quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Feira Educar-Angola

O director geral do Instituto Angolano da Propriedade Industrial (IAPI), Barros Licença, mostrou-se hoje (quinta-feira), em Luanda, surpreendido com a primeira feira de mostra do sistema educativo do país designada “Educa-Angola”.

“É uma a montra daquilo que Angola está a produzir em termos de educação e preparação de aptidões que agora e no futuro serão capazes de realizar e interpretar conhecimentos”, salientou

Em entrevista à Angop, o responsável disse que a feira não só prova a capacidade de realização dos angolanos, como também revela as inovações  tecnológicas existentes. “Tal facto concede o valor acrescentado à industria”.

Salientou ainda que a positividade da “Educa-Angola” despertou no IAPI um interesse, obrigando a procurar perceber e conhecer as potencialidades actuais do país.

“No instituto existem 27 mil processo, dos quais mil e 500 dizem respeito a patentes, um quadro que temos de inverter, porquanto o número de patentes deve ser superior as marcas”, disse, acrescentado que esta evidencia mostra que a Angola ainda é importador de produtos e serviços.

“Oitenta por cento das marcas e patentes são consignatários de estrangeiros”, salientou, argumentando que o quadro de importação só irá alterar se existir maior divulgação das potencialidades nacionais.         

“É importantes que os jovens saibam que para além do que aprendem na escola é possível, através da pesquisa, aceder a base de dados com toda a discrição das soluções tecnológicas existentes, desde que estejam no domínio público”, salientou.

A primeira  feira de amostra do sistema educativo conta com a participação da África do Sul, Brasil E Portugal, e mais de 125 expositores directos.

Durante a realização da feira (4 a 6 do corrente) serão abordados temas como a “A rede de parceiros e alfabetização”, “Gestão da qualidade de água”,  “A participação dos sujeitos do processo do ensino e aprendizagem no resgate dos valores morais e cívicos” e “As novas tecnologias no processo de inclusão de alunos com deficiência visual”.



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