segunda-feira, 17 de agosto de 2009

quando me apetece falar, eu falo

5 ou 6 da manhã e já está a cidade de Luanda apinhada de carros, parece é liquido de uma garrafa larga a querer sair no gargalo estreitado duma tampa ainda pouco furada. O azul e branco da Hiace presas por arames, atilhos e outros barbantes, é a cor predominante. Parece agora vão ter, vão acho é o tempo futuro dum verbo que há de vir, concorrência dos machimbombos governamentais de made in China. Mas se os candongueiros, verdadeiros e populares meios de circulação, fazem um protesto de paragem, se nota logo a ausência de trabalhadores na cidade. No tempo colonial, acho, todos passavam na Mutamba, hoje todos os azuis e brancos dos candongueiros têm os seus outros muitos portos que eu recordo alguns nomes como os Congoleses, Maianga, Rocha Pinto, Cacuaco e outros que me não vêm à memória, gritados na porta aberta pelo cobrador.
Mas o novo código de estrada veio estragar o negócio ou aumentar a gasosa?

Pensar e Falar Angola

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