quinta-feira, 27 de setembro de 2007

TÉ MACEDO



Benuína Macedo (Té Macedo) nasceu em Luanda - Angola em 05.06.1970, aonde iniciou seus estudos musicais na Academia de Música de Luanda, auferindo em 1988 de uma bolsa da cooperação Portuguesa, ingressou no Conservatório de Música de Lisboa aonde estudou piano e canto paralelamente, tendo terminado este último na classe da Professora Filomena Amaro, obtendo a classificação final de 18 valores.
Foi reforço dos coros da Opera do Teatro Nacional S. Carlos e do coro Gulbenkian.
Seu belíssimo timbre e excelentes qualidades vocais têm-lhe valido cartas elogiosas de Mestres, Maestros e Jornalistas, sendo já considerada pela imprensa como a "voz Lírica de Angola, ou Angola na voz de um Anjo!)
Sob o signo de "Prima-Dona" ou "Primeira Dama" é também a primeira marimbeira profissional vinda de um meio urbano, facto inédito já que por questões de cultura e tradição, a marimba é um instrumento reservado aos homens.
Tem vindo a aperfeiçoar-se na arte do Hungu (berimbau) e Kissangi.
Esta versatilidade instrumental e vocal levaram-na à autoria do primeiro projecto Angolano Lírico de fusão, ou seja, Té Macedo pegou em temas do cancioneiro Angolano e deu-lhes uma roupagem erudita, organológicamente casando a orquestra sinfónica com instrumentos tradicionais e vocalmente imprimindo-lhe uma forte componente lírica, o projecto que veio amadurecendo desde 1997, foi agora gravado em Cuba com a Sinfónica Nacional, e contou com a participação do renomeado cantor / autor Pablo Milanés e as primeiras figuras da ópera cubana.
Como valores defende:
- A criação de um conservatório que desperte o gosto pela música nacional de raiz e a execução de instrumentos nacionais.
- Criação de uma fundação que descubra e promova novos valores no domínio das Artes.
- A urgente recolha, sistematização e formalização do cancioneiro Angolano.


Fonte:
http://www.temacedo.com/



___"Muxima" - Macedo -


Pensar e Falar Angola

Sem comentários:

Assinatura Acordo do Alvor entre o governo português e os movimentos de ...

Pensar e Falar de Angola