobito nos últimos tempos, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do comércio internacional e para a integração dos países numa economia cada vez mais globalizada.
O prémio foi concedido pelo Trade Leards Club, associação de dez mil empresários que congrega dirigentes de grandes e médias empresas de todos os sectores de actividade e representantes de 120 países, que dependem de um bom serviço de transporte para garantir uma boa actuação nos seus respectivos mercados.
"Os actos constituem os fundamentos da história e, como tal, consideramos pertinente a primar pela boa organização, bem como melhorar a qualidade dos nossos serviços para que continuemos a ser distinguidos a nível nacional e internacional", reconheceu o gestor.
A actividade de prestação de serviços, a navegação e o histórico papel do fiel depositário da mercadoria da Alfândega, que estão consignados para o recinto portuário, não são por si actividades isoladas, mas sim acções imbuídas da economia globalizada.
"Não restam dúvidas que o Porto do Lobito passa definitivamente a constar na lista dos portos galardoados com este prestigioso troféu, ficando o sentimento generalizado perante a opinião pública e de todos os intervenientes, a confiança no nosso trabalho cada vez mais reforçado, dando início a uma nova era", salientou
Até finais de 2009, Luanda vai contar, por isso, com 20 escolas, com 6 salas cada uma, situadas nos 5 municípios da periferia, nomeadamente Samba, Cacuaco, Viana, Kilamba Kiaxi e Cazenga. Já a província de Benguela também terá 20 novas escolas, nos 9 municípios que a compõem, com 3 salas cada.
A outra diferença está em que o financiamento prevê o equipamento mobiliário das 20 escolas de Benguela, para além de que cinco delas, porque situadas em zonas muito remotas, serão beneficiadas com instalações para 30 professores. Todas as 40 escolas contarão com o abastecimento de água potável, casas de banho e terão um muro de vedação que garante maior segurança dos alunos.
A cerimónia de entrega dos fundos presidida pela Vice-Ministra da Educação, Alexandra Simeão, teve lugar esta manhã no edifício do Ministério da Educação, em Luanda, em cujo acto o Embaixador Susumu Shibata, da Embaixada do Japão e a Representante do UNICEF em Angola, Angela Kearney, procederam à assinatura do protocolo de acordo que serve de suporte legal ao projecto que visa erguer 180 salas de aula.
Com uma já vasta acção no que toca à assistência ao desenvolvimento social de Angola, esta é a primeira doação do Japão para o sector da Educação no país através do UNICEF. Para o Embaixador do Japão em Angola, esta contribuição destina-se a ajudar o Governo e o Povo de Angola e enfrentar um dos maiores prejuízos sofridos com a guerra, que foi a destruição de milhares de escolas por todo o país. “Tal como o Japão do pós-guerra, Angola também precisa de muita ajuda externa e nós estamos a dar o nosso apoio para que as famílias voltem à normalidade, com os seus filhos a saírem todas as manhãs para a escola com um grande sorriso,” disse o Embaixador Shibata.
Com estas infra-estruturas, o Governo angolano prevê o acesso ao sistema de ensino regular a um número estimado de16.200 alunos. As direcções de Educação das duas províncias vão implementar a participação das comunidades locais na gestão das escolas, através do treinamento dos pais e professores em metodologias de interacção e gestão participativa, com a criação e o envolvimento de Comissões de pais e encarregados de educação. Um investimento em “software” será feito com a promoção da educação em saúde e higiene escolar para todos os alunos.
O projecto insere-se na visão das “Escolas Amigas da Criança” que o UNICEF está a promover em todos os países onde funciona, cujo alvo é ensino de qualidade, e que integra as componentes-chave da água e saneamento, a educação da menina, a promoção da saúde e a participação dos pais na gestão das escolas.
“Nós somos de opinião que, no âmbito da reforma do ensino em curso actualmente no país, esta estratégia tornar-se-á a chave para novas intervenções que assegurem a qualidade do ensino primário para todas as crianças angolanas. O UNICEF está justamente a apoiar esta ideia assumida pelo Ministério da Educação, através de um grupo de trabalho conjunto que funciona a nível central e se desdobra pelas direcções províncias da Educação,” explicou a Representante do UNICEF, Angela Kearney.
Fonte: UNICEF, Angola
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Bebida muito apreciada no Norte de Angola onde tem funções sociais precisas, como seja a cerimónia do alembamento, o final de uma maka ou o agradecimento ao voluntariado comunitário nas zonas rurais. (...) Segundo uma lenda Bacongo, o primeiro homem a extrair o maluvo e a preparar o azeite de dendém foi Lenchá, escravo do Rei do Congo. A partir dessas descobertas nunca faltaram estas delícias na mesa do rei. Mas Lenchá levou as suas experiências ao ponto de deixar fermentar a seiva da palmeira, durante três dias. O rei achou o néctar delicioso e bebeu em doses elevadas. Apanhou a primeira bebedeira da sua vida . Com o rei viviam nove sobrinhos. Makongo, o mais velho, vendo o rei em tal estado julgou-o às portas da morte. Fez crer às mulheres do rei que tal situação resultava do veneno que lhe fora ministrado por Lenchá. Chamou os oito irmãos, levaram o escravo para longe de Banza Congo e queimaram-no vivo. O rei, ao acordar da bebedeira, estranhou a presença dos sobrinhos junto ao seu leito. Perguntou por Lenchá, o seu escravo querido. Posto ao corrente da situação proferiu sentença imediata contra a acção estúpida dos sobrinhos: seriam queimados, como o haviam feito ao seu servo. Antes, porém, que a sentença fosse executada, os nove sobrinhos fugiram da cidade e, atravessando o rio Zaire, formaram os nove reinos que passariam a constituir Cabinda.













Esta eu meditando no que hoje havia de 'postar' aqui no Pensar e Falar Angola quando me lembrei destas fotografias e daí comecei a navegar em sonhos. Imaginem vocês que os navios negreiros, da época do Brasil como colonia, não levaram apenas povos e culturas que hoje fazem parte da mistura cultural do Brasil. Escondidinhas nos porões foram praias inteiras que posteriormente foram reconstruídas, à imagem, do outro lado do Atlântico. 
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