terça-feira, 4 de agosto de 2009

Hoje me apetece e volto a falar

Muitas vezes dou comigo a pensar se vale a pena andar pela 'blogoesfera', lendo, escrevendo, 'lutando' argumentos, repisando ideias, recalcando conceitos, divulgando temas, trabalhos, livros, etc. Tantas vezes que se calhar estou a ser repetitivo, se calhar isto não interessa a ninguém, pouco se estão importando que se fale da comida, da fauna, da flora, do estado de alma. Conceito e preconceito de mão dada e os dias vão sendo iguais sendo que uns são mais iguais que outros.

São 10%! É por cima da mesa! É por baixo da mes! é às claras, escuras e ao lusco fusco. Mas afinal de contas é lá, é aqui e é acolá. Mas WR só tem olhos para um lado. Deve ser por ser estrábica e um olho vesco anula o outro. Mas na verdade abri, seguindo o TWITTER, este link http://www.ondalivre.fm/ é de Mogadouro uma das mulheres que, alegadamente, enganou cidadãos portugueses, acima de tudo do norte do país com a promessa de falsos empregos. Aliciados por ordenados milionários em Angola, no ramo da construção civil, cerca de três mil pessoas foram burladas em quantias que rondam os 500 euros.

Um valor que as alegadas burlonas diziam ser para efectuar um seguro e também os exames médicos necessários antes da partida com destino sobretudo a Angola, mas onde também estavam referenciados países como a Bélgica e a Suissa.

As primeiras queixas surgiram há um ano contra uma suposta “engenheira de Mogadouro” e outra mulher que a acompanhava nas trapaças, altura também em que começou a funcionar na rua de Santa Catarina, no Porto, a firma “Moredo Prestige”.

Em toda esta história, a “engenheira” é conhecida por “empresária” e a amiga por “solicitadora”, sobre esta última recai também a suspeita de se fazer passar por médica para a realização dos ditos exames necessários.

As mulheres foram detidas no sábado pela Polícia Judiciária, presentes a tribunal, acabando por sair em liberdade, com apresentações periódicas às autoridades, bem como obrigadas ao pagamento de uma caução.

A juntar à burla dos empregos há ainda as burlas na área da decoração. Ao que parece, a suposta “engenheira” comprava peças em lojas de decoração, mentia dizendo que o dinheiro que tinha na conta na Suissa estava bloqueado e que mais tarde pagaria, voltando a revender as peças, ficando com o dinheiro e nunca pagando aos vendedores.

Afinal de contas é assim que está o Mundo.
Vamos fazer mais como então?

Alguns comerciantes do Porto chegaram mesmo a dizer que a
“engenheira de Mogadouro era boa falante e metia as pessoas no coração”.




Pensar e Falar Angola

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