As graves fissuras nos pilares do prédio 79 na zona da «Sagrada Família», em Luanda está a preocupar os seus moradores.
“É uma preocupação muito grande. O prédio tem muitas fissuras e, é muito perigoso para os moradores. Não sabemos aquém pedir socorro”, lamentou uma antiga moradora do edifício.
Segundo ainda os moradores, esteve a tempos uma equipa técnica do Governo da Província de Luanda para avaliar a situação. “Já recebemos aqui uns engenheiros que viram a situação do prédio, mas até agora não dizem mais nada”, frisou um outro morador.
Falando sobre o assunto, o director provincial das Obras Públicas de Luanda, Torres Bunga disse que os problemas são provocados pelos moradores que insistem em fazer alterações anárquicas no edifício.
“Os moradores fazem obras de reabilitação, partindo paredes, elementos que compõem o edifício”, realçou.
Existe no terraço de muitos edifícios, acrescentou o responsável, geradores, casas e outras componentes que não fazem parte dos edifícios.
Entretanto, a fiscalização do Governo provincial tem trabalhado com vista a impedir que os moradores dos edifícios da capital façam obras nos edifícios sem a devida autorização.
Recorde-se que os trabalhos de avaliação do estado de alguns prédios da capital, está a ser feito entre o Ministério das Obras Públicas e o Governo Provincial de Luanda.
1 comentário:
Paulo Dias Farmhouse (imobiliariamovel@outlok.com): Cordiais saudações.Caros compatriotas, muito se pode dizer a respeito do tema em epígrafe, desde as origens, as causas, as falhas das várias partes envolvidas, os momentos vividos no país em que as guerras perduraram por décadas, a demanda habitacional face as deslocações de refugiados e o aumento dos agregados familiares, etc, etc. Mas, na verdade, objectivamente e aproveitando eficazmente a bênção da paz que perdura no país, o desenvolvimento já alcançado e as potencialidades disponíveis, é urgente implementarem-se as devidas soluções, que ao abrigo e respeito das leis e dos direitos humanos possam suprimir o actual quadro que apresenta situações de perigos e desordem que dificulta a vida de todos. Solução é, efectivamente, construírem-se em cada província Urbanizações para receberem as famílias moradoras de casas construídas em Terraços, passando-se de imediato às suas demolições cuidadosas, ficando nessa altura proibido definitivamente e sem quaisquer tipos de excepções à ninguém que permaneçam ou voltem a surgir nessas áreas comuns quaisquer que sejam os tipos de construções, nem mesmo de arrecadações e sim que esses espaços permanecem completamente livres e desocupados. Mas, é preciso que a referida solução liberte também as demais áreas comuns dos prédios ocupadas para outros fins em detrimento dos moradores, como lojas nas entradas dos edifícios, nos antigos pátios infantis e de estacionamento automóvel dos prédios, bem como as caves, casas de máquinas dos elevadores, casas de banho comuns dos empregados dos apartamentos e de evacuação do lixo, etc, etc. Com relação aos bairros que surgiram desordenadamente, faz-se necessário proceder paulatinamente a sua urbanização, por forma a garantir arruamentos, instalação das redes técnicas sociais inerentes ao fornecimento de água potável, electricidade, iluminação pública, esgotos, Internet e patrulhamento policial, bem como a instalação de serviços de saúde,educação estudantil, desporto, cultura e mercados colectivos. Um governo que quer de facto soluções para os desafios que se apresentam deve contratar recursos humanos com as soluções e capacidades intelectuais de resolução. Bem haja e grato pela atenção.
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