domingo, 30 de setembro de 2007
O VENTO QUE DESORIENTA O CAÇADOR
Existem grandes criadores na literatura angolana e um desses grandes nomes é Arnaldo dos Santos. No livro O Vento que Desorienta o Caçador, publicado pela Caminho, o escritor foca o choque entre as tradições e as novas ideias, a procura dos valores eternos da humanidade. Arnaldo dos Santos serve-se do léxico local angolano misturando termos portugueses com kimbundo para dar mais autenticidade aos conflitos retratados no livro.
Neste seu último romance, o escritor angolano reflecte sobre o momento de ruptura na história do povo angolano independente, como foi o Acordo de Bicesse, entre o MPLA e a UNITA e as primeiras eleições partidárias, em que um grupo de jovens, sobreviventes de uma longa guerra, procura o modo de fazer face à incerteza que se instala nesse momento.
Nos primeiros tempos da independência de Angola e mesmo anteriormente, quando havia necessidade de uma afirmação local, a literatura angolana lutou pela acentuação regionalista, numa intenção política, restringindo o seu universalismo, mas consciente da adopção, pois tratava-se de erguer uma literatura onde não havia ainda país e a evolução foi para um maior retorno às tradições.
O Vento que Desorienta o Caçador é um livro que merece ser lido porque é autêntico, universal, consciente e particular.
Pensar e Falar Angola
Tripanossomíase Africana
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono e Angola Digital
TEXTO SECUNDÁRIO
Progressão e sintomas:
Após a picada infecciosa, o parasita multiplica-se localmente durante cerca de 3 dias, desenvolvendo-se por vezes uma induração ou inchaço edematoso, denominado de cancro tripanossómico, que desaparece após três semanas, em média. O inchaço não surge na grande maioria dos casos de infecção pelo T. gambiense e apenas em 50% dos casos de infecção com T. rodesiense.
O parasita dissemina-se durante 1-2 semanas (T. gambiense) ou 2-3 semanas (T. rodesiense) da picada pelo corpo do doente. O T. gambiense produz muito mais alta parasitemia que o T. rodesiense. Os sintomas são todos durante as fases de replicação ou parasitémia. Os parasitas multiplicam-se no sangue, a maioria com uma mesma glicoproteína de membrana. No entanto alguns poucos trocam a glicoproteína por outra de dentro do seu leque de 1000 genes para essas proteínas, num processo aleatório. Quando o sistema imunitário produz anticorpos especificos contra a glicoproteína dominante, a maioria dos parasitas é destruida, mas não os poucos que, por acaso já tinham trocado a glicoproteína que usam. Os sintomas cessam, mas os parasitas com a glicoproteína diferente não são afectados pelos anticorpos produzidos e multiplicam-se, gerando nova onda parasitémica e de sintomas. Então são produzidos novos anticorpos contra a nova glicoproteína dominante, que mais tarde são eficazes em destruir a maioria dos parasitas excepto aqueles poucos que já trocaram novamente a glicoproteína que usam, e assim por diante. O resultado são ondas de multiplicação e sintomas agudos que vão aumentando até originar sintomas do tipo crónico, após muitos danos. A grande quantidade de anticorpos produzidos leva à formação de complexos dessas proteínas, que activam o complemento e causam também directamente danos nos endotélios dos vasos e nos rins. Os danos nos vasos geram os edemas, e microenfartes no cérebro, enquanto a anemia é devida à destruição acidental pelo complemento dos eritrócitos.
Os sintomas iniciais e recorrentes são a febre, tremores, dores musculares e articulares, linfadenopatia (ganglios linfáticos aumentados), mal estar, perda de peso, anemia e trombocitopenia. Na infecção por T. rodesiense pode haver danos cardiacos com insuficiencia desse orgão. Há frequentemente hiperactividade na fase aguda.
Mais tarde surgem sintomas neurológicos e meningoencefalite com retardação mental. Na infecção por T. gambiense a invasão do cérebro é geralmente após seis meses de progressão, enquanto o T. rodesiense pode invadi-lo após algumas semanas apenas. Sintomas típicos deste processo são as convulsões epilépticas, sonolência e apatia progredindo para o coma. A morte segue-se entre seis meses a seis anos após a infecção para o T. gambiense, e quase sempre antes de seis meses para o T. rodesiense.
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico é geralmente pela detecção microscópica dos parasitas no sangue ou liquido cefalo-raquidiano. Também se utiliza a inoculação do sangue em animais de laboratório, se a parasitémia for baixa, ou a detecção do seu DNA pela PCR.
Na fase aguda, o tratamento com pentamidina é eficaz contra T. gambiense, e a suramina contra T. rodesiense. No entanto a resistência é crescente a estes fármacos. Na fase cerebral, já poderá haver danos irreversiveis. É necessário usar o tóxico melarsoprol, que mata sem ajuda do parasita 1-10% dos doentes, ou no caso do T. gambiense eflornitina.
Pensar e Falar Angola
Africano de Basquetebol Feminino
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sábado, 29 de setembro de 2007
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
OXALÁ CRESÇAM PITANGAS
Relato dramático
Em conferência de imprensa realizada em Luanda, no final da sua visita a Angola, a presidente do Grupo, Leila Zerrougui, de nacionalidade argelina, fez um relato dramático, a começar pela superlotação nas cadeias. Como exemplo ficou a Cadeia Central de Luanda que, com capacidade para seiscentos reclusos, alberga neste momento cerca de 3300 presos.Além das cadeias de Luanda, os peritos das Nações Unidas visitaram ainda as penitenciárias de Cabinda e a Cadeia Provincial da Lunda Norte, conhecida por «Condueji», tendo constatado situação idêntica. Na globalidade, a missão visitou dez estabelecimentos prisionais e conversou com os reclusos.Na Lunda Norte, a missão constatou que os 48 lugares disponíveis para dormitórios dos reclusos albergam actualmente um número três vezes superior e que alguns presos apresentam sinais evidentes de desnutrição, além da deficiente assistência médica.«Nestes três locais as condições são realmente muito penosas. São cadeias superlotadas. No Dundo observamos presos que sofrem de mal nutrição, as pessoas doentes não recebem tratamento, os prazos previstos para a prisão preventiva não são respeitados, não há o respeito das normas internacionais, nem mesmo das normas nacionais no que diz respeito aos procedimentos legais. O direito ao advogado, que é consagrado na Constituição, tão pouco é respeitado, pois o advogado só intervém no dia em que tem o lugar o processo».Leila Zerrougui afirmou que a maioria dos detidos são pessoas pobres que não têm condições de ter um advogado e necessitam de assistência jurídica, que entretanto não é eficiente.Segundo a presidente da missão, as celas da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) são as piores das que foram visitadas em Angola, sublinhado que tanto as condições de acomodação como os direitos dos reclusos são totalmente violados, além de aberrantes casos de maus-tratos e até mesmo de tortura. Acrescentou que a maioria dos detidos estabelecem paralelismo com a corrupção quase generalizada no país.«Também ouvimos vários testemunhos de maus-tratos, nós vimos pelo menos três casos de pessoas que mostraram sinais de maus-tratos e eu diria até de tortura. Ouvimos muitas pessoas também que disseram que estavam na prisão naquelas condições por serem pobres, ou seja a grande maioria dos detidos tem a percepção de que há um fenómeno de corrupção generalizada.Todos os que estão detidos pensam que a corrupção é a regra. Dizem que a polícia tem o poder de capturar as pessoas e mantê-las lá, e o juiz, no sistema actual, não intervém para apreciar, avaliar a legalidade ou não da detenção. Também há o problema dos advogados, as pessoas não podem receber o advogado quando estão presas».Leila Zerrougui fez saber que estas e outras questões farão parte de um relatório sobre a situação prisional em Angola, a ser apresentado ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
Pensar e Falar Angola
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
TÉ MACEDO
Foi reforço dos coros da Opera do Teatro Nacional S. Carlos e do coro Gulbenkian.
Seu belíssimo timbre e excelentes qualidades vocais têm-lhe valido cartas elogiosas de Mestres, Maestros e Jornalistas, sendo já considerada pela imprensa como a "voz Lírica de Angola, ou Angola na voz de um Anjo!)
Sob o signo de "Prima-Dona" ou "Primeira Dama" é também a primeira marimbeira profissional vinda de um meio urbano, facto inédito já que por questões de cultura e tradição, a marimba é um instrumento reservado aos homens.
Tem vindo a aperfeiçoar-se na arte do Hungu (berimbau) e Kissangi.
Esta versatilidade instrumental e vocal levaram-na à autoria do primeiro projecto Angolano Lírico de fusão, ou seja, Té Macedo pegou em temas do cancioneiro Angolano e deu-lhes uma roupagem erudita, organológicamente casando a orquestra sinfónica com instrumentos tradicionais e vocalmente imprimindo-lhe uma forte componente lírica, o projecto que veio amadurecendo desde 1997, foi agora gravado em Cuba com a Sinfónica Nacional, e contou com a participação do renomeado cantor / autor Pablo Milanés e as primeiras figuras da ópera cubana.
Como valores defende:
- A criação de um conservatório que desperte o gosto pela música nacional de raiz e a execução de instrumentos nacionais.
- Criação de uma fundação que descubra e promova novos valores no domínio das Artes.
- A urgente recolha, sistematização e formalização do cancioneiro Angolano.
Fonte: http://www.temacedo.com/
___"Muxima" - Té Macedo -
Pungo Andongo
Realmente a minha terra tem paisagens Lindas … não deixem o homem “tocar” pra não estragar
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Parque Nacional da Cangandala
http://www.cpires.com/angola_parques.html
Pensar e Falar Angola
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Girafa
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Mammalia |
Ordem: | Artiodactyla |
Superfamília: | Giraffoidea |
Família: | Giraffidae |
Género: | Giraffa |
Espécie: | G. camelopardalis |
O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação comum aos grandes mamíferos artiodátilos, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual consta uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo. São ungulados com número ímpar de dedos.
As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os okapis, formam a família Giraffidae. Actualmente estão listadas nove subespécies de girafa (ver em baixo), diferenciadas pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: Girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e Girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.
Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 40 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia a comer. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com 80 centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h. Elas vivem em manadas dispersas e são solitárias.
As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui particularidades como válvulas especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a abaixam. Ambos os sexos possuem dois ou quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pêlo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pêlo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos.
É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.
Sub-espécies
- Girafa-reticulada ou girafa-da-somália (G.c. reticulata) - manchas cor-de-fígado, reticuladas e separadas por linhas brancas muito nítidas; NE Quénia, Etiópia, Somália
- Girafa-angolana (G.c. angolensis) - Angola, Zâmbia
- G.c. antiquorum - Sudão
- Girafa-do-kilimanjaro ou girafa-masai (G.c. tippelskirchi) - manchas irregulares, em forma de folha de videira, cor-de-chocolate; Quénia, Tanzânia
- Girafa-núbia (G.c. camelopardalis) - manchas grandes, quadrangulares, cor-de-avelã, ausentes nas patas; E Sudão, NE Congo
- Girafa-de-rothschild (G.c. rothschildi) - manchas rectangulares castanho-escuras, de contornos mal definidos; Uganda, Quénia
- Girafa-sul-africana (G.c. giraffa) - África do Sul, Namíbia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique
- Girafa-da-rodésia (G.c. thornicrofti) - E Zâmbia
- G.c. peralta - Chade
Pensar e Falar Angola
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
FESTISUMBE
Artistas nacionais serão a principal atracção do Festisumbe/2007.
A VII edição do Festival Internacional da Música (FestiSumbe), a realizar-se de 28 a 29 deste mês, na província do Kwanza Sul, terá como principal atracção os músicos angolanos.
domingo, 23 de setembro de 2007
Olongo
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovinae
Género: Tragelaphus
Espécie: T. strepsiceros
Com um porte grande, seu peso pode variar de 190-135kg em machos e 120-215kg em femea. Os pelos do pescoço são curtos e escassos e possui uma crina no meio das costas. A variedade de coloração, em geral, vai do avermelhado ao pálido e suas narinas são cinza azulado e brancas.É encontrado geralmente em matas e em matagais, e necessita de um abrigo para se esconder. Pode ser activo tanto de dia como à noite. Sua audição é apurada e seu extremo estado de alerta, torna a aproximação difícil.Sua habilidade de saltar é maravilhosa, e se alimenta basicamente de pasto, verduras e ração.Esses animais, em ambiente natural, se dispersam durante a época das chuvas, quando seu alimento é abundante em grande áreas. Já no período da seca a concentração de indivíduos é em locais favoráveis, com ofertas de alimento.Os territórios das fêmeas sobrepõem-se, e durante o período reprodutivo (maio-agosto) as áreas de vários machos adultos solitários coincidem com as áreas de duas ou três fêmeas. Após o cio das fêmeas os machos se associam em grupos estáveis de “solteiros” de 2 a 10 indivíduos, e então, se separam com a chegada das chuvas.
sábado, 22 de setembro de 2007
PALUDISMO
A malária mata 2 milhões de pessoas por ano, uma taxa só comparável à da SIDA/AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano). Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Nomes
É importante apreciarmos o humor que fazem conosco e sabermos rir, e rir à gargalhada quando a listagem que se segue oscila entre, a expressão genuína de uma grande liberdade, despreconceituosa e plena de desprendimento, que só existe em países jovens, e a tentativa de registar fonemas desconhecidos à luz de uma lingua latina, e espartilhados pela mesma.
Liberdade de Jesus
Narigueta Perna Torta
Banha Cidália Calçada Descalça
Norlinda Rapa Buraco
Maria Ténia Viu Vultus
Etelvina Vaca Cabeça
Joaquim Cuecas
Luis Fortes Lopes Carago
Maria Teresa Rabo Bacalhau
MolhoAntónio
Agostinho Chouriço Junior
Maria Bem Grosso
Joaquim Bagina
Paulo Puns Dá
Maria Trombasia
Ignácio Bufa Bucelato
Maria Salva Um de Cada Vez
Pensar e Falar Angola
Salalé
E o aspecto é digno de fazer inveja as torres rendilhadas da Sagrada Família, catedral que estão ainda a construir em Barcelona, marco importante na obra de Gaudi.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Angola, descrita
11 DE NOVEMBRO EM GUERRA QUENTE - ALBERTO OLIVEIRA PINTO - LEMBRA-TE, ANGOLA Ep. 171
Pensar e Falar Angola
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Pensar e Falar Angola A RENÚNCIA IMPOSSÍVEL ( Agostinho Neto – 1949 - ) NEGAÇÃO Não creio em mim Não existo Não quero eu não quero ser Quero...
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ELOGIO FUNEBRE Elaborado pela família de JOÃO BAPTISTA DE CASTRO VIEIRA LOPES Como assumiu [i] em vida, JOÃO VIEIRA LOPES, vi...
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