sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Campo de paz

Name: Campo De Paz
City/Country:Luanda/Angola
Status: Proposed/Approved
Use: Mixed Use (office, residential, shopping, academy/education)
Size: 1.200.000m2
Developer: OPCA (Portugal)
Architecture OPRCarlos Infantes, Daniel De Reparaz, Iranzu Santamaría, Janine Woitoschek, Samuel Martín, David Dominguez, Elisa Benítez, Nadine Pinkett, Rainer Grant
JSTCJosé Soalheiro, Teresa Castro, Alex Fernandes
Alberto Oliveira
João Carvalhais Parreira
Landscape PROAPJoao Nunes, Carlos Ribas, Nuno Jacinto





Pensar e Falar Angola

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Pensar e Falar Angola

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Do Desporto à Política


Akwá, capitão da selecção de Angola na histórica presença no Mundial de 2006, abandonou a carreira de jogador e está a adaptar-se a uma nova realidade. O antigo avançado, que representou clubes como o Benfica e o Alverca, passou a deputado da Assembleia Nacional de Angola.
Integrado na Sexta Comissão da Assembleia Nacional, Akwá pretende continuar a contribuir para o desenvolvimento do desporto no país. O ex-jogador foi recrutado pelo MPLA e a sua presença no Parlamento é vista com bons olhos pelos atletas angolanos.

Maisfutebol

Pensar e Falar Angola

Em Trânsito na Cozinha (3)


Fui até na Barra do Dande. Queria passar o Cacuaco, queria sentir Kifangondo, queria ir ver o mar do norte.
Essa cidade que lhe chamam de Luanda mas que Nãoanda é mesmo uma coisa que desconsegue acalmar um ser calmo que nem eu. Então vou fazer mais como. Fujo e procuro afagar o estômago com coisas que eu sei ele gosta. Assim desta vez fui até mais no norte. Passei os Cacussos que me desapeteceram pois me disseram eram de viveiro e por isso já não sabem bem mais a lodo como era desde antes. Continuei e fui na ponte nova e continuei mais ainda até que a estrada acabou.



Quiabos com Camarão(4 pessoas)





2 dentes de alho

camarão q.b

1 cebola grande

q.b. de óleo de palma

15 quiabos

q.b. sal

2 tomates

Preparação:Fazer um refogado com o tomate, a cebola, o alho e o óleo. Corte os quiabos às rodelas finas, descasque os camarões, junte ao refogado e deixar cozer em lume baixo.Podem tb fazer com camarão por descascar








Depois não digam que eu não ando calmo.



Pensar e Falar Angola

Engarrafamento até no mar


Quando tenho tempo gosto de ir 'navegando' nas 'auto-estradas' da Internet. Outras vezes me aparece aqui um mail com uma ou outra imagem, umas muito boas, outras tão ruins que vão directas para a reciclagem. Nas boas, quando o autor está identificado nenhum de nós retira esses créditos, quando tal não acontece e como não temos capacidade de adivinhação, a foto vai tal e qual chegou.
O mesmo acontece com os artigos retirados daqui, basta que se refiram ao Pensar e Falar Angola e tá tudo bem.
Isto vem aproposito do comentário do Sr. Afonso Loureiro em:
É de mau tom usar uma imagem de um blog sem sequer ter a dignidade de fazer referência à sua origem.

Esta imagem, apesar de estar publicada na Internet não deixa de estar sujeita a direitos de autor.

O artigo em que originalmente foi publicada está alojado no 
Aerograma, no artigo Acordo ortográfico.

Não me oponho a que a use, desde que mencione a sua origem.

Bastava que nos enviasse a mensagem a dizer que a imagem fora originalmente publicada no blog AEROGRAMA. Não precisamos de lições de moral nem de ética. Sério. Como o nome indica nós só queremos é Pensar e Falar Angola. Bem e mal, na nossa maneira de ver as coisas que é tão dispare que nem nos discutimos.
Pela minha parte, fiquei a conhecer mais um blog.
Acho que está na hora de pegar e pôr mãos à obra na criação de uma página com a listagem de todos os blogs que sejam de Angola, que falem de Angola, que tenham alguma coisa a haver com Angola.
Acho que está na hora de aligeirar o Pensar e Falar Angola de muitos dos seus gadgets de modo a que a sua abertura seja rápida em velocidades baixas da Internet.
Está na hora de mudar alguma coisa para continuar a ser igual a si mesmo.

Pensar e Falar Angola

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Luandino Vieira vence Prémio Nacional


O escritor Luandino Vieira venceu o Prémio Nacional de Cultura de Angola, em Literatura, no valor de 35.000 dólares, atribuído pelo Ministério da Cultura, que distinguiu também outros nomes nas áreas da música, artes plásticas, dança, cinema e ciências humanas e sociais.
Juntamente com o autor de "Luuanda" foram premiados o realizador da Televisão Pública de Angola Carlos Henriques (a título póstumo), na categoria de Cinema e Audiovisual, Paulo Flores e o grupo Elinga Teatro na música, o grupo Kamatemba (Humpata - Huila) na Dança, Carlos Manuel Lopes na Investigação em Ciências Humanas e Sociais e Francisco Van-Dunem, nas Artes Plásticas.
Um dos mais importantes escritores de língua portuguesa, Luandino Vieira foi o vencedor do Prémio Camões 2006, o maior galardão literário da língua portuguesa, que recusou «por motivos pessoais».
José Vieira Mateus da Graça de seu nome civil, literariamente Luandino Vieira, o escritor nasceu a 4 de Maio de 1935, em Vila Nova de Ourém, indo viver para Angola ainda criança. Actualmente, reside em Portugal.
Entre outros prémios literários, conquistou o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores (1965), com o polémico romance "Luuanda", o Prémio Sociedade Cultural de Angola (1961), o da Casa do Império dos Estudantes - Lisboa (1963) e o da Associação de Naturais de Angola (1963).
Da sua obra constam títulos como "Nosso Musseque", "A vida verdadeira de Domingos Xavier", "Nós, os do Makulusu", "Luuanda", "No antigamente, na vida", "Velhas estórias", "A cidade e a infância", "Vidas novas", "Lourentinho, Dona Antónia de Sousa Neto & Eu".
Com "De rios velhos e guerrilheiros - O livro dos rios", o escritor pôs fim em 2006 a um prolongado silêncio editorial.



Pensar e Falar Angola

me contaram e eu reconto



SABEDORIA MAPUNDEIRA ( Lubango-Angola)


Um suíço, procurando orientação sobre o caminho para a Tundavala, pára o seu carro ao lado de outro carro com dois mapundeiros dentro.

O suíço pergunta:

- 'Entschuldigung, koennen sie Deutsch sprechen ?'

Os dois mapundeiros ficaram mudos.

- 'Excusez-moi, parlez vous français ?'

Os dois continuaram a olhar para ele, impávidos e serenos.

- 'Prego signori, parlate italiano ?'

Nada, por parte dos mapundeiros.

- 'Hablan ustedes español ?'

Nenhuma resposta.

- 'Please, do you speak english ?'

Nada, por parte dos mapundeiros. Angustiado, o suíço desiste e vai-se embora. Um dos mapundeiros vira-se para o outro e diz:
- 'Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira ...'

- 'Mas pra quê, compadre ? Aquele idiota sabia cinco e adiantou-lhe alguma coisa ?'


Pensar e Falar Angola

CFBenguela - 2ª Parte


Pensar e Falar Angola

domingo, 26 de outubro de 2008

Galinhas de Angola - coleccção









Pensar e Falar Angola

Petro Campeão do Girabola

CAMPEÃO
O treinador português Bernardino Pedroto sagrou-se este domingo campeão de Angola pelo Petro de Luanda, ao vencer por 4-1 o Desportivo da Huíla, na capital angolana.

Desde 2001 que os petrolíferos não eram campeões, mas Pedroto conquistou o 14º campeonato para os tricolores de Luanda, o que aumenta a vantagem em termos de troféus para o 1ºde Agosto, com nove campeonatos. Mais, o técnico português soma o quarto título no seu currículo, depois de em 2002, 2003 e 2004 ter-se sagrado campeão com o ASA. É o treinador com mais títulos do Girabola.

À entrada para a penúltima jornada, o Petro de Luanda só necessitava de um ponto para conquistar o Girabola 2008, mas a equipa de Pedroto não só venceu o jogo da 25ª ronda, como viu o segundo classificado e grande rival 1º de Agosto perder. Os militares, orientados pelo também português Vítor Manuel, foram derrotados em Benguela, por 1-0, frente ao 1º de Maio.

Pedroto tinha sido também o último treinador português a vencer o Girabola, uma vez que os últimos campeonatos foram conquistados pelo angolano Mário Calado (Sagrada Esperança), pelo holandês Johannes Brouwer (1º de Agosto) e pelo brasileiro Carlos Mozer (Interclube).


Resultados da 25ª e penúltima jornada do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola2008, e respectiva classificação, após os jogos disputados hoje.
Petro de Luanda - Desportivo da Huíla 4 - 1
1 º de Maio de Benguela - 1º de Agosto 1-0
ASA - Sagrada Esperança 1-1
Santos FC - Interclube 2-2
FC Bravos - Benfica de Luanda 1-0
Recreativo do Libolo - Kabuscorp 1-3
Petro do Huambo - Benfica do Lubango 0-1

Classificação
1. Petro de Luanda 25 Jogos 55 pontos
2. 1º de Agosto 25/46
3. Recreativo Libolo 25/41
4. Santos FC 25/39
5. Benfica de Luanda 25/37
6. 1º de Maio 25/35
7. ASA 25/33
8. FC Bravos 25/29
9. Desp. Huila 25/28
10. Interclube 25/28
11. Kabuscorp 25/28
12. Sagrada Esperança 25/25
13. Benfica do Lubango 25/23
14. Petro do Huambo 25/23


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(37) - Ágora - CHOVE EM SANTIAGO - Luanda 12/09/08


"Eu não vejo porque nós temos de esperar e olhar um país tornar-se comunista, devido a irresponsabilidade de seu povo". Henry Kissinger, laureado com o Prémio Nobel da paz em 1973, dizia a justificar a “operação Condor”, nome da sinistra movimentação de conluio entre as ditaduras da América latina e os EUA governado por Nixon, e que levou à queda de Salvador Allende no Chile.Neste 11 de Setembro de 2008, comemoram-se trinta e cinco anos do golpe de Pinochet, e comemoram-se sete anos sobre um atentado que ainda hoje deixa no ar uma série de especulações, e daí aguardar por ulteriores dados, para provavelmente arriscar a ter uma opinião mais fundamentada.Porque em 11 de Setembro de 1973, o golpe foi instigado, preparado e prontamente reconhecido como inevitável pelos EUA, que eram o “eixo bom” contra o “eixo do mal” do tal “povo irresponsável”, foi este mesmo “eixo do bem”, vítima vinte e quase trinta anos depois, de um ataque soes do “eixo do mal”. Esta lógica é perturbante, quando alterada a geopolítica do mundo, o “eixo do bem”, é sempre o mesmo, e o “eixo do mal” todos os que estão em desacordo, ou que afrontem os desígnios e interesses dos que como E.Wilson dizia: “O que é bom para a General Motors é bom para os EUA”, por exemplo.Porque acho que se há 11 de Setembro que efectivamente me marca, é indiscutivelmente o de 1973, porque não foi apenas a tenacidade de um grande militante de causas que desapareceu, Salvador Allende, mas acima de tudo a traição a um povo inteiro, que se engajou num projecto colectivo de transformar o Chile numa democracia política e económica plena.Allende (1908-1973) era um médico, que perdeu as eleições em 1964, e que em 1970, foi o primeiro presidente marxista a ser eleito em toda a América, depois de ter tido um percurso político como ministro e deputado. A vitória da Frente de Unidade Popular é de 36%, e cedo começam os boicotes, tendentes a impedir que projectos de grandes reformas, como a agrária, e as nacionalizações de grandes grupos mineiros pertença de companhias estado-unidenses, pudessem ser levadas a cabo.A firmeza democrática de Salvador Allende, possibilitou que a imprensa, maioritariamente controlada pela direita afecta ao “internacionalismo monetário”, fizesse a sua campanha de desgaste, com a ajuda de uma igreja católica, que foi no golpe de Pinochet decapitada de alguns críticos, que embora não gostando de Allende, não conseguiram pactuar com o terror instalado. Quando a frase “ Chove em Santiago” (título de um filme de Helvio Soto de 1975) foi ouvida, todos sabiam que o golpe de estado que pairava no ar estava em desenvolvimento. No palácio de “La Moneda”, Allende e uns fiéis entrincheiraram-se, resistiram até onde foi possível (muito bem retratado num magnífico filme de Patrício Guzman, “ A Batalha do Chile”) e onde foram difundidas as suas ultimas palavras: "Trabalhadores de minha Pátria, tenho fé no Chile e seu destino. Superarão outros homens este momento cinzento e amargo em que a traição pretende impor-se. Saibam que, antes do que se pensa, de novo se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor. (...) E lhes digo que tenho a certeza de que a semente que entregamos à consciência digna de milhares e milhares de chilenos, não poderá ser ceifada definitivamente. [Eles] têm a força, poderão nos avassalar, mas não se detém os processos sociais nem com o crime nem com a força. A história é nossa e a fazem os povos.".Cumpriu-se este ano o centenário do nascimento de Salvador Allende, como se cumpre trinta e cinco do seu assassinato, curiosamente no mesmo dia em que com pompa e circunstancia se inaugurava em Nova Iorque o World Trade Center, que num outro 11 de Setembro (2001) haveria de colapsar, perante um atentado de contornos ainda pouco esclarecidos.Porque Angola foi lugar de acolhimento de muitos chilenos, que conseguiram fugir à bestialidade de Pinochet e seus algozes de confiança, é-me particularmente grato fazer esta referencia a “um homem a quem as alamedas da história estarão sempre abertas”, como bem diz o notável escritor chileno, também um refugiado, Luís Sepúlveda, que recomendo a leitura da sua excelente obra.Nesse Chile onde se assassinou a esmo, em 22 de Setembro de 1973, morre também Pablo Neruda, um poeta que não aguentou o sangramento da sua terra.Nunca esta frase de Brecht foi tão assertiva: “Quando o povo não serve, muda-se o povo”

Fernando Pereira

Pensar e Falar Angola

KERERE







Kerere é um dos nomes da popular galinha d’angola. esta ilustração é baseada numa lenda africana que explica a criação do terra. das águas iniciais a kerere começou a ciscar e a poeira que se acumulou deu origem à terra firme.
"Numa certa manhã, vinha de cabeça baixa e muito triste uma Kerere, lamentando-se «estou fraca, estou fraca, estou fraca!».Resolveu saciar a sede num riacho.
Lá deparou-se com uma linda mulher que se banhava e coquete como só ela sabia começou a pintar-se.
Kerere quando viu aquilo admirou-se: era Dandalunda, aquela que dá brilho às jóias e se banha e pinta antes mesmo de cuidar dos filhos...
Dandalunda quando percebeu a tristeza daquela ave perguntou-lhe:
- Porque é essa tristeza Kerere?
Kerere respondeu-lhe:
- Entre os meus pares eu sou a mais feia!
Naquela época Kerere era toda preta...
Dandalunda então pediu para Kerer se aproximar.
Ela pegou em osum e pintou o seu bico; depois com osum vermelho os brincos. Depois com waji tornou as penas azul escuro e com efum fez as pinturas brancas. E continuou a pintar Kerere. Esta ao ver a sua imagem no abebé de Dandalunda saiu correndo de tanta felicidade cantando "Kuéim, kuéim, kuéim".
Dandalunda que ainda não tinha terminado de pintar Kerere pediu a Kakulu, divindade dos gémeos para que corresse a trás de Kerere e a trouxesse de volta pois não tinha pintado o seu peito.Kerere lá voltou e pediu para que Dandalunda ao invés de pintar o peito lhe desse um colar.
Dandalunda fez-lhe a vontade e ofereceu-lhe um colar em forma de coroa que Kerere carrega até hoje... e entre os seus pares é a mais linda de todas...
Tempos depois Kerere voltou e tornou-se o primeiro ser que "tomou" obrigações por aquela que é capaz de modificar todos com a sua doce magia encantada.Kerere, o primeiro ser raspado, adornado e pintado por Dandalunda... e é por este motivo que quando um Kerer é sacrificado temos que tirar este colar em forma de coroa e coloca-lo em evidência!
Nota: Kerere é também conhecida por Konquem, "Tô" fraco, Etu ou Galinha de Angola."
Fonte: Sanzalangola

Pensar e Falar Angola

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Em Trânsito na Cozinha (2)


Fui até ao Miradouro da Lua. Queria mesmo estar assim numa de estar apenas comigo e me conhecer melhor. Falar-me e conseguir ouvir-me sem ter de pedir nos carros todos o favor de se engarrafarem para eu me ouvir. 
É, nos engarrafamentos da cidade a gente está sozinho assim como que rodeado de barulho que nem vê que tem gente. Mas eu hoje quero mesmo estar assim numa de conversar para os meus botões e lhes ver a casa se fica arrumada. Mas estar assim a ver o filme da vida, olhar o azul grande do mar, ver as estatuas da natureza, respirar o silêncio da calma abre o apetite e lá fui eu comer:


Kibeba

- 2 chocos grandes

- 1 cebola grande

- 2 tomates maduros

- 250/300grs de mandioca

- 2 batatas doces grandes

- 2/3 colheres de sopa de oleo de palma

- sal q.bjindungo q.b

-água q.b


Cozer os chocos já arranjados em água e sal. Guardar a agua da cozedura. Refogar o oleo de palma, a cebola picada e o tomate pelado e cortado em pedaços. Adicionar a batata doce cortada aos pedaçose tb a mandioca juntar a agua da cozedura dos chocos. Deixar cozer a mandioca e a batata, juntar os chocos cortados aos pedaços.

Condimentar com jindungo, retificar o sal.

Servir a Kibeba com funge de bombó, batata e a mandioca cozida em agua e sal, a acompanhar como se fosse pao.

* Se os chocos forem pequenos pode fazer tudo em cru sem refogar





Acendi um cigarro e voltei a olhar o mar, de olhos fechados e naveguei nos sonhos.


Pensar e Falar Angola

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Angola no seu melhor


Pensar e Falar Angola

Em Trânsito na Cozinha (1)


Hoje me apeteceu percorrer assim como que, sem mais nada para fazer, um bocado da Ilha. 
Ilha de letra grande porque a Ilha é a Ilha e não é aquele sítio que o caluanda tem para vir ouvir o cantar das kiandas. Ilha é Ilha, só como que assim numa independência verdadeira. A Ilha existe sem Luanda agora nos contrários é que eu não sei mais se seria possível.

Meti conversa e trocamos assuntos. Falámos das coisas e fiquei com fome e me deram, para calar os protestos do estômago:


Farinha de pau dos Pescadores

- 700 gr de peixe galo

-1 Cebola pequena

-2 Tomates

-1dl de óleo-de –Palma

-1 l de Calda de Peixe

-100 gr de Farinha de pau

-Sal e Gindungo


*Coze-se o Peixe em água com sal. Limpa-se o peixe das peles e das espinhas. Coa-se a água da cozedura e guarda-se. À parte faz-se um refogado com óleo de palma, a cebola picada e os tomates, sem peles nem sementes. Deixa-se cozer. Adiciona-se a calda do peixe, gindungo, sal e o peixe. Mistura-se a farinha de pau em chuva e ferve 2 minutos .

Serve-se muito Quente


Bebi uma cuca e me fui para outras paragens à espera que o apetetite voltasse


Pensar e Falar Angola