segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Escritores Angolanos - Roderick Nehone

Roderick Nehone nasceu em Luanda a 26 de Março de 1965. É jurista e exerce actividade docente na Universidade Agostinho Neto.
Publicou os livros “Génese” (poesia, 1998), “Estórias dispersas de um Reino” (contos, 1996) e “O ano do Cão” (romance, 1998).
Com o livro de poesia “Génesis” venceu o Prémio Literário António Jacinto.
Os seus livros de ficção foram agraciados com o Prémio Sonangol de Literatura, em 1996 e 1997. Pertencendo ao que poderíamos designar por última fornada da Geração Literária de 80, é uma das mais fulgurantes revelações da ficção narrativa angolana, que vem assim engrossar o elenco de ficcionistas da geração em que figuram alguns autores com provas já dadas, tais como Cikakata Mbalundo, Jacinto de Lemos, Sousa Jamba e Mota Yekenha.
Como membro da União dos Escritores Angolanos, escritor exibe uma diversidade de recursos a que se associa especialmente o fôlego para a construção de mundos fantásticos.
Os contornos e as peripécias de algumas das vicissitudes da vida serão apresentados pelo escritor Roderick Nehone no seu mais recente livro de contos, intitulado “Uma bóia na tormenta”.
Com uma análise profunda ao quotidiano da sociedade angolana, o livro faz uma sátira envolvente e profunda, em torno da dinâmica da contemporaneidade e seu reflexo no “modus vivendi” dos nacionais.Composto por 103 páginas e trazendo o selo da União dos Escritores Angolanos (UEA), o livro faz um misto entre os problemas sociais de Angola e o mundo fantasioso, numa observação literária a que o autor já habituou a maioria dos seus leitores, segundo o próprio.
Num estilo de contar muito semelhante ao de “Estórias dispersas de um Reino” mostrará ainda aos leitores vários ângulos de análise do dia-a-dia, a partir da visão do autor, feita com equidade e cuidado na mensagem.
Apresentado pelo secretário-geral da UEA, Adriano Botelho de Vasconcelos, “Uma bóia na tormenta” são, de acordo com Roderick Nehone, os sonhos e aspirações, as alegrias e as tristezas da vida da maioria dos angolanos, que regularmente vivem decepções.

Pensar e Falar Angola

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