sábado, 20 de novembro de 2010

FABRICA DE ENGARRAFAMENTO DE AGUAS MINERAIS LEVISSIMAS

Hoje me apetece opinar. Pensei e repensei e descobri que não posso falar da crise económica mundial porque não entendo nada dessas coisas de especulação e tira daqui e põe ali e não aparece lá porque passou dali num tempo fraccionado. Coisas de economista. Mas eu dizia que me apetecia opinar. Rebusquei e não me sai da cabeça a crise. Mas vou opinar do que nada sei? 
Porém, inspirado nas palavras do meu amigo Valdemar Ribeiro, em que ele diz que o pessimista vê dificuldades em todas as oportunidades e o positivista vê oportunidades em todas as dificuldades parti como um guerreiro samurai, palavras também dele, e procurei um assunto e calhou parar os olhos naquilo que nasce na terra em que nasci. Uma fábrica de engarrafamento de águas minerais levíssimas que só lá é que existem. Não é por ser a minha terra. Só porque é verdade e a história assim me diz. 
Indiferente, maneira de dizer, a toda a conjuntura mundial, lá vai crescendo, se calhar contra muros, precipícios, que naquela terra abundam os naturais e os outros, no Lubango um grupo empresarial lançou mãos à obra e lá estão construindo uma fábrica, não regional, mas sim com capacidade para abastecer toda Angola assim como a SADC.
Vamos em frente, rapazes e raparigas, que a gente do planalto é rija, mesmo quando dão um salto aos mares do pica-pica do Namibe.
Afinal de contas, tudo isto porque hoje é o dia, instituído pelas Nações Unidas, da Industrialização de África. O continente saqueado durante séculos e devastado por permanentes conflitos, onde impera a fome, a doença prolifera num facilitar de meias culpas. Enfim, onde a tristeza humana é a coisa mais frequente.
Assim, ver uma obra a nascer, desta grandeza, me alegra e me obriga a falar do que nada percebo.



La sed de África no es de un día










Pensar e Falar Angola

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